Canapé de Salmão com Creme de Endro e Picles de Limão

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As festas ao estilo potluck são muito comuns aqui. Os convidados colaboram trazendo comida e bebidas. Os motivos são variados, desde comemoração de aniversários até reuniões de trabalho. Sempre que possível, faço algo fresquinho.

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Essa receita é prática e muito elogiada. Para facilitar, preparo o picles de limão com antecedência. No dia, levo tudo já pronto e monto lá. Quando há uma cozinha no local, asso a batatinha na hora. É bem rápido. Se uso iogurte, só misturo ao resto dos ingredientes do creme na hora de servir.

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Em vez de caviar, prefiro usar tobiko, as ovas de peixe-voador dos sushis. O picles de limão é um elemento imprescindível. Não pode faltar.

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E para variar, ovos de codorna ficam muito bonitinhos.

Canapé de Salmão com Creme de Endro e Picles de Limão


2 limões sicilianos
1/2 xícara (chá) de água
4 colheres chá de sal granulado (
usei o comum)
1/4 xícara (chá) de suco de limão
1/4 xícara (chá) de azeite de oliva extra-virgem

1/2 xícara (chá) de crème fraiche, sour cream ou iogurte escorrido (usei o grego)
1 colher (chá) cheia de endro fresco picado
1 colher (chá) cheia de coentro fresco picado

1 1/2 colher (chá) de sementes de cominho
Batatinhas pequenas cortadas ao meio
Lâminas de salmão defumado

Remova a casca dos limões, tomando cuidado para não retirar a pele branca, somente a amarela. Leve ao fogo com 1/2 xícara (chá) de água e 4 colheres (chá) de sal e deixe ferver em fogo médio alto até que o sal dissolva. Reduza o fogo e deixe cozinhar até que reste somente 2 colheres de sopa de líquido (aproximadamente 10 min.). Coloque tudo num frasco ou vasilhame de vidro, acrescente o suco de limão e azeite de oliva. Deixe refrigerar no mínimo 1 dia e no máximo 1 semana.

Antes de usar, pique as casquinhas e misture 1 colher de sopa delas (mais ou menos conforme o gosto) ao creme, endro e coentro. Refrigere por no mínimo duas horas e no máximo oito.

Forre uma assadeira com papel alumínio. Pincele com azeite de oliva. Depois, pincele as metades de batatas com uma mistura de azeite de oliva, sementes de cominho, sal e pimenta-do-reino. Não precisa muito, só um pouquinho. Arrume as batatinhas na assadeira (eu prefiro colocá-las para cima, mas a receita diz para emborcar). Asse em forno preaquecido (220º), por aproximadamente 12 min. ou até que dourem. Cuidado para não assar demais. Retire do forno e deixe que esfriem um pouco.

Na hora de servir, coloque um pouco de creme, uma tirinha de salmão e o tobiko em cada batatinha. Decore com raminhos de endro e sirva imediatamente.
Fonte: Bon Apéttit

Bolo de Maçã com Pimenta

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Morar longe de casa é viver sentindo falta da família. É acordar lembrando, dormir pensando e mesmo falando ao telefone quase todos os dias, o coração não se satisfaz. Anny, do Blog Linha, mora em Salvador e assim é a vida... Eu aqui morrendo de saudades do meu povo e ela envolvida na magia soteropolitana.

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Depois da geléia de maçã apimentada, ela agora anda às voltas com um bolo de pimenta. Trocamos algumas idéias sobre o assunto e fui buscar a receita no fundo do baú...

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A pimenta que usei foi a chipotle, mas qualquer outra servirá. Algumas marcas de chili em pó (chili powder), utilizadas na cozinha mexicana, contém outros condimentos e não são apropriadas. A quantidade pode ser ajustada. Em lugar do molho caramelado da receita original, preferimos geléia de maçã. Da próxima vez, experimentarei a geléia de Anny.


Bolo de Maçã com Pimenta

3 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 colheres (chá) de canela em pó
1 ½ colher (chá) de noz-moscada
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de fermento para bolo
1 ½ colher (chá) de pimenta vermelha em pó
1 colher (chá) de gengibre ralado ou em pó
1/2 colher (chá) de pimenta-branca em pó
1/4 colher (chá) de sal (não usei)
1/8 colher (chá) de cravo-da-índia em pó
1 ½ xícara (chá) de óleo (usei menos)
1 ¾ xícara (chá) de açúcar (também reduzi)
3 ovos
1 colher (sopa) de extrato de baunilha
3 maçãs descascadas e cortadas em cubos (aproximadamente 3 xícaras)
1 xícara (chá) de pecãs ou nozes picadas (não usei)

Preaqueça o forno a 180 graus. Misture os 10 primeiros ingredientes (da farinha de trigo ao cravo) e reserve.

Com a batedeira em velocidade média, bata o açúcar com o óleo até formar um creme. Acrescente um ovo de cada vez, misturando bem após cada adição. Junte a baunilha e a mistura de farinha reservada aos poucos. Se a massa ficar muito espessa, coloque um pouquinho de leite para umedecer levemente. Junte o restante dos ingredientes e coloque em forma untada e polvilhada. Asse por aproximadamente 1h e 15 min, ou até que o palito saia limpo. Deixe esfriar por 10 min antes de desenformar.
Adaptação do Group Recipes

Panir

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Quando pequena, costumava passar férias com meus avós e adorava observar vovó na cozinha. Lembro com saudades do doce de leite que ela fazia, acrescentando gotas de limão para talhar o leite fresco. Depois de horas e horas no fogo, o soro evaporava e o doce douradinho estava pronto. Fazer panir é tão simples quanto preparar doce de leite caseiro.

Primeiro, o leite deve ser aquecido em fogo médio. Os tipos desnatado ou semi-desnatado produzem um panir menos cremoso, mas servem.

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Quando começar a ferver, é só adicionar algumas gotas de suco de limão ou vinagre branco, mexer e esperar o leite talhar. O soro separa, fica amarelado e meio transparente. Às vezes, é preciso adicionar mais um pouquinho de limão ou vinagre. Tudo depende do leite e da quantidade utilizada.

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Em seguida, despejamos tudo num escorredor forrado com um paninho de algodão bem fininho, tipo aquelas fraldinhas de bebê que ninguém usa mais. Formamos uma trouxinha e deixamos escorrer.

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Depois de escoar bem, a trouxinha deve ser comprimida em um aro ou molde vazado para formatar. Eu usei parte de um vasilhame descartável, cobri com filme plástico, coloquei um peso em cima para comprimir e refrigerei. Após algum tempo, inverti e retornei ao molde para que ficasse uniforme.

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Cada litro de leite rende de 90 a 100 gramas de panir e o soro pode ser aproveitado na preparação de outros alimentos. É fácil assim, não tem mistério.

Prasada

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Sábado, fomos visitar o Templo de Shiva e Vishnu na cidade de Livermore. O dia estava lindo e o céu todo azul, sem núvens.

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Os sapatos ficam do lado de fora, distantes do templo e, antes de entrar, todos lavam os pés.

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Fotografias somente na área externa.

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Arroz com dal e verduras, arroz com iogurte

Segundo Ramu, o amigo indiano que nos acompanhou, os devotos costumam ofertar alimentos a Shiva e Vishnu e, em retribuição, o templo distribui "prasada" (pronuncia-se prassada), dádiva abençoada ou comida sagrada.

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Dada experimentou os doces também.

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Achei interessante que há um local especial para a benção de carros recém-adquiridos. Lembrei de casa...

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Na saída, Dada não resistiu ao laddu, um doce feito com farinha de grão-de-bico e ghee (manteiga clarificada). Por último, todos lavam os pés outra vez e voltam para casa contentes.

Ovos de Gelatina

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Eu já tinha algo em mente quando nos incumbiram da sobremesa para a Festa da Primavera. Na escola de "pisquilinha", a comemoração da Páscoa é assim chamada para dissociá-la da conotação religiosa.

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Minha mãe tirou a idéia dos ovos de gelatina de um recorte antigo da revista Cláudia. Todas as crianças adoram e para os adultos, ovos de manjar branco com calda de ameixas. Ficam muito legais.

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As forminhas são mais práticas que as casquinhas e aqui vêm de graça na compra da gelatina. Só que quando éramos pequenos, achávamos o máximo descascar os ovos depois de prontos. Lembro que naquela época, o difícil mesmo era esperar que endurecessem, pois pareciam levar uma eternidade.

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Encontramos uma nova receita, mas ainda estamos brincando com as cores... Feliz Páscoa!!!

Ovos de Gelatina (segundo o recorte da revista Cláudia)

1 caixa de gelatina em pó com sabor
1 envelope de gelatina em pó branca, sem sabor
1 xícara (chá) de água fervente
1 xícara (chá) de água gelada

Em uma tigela, amoleça a gelatina branca de acordo com as instruções do envelope. Não adicione mais líquido, só amoleça. Acrescente a outra gelatina e sobre ela despeje a água fervente. Misture até dissolver completamente. Encha as casquinhas limpas, esterelizadas e completamente secas. Refrigere até endurecer completamente.

OBS: A J-ello, marca usada aqui nos EUA, é bem consistente e, nesse caso, não há necessidade de acrescentar a gelatina sem sabor. É só reduzir um pouco a água da preparação, conforme receita do site.

Saag/Palak Panir

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Panir é o queijo indiano de fabricação caseira. É basicamente uma ricota firme. Saag panir e palak panir se parecem, são pratos originários do norte da Índia e combinam cubos dourados de panir em molho de espinafre e especiarias. O saag tende a ser mais cremoso e inclui outras folhas, como as de mostarda. Apesar de aveludada, a consistência do palak panir é geralmente mais polpuda, contudo, já vi desde as folhas inteiras até um molho mais cremoso e lisinho. Creio que tudo depende da região, do restaurante ou da pessoa que prepara.

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Eu ando procurando uma versão diferente das que já experimentei e que tenha o fator "WOW", como dizem por aqui. Como ainda não encontrei, mesclei essas duas e fiz algumas adaptações. O resultado agradou, mas ainda não é aquele que tenho em mente.

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Como não tive tempo de preparar o panir, recorri ao orgânico do mercado. Segundo meus amigos, os indianos não costumavam consumir outros tipos de queijos, muito menos os processados, mas com a globalização e ocidentalização na Índia, muitos hábitos novos estão sendo introduzidos.

Saag /Palak Panir

3 maços grandes de espinafre picados
1 1/2 xícara (chá) de panir
1/2 colher (chá) de sementes de mostarda preta
1 cebola picada
Folhas de curry
1 tomate passado no processador e coado
2 dentes de alho amassados e picados
1 colher (chá) de gengibre ralado
1 colher (chá) de sementes de coentro em pó
1 colher (chá) de cominho em pó
1 colher (chá) de pimenta vermelha em pó (chili) (
ou a gosto)
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma)
1 colher (café) de garam masala (
mais se preferir)
1/4 xícara (chá) de leite (
usei desnatado)
3 colheres (sopa) de iogurte natural (
usei desnatado) ou creme de leite
Sal a gosto

Aqueça o óleo e coloque as sementes de mostarda. Quando pipocarem, acrescente as folhas de curry e a cebola picada. Deixe dourar. Acrescente o alho e mexa bem. Coloque o gengibre e depois de mexer por alguns segundos, agregue as especiarias. Junte o purê de tomate e o sal. Deixe secar bem até formar uma pasta. Por último, coloque o espinafre e o leite, mexa, cubra e deixe cozinhar por uns 5 min. Desligue o fogo. Deixe esfriar um pouco e acrescente o iogurte, mexendo bem. Reserve.

Unte uma frigideira anti-aderente (eu uso o spray de óleo) e doure os cubos de panir. Junte ao curry reservado e sirva com arroz, naan ou chapatis.

Festival Irlandês

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Esse fim-se-semana, fomos ao Festival Irlandês na cidade de Dublin, aqui na Califórnia. O evento comemora o Dia de São Patrício (17 de março). A comunidade de descendentes irlandeses por aqui é grande e há muita festança. Tradicionalmente, nesse dia, as pessoas vestem as cores da bandeira da Irlanda, em especial o verde, e bebem muita cerveja.

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Com o frio já indo embora, qualquer oportunidade para sair de casa, comer e ver "pisquilinha" se divertindo é um bom programa para nós...

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No entanto, tentamos conciliar duas tendências: a natureza quieta de Dada, chegado ao silêncio, calma e meditação, e a alma baiana e carnavalesca de Mama, que adora as aglomerações, o murmurinho e um agito.

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A praça da alimentação sempre fica lotada. Havia comida de todo tipo e filas enormes. Pisquilinha se encantou com o cachorro quente gigantesco de salsicha polonesa, mas não comeu nem a metade.

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Kalan de Couve-Rábano

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Às vezes me perguntam se não nos cansamos de comida apimentada. Para nós, que crescemos e nos criamos comendo pimenta, é como um vício gostoso. Quem não está acostumado, tem que começar devagar, aos pouquinhos, e naturalmente vai-se querendo mais e mais e mais.

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Kalan é um curry de verduras em molho de iogurte e coco, geralmente servido com arroz branco. Couve-rábano é como o cruzamento de nabo com chuchu. Eu adoro.

Kalan de Couve-Rábano

1a. Etapa

1 couve-rábano cortado em cubos
1/4 colher (chá) de pimenta-do-reino em pó
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma)
Sal a gosto

Leve ao fogo com 1 xícara (chá) de água e cozinhe descoberto até amaciar e o líquido quase evaporar. Se necessário acrescente mais água e deixe secar de novo.

2a. Etapa

1/2 xícara de coco fresco ralado
Pimenta malagueta a gosto (
pode até omitir se preferir, mas fica melhor com)
1/2 colher (chá) de cominho em pó

Passe no processador ou liquidificador com um pouquinho de água (em mantenho um copo extra apenas para passar temperos) até formar uma mistura homogênea. Reserve.

3a. Etapa
1 xícara de iogurte natural
1/2 colher (sopa) de óleo
1/2 colher (chá) de sementes de mostarda preta
1/4 colher (chá) de sementes de fenogrego
1 pimenta vermelha seca (
opcional)
Folhas de curry a gosto

Quando a couve estiver cozida, reduza bem o fogo e acrescente o iogurte. Mexa com cuidado, procurando não esmagar os pedaços de couve. Adicione a mistura da segunda etapa e deixe aquecer sem ferver. Desligue o fogo e reserve.

Em fogo médio, aqueça o óleo, coloque as sementes de mostarda para pipocarem e em seguida, coloque rapidamente as folhas de curry, as sementes de fenogrego e pimenta vermelha seca. Misture à couve reservada e deixe descansar por 30 minutos antes de servir.

Pulao Rápido

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Esse pulao simples fica ainda melhor acompanhado de raita. É ótimo para dias de pressa pois fica pronto num piscar de olhos. Enquanto o arroz cozinha, dá para preparar o restante dos ingredientes. As verduras que usei são as mais comuns, mas tudo vale. Só as ervilhas, que não são muito do agrado de Dada, ficam de fora.

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Pulao Rápido

3 xícaras (chá) de arroz Basmati cozido
1 xícara (chá) de cenouras em tirinhas ou picadas
1 xícara (chá) de vagens picadas ou em tirinhas
1 xícaras (chá) de ervilhas frescas ou congeladas (
não coloquei)
1 pimentão amarelo picado (
minha adição)
1 pimenta malagueta picada (
minha adição)
Folhas de curry ou de louro (
minha adição)
1/2 colher (chá) de sementes de mostarda preta
1 colher (sopa de óleo (
usei azeite de oliva)
5 cravos-da-índia
2 paus de canela
2 bagas de cardamomo
1 colher (chá) de pimenta-do-reino em grãos
Sal a gosto

Aqueça o óleo e coloque as sementes de mostarda. Depois que pipocarem junte as folhas de curry e as especiarias inteiras (canela, cravo, cardamomo). Mexa rapidamente e adicione a pimenta malagueta. Agregue as verduras e água quente o suficiente (observando-se a quantidade de verduras e a preferência quanto à consistência delas). Ajuste o sal. Deixe cozinhar até a quantidade de líquido utilizada evaporar. Quando estiver quase seco, mas ainda com um pouquinho de caldo para envolver o arroz, reduza o fogo, acrescente o arroz cozido, misture com cuidado e sirva imediatamente.
Fonte: The Singing Chef

Pão Doce com Canela

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Hoje foi o início do horário de verão aqui. Embora a rotina não mude muito, eu demoro a acostumar e fico completamente atrapalhada nas primeiras semanas. Esse pão macio (que até se desmancha na hora de cortar) é um dos favoritos no café-da-manhã aqui em casa.

Costumo prepará-lo quando tenho visitas e todos adoram. Dada sempre prefere mais docinho e por isso, aumento as quantidades de açúçar e canela no recheio. Vale o critério de cada pessoa.

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Ultimamente, pela praticidade, venho sovando a massa na máquina de pão, mas antes de adquirí-la, fazia manualmente com os mesmos resultados. A mistura para pincelar, conforme estipulada na receita, rende muito e acho desnecessário usar o ovo inteiro.


Pão Doce com Canela

2 colheres (sopa) de manteiga sem sal (usei azeite de oliva)
1/3 xícara (chá) de leite morno
1/4 xícara (chá) de água morna
1 pacotinho de fermento para pão (2 1/2 colheres de chá aproximadamente)
3 colheres (sopa) de açúcar granulado (mais para o recheio)
2 ovos (1 para a massa e outro para pincelar)
2 1/4 xícara (chá) de farinha de trigo (uso sempre a especial para pães)
1/2 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de canela em pó (eu acrescento mais)


Misturei o fermento, a água morna, um pouquinho do açúcar e deixei descansar por 5 minutos até fermentar.

Coloquei os ingredientes na panificadora. Primeiro o leite, o azeite de oliva, o ovo ligeiramente batido, o fermento reservado. Em seguida, adicionei 1 colher (sopa) o açúcar, a farinha e o sal. Programei a função apropriada para o preparo e descanso da massa.

Antes do ciclo terminar, preaqueci o forno, 200 C, untei uma forma de bolo inglês, preparei o recheio misturando o restante do açúcar e canela.

A consistência da massa estava boa. Coloquei em superfície untada com óleo e abri com um rolo untado, formando um retângulo. Pincelei com um pouquinho de azeite doce (manteiga para quem usá-la), só para ajudar a fixar o recheio. Enrolei bem apertadinho como se fosse um rocambole e coloquei na forma com a extremidade para baixo. Deixei crescer coberto, em lugar fechado, até dobrar de volume (cerca de 45 min). Pincelei cuidadosamente com ovo batido e leite. Levei ao forno (180 C) até dourar, no meu forno 25 min. Retirei do forno, deixei descansar por 10 min antes de desenformar. Só cortei depois de quase frio.

Talharim Verde

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Tempo, tempo, tempo. Eu tenho a impressão que se o dia tivesse trinta horas ainda seria pouco.

Essa é a massa que usei com o atum e azeitonas. Antigamente, eu usava espinafre, conforme as seguintes receitas, mas o sabor deixava a desejar. Depois que encontrei essa idéia, ficamos mais safisfeitos. A cor da massa varia conforme a quantidade de ervas utilizada e às vezes, para variar, uso apenas uma delas.

Talharim Verde

1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
2 ovos
1/2 xícara de manjericão fresco
2 colheres (sopa) de coentro fresco (só as folhas)
1 colher (sopa) de azeite de oliva

Passe todos os ingredientes no processador até formar uma bola. Coloque em superfície polvilhada e,
se necessário, ajuste a consistência da massa com um pouco mais de farinha. Coloque numa tigela e cubra com um pano úmido. Deixe descansar por 15 min.

Divida a massa, passe no cilindro até a espessura desejada e forme as tiras. Depois de prontas, passe pelo cortador. Pendure o talharim e deixe estiradinho até a hora de usar ou forme montinhos e cubra com pano úmido, se planeja demorar. Cozinhe em bastante água e sal até ficar al dente. Não deixe cozinhar demais.

Adaptado de Southwestern Vegetarian