Omeletinhos de Salmão Defumado

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O grupo de pais organizou um café-da-manhã na escola para comemorar o aniversário de Miss Michelle, a professora de "Pisqüilinha". Haveria coffeecakes, donuts, bagels, muffins, etc. Eu queria levar algo distinto, prático e fácil de transportar, que fosse condizente com a refeição e harmonizasse com os outros ítens. Nada melhor que omeletinhos.

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Como não tinha todos os ingredientes à mão, me inspirei nessa outra receita. Ficaram legais e todos elogiaram. Da próxima vez, acho que deixarei dourarem menos.

Omeletinhos de Salmão Defumado

6 ovos (usei 2 ovos inteiros, 4 claras)
1/2 xícara (chá) de queijo cheddar ralado grosso (usei muçarela)
1/2 cebola picada
3 colheres (sopa) de pimentão vermelho picado
1 pimentinha verde picada
1/4 colher (chá) de tomilho picado
2 colheres (sopa) de cebolinha verde picada
1/2 colher (chá) de endro fresco picado
1 xícara (chá) de salmão defumado picado
Sal e pimenta-do-reino

Preaqueça o forno a 180°. Misture todos os ingredientes e coloque em forminhas para mini muffins untadas. Asse por 25 a 35 min. ou até ficarem firmes e douradinhos.

Bolo Farofa de Mirtilos

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Esse bolo me lembra o pão farofa das padarias de Salvador, meu favorito na minha infância. É meio crocante, amanteigado e docinho, sem ser enjoativo. Perfeito para acompanhar uma boa xícara de café, acho que por isso o chamam de "coffeecake".

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Dividi a massa e fiz dois bolos mais finos. Eliminei o sal da cobertura na receita original, reduzi o açúcar e usei sour cream light. Esse ingrediente já foi assunto no Chucrute e lá, há sugestões de como prepará-lo. Eu já substituí por iogurte grego escorrido com bons resultados.

Bolo Farofa de Mirtilos

2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de fermento químico
1/4 colher (chá) de sal
10 colheres (sopa) de manteiga sem sal, em temperatura ambiente
1 xícara (chá) de açúcar granulado
3 ovos grandes
1 colher (chá) de extrato de baunilha
1 1/4 xícara (chá) de sour cream ou iogurte grego espesso, escorrido
3 xícaras (chá) de mirtilos

Farofa
1 1/2 colher (chá) de canela em pó
1/2 xícara (chá) de açúcar mascavo claro
1 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo
12 colheres (sopa) de manteiga sem sal, em temperatura ambiente

Preaqueça o forno a 180º. Peneire a farinha, o bicarbonato e fermento. Bata a manteiga com o açúcar e a baunilha até formar um creme, cerca de 4 minutos. Acrescente os ovos individualmente, até incorporarem bem. Mexendo com uma espátula, alterne a mistura de farinha reservada e o sour cream. Agregue 2 xícaras de mirtilos, incorpore cuidadosamente. Transfira a massa para a forma untada e enfarinhada.

Misture todos os ingredientes da farofinha de cobertura e vá cortando com duas facas (outra alternativa é pulsar algumas vezes no processador, tomando cuidado para não deixar formar um creme). Adicione os mirtilos restantes no final e espalhe a farofa por cima da massa na forma. Asse por 50 ou 60 minutos, até dourar. Faça o teste do palito.

Chapatis

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No filme "Driblando o Destino" (Bend it Like Beckham em inglês), a mãe indiana diz à filha, simpatizante de futebol: "De que adianta saber jogar bola e não saber fazer chapatis redondinhos?...". Logo me veio à mente a imagem de meus chapatis, parecendo o mapa do Brasil...

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Fazer chapatis macios e perfeitos é uma arte que leva tempo para aprender, mas um dia chego lá. A receita foi adaptada daqui. Uma solução alternativa para a farinha apropriada é usar partes iguais de farinha de trigo branca e integral. Karen postou outra versão de chapatis e também tortillas de trigo. Márcia já criou o chapatai. Hoje, servi com thoran de espinafre e vagens, mas ficam ótimos com carne moída condimentada ou algum curry.

Chapatis

2 xícaras (chá) de farinha para chapatis
½ colher (chá) de sal
1 colher de (sopa) de iogurte natural
1 colher (sopa) de azeite de oliva
¾ xícara (chá) de água quente

Misture todos os ingredientes. Adicione a água aos poucos até dar liga na massa. Talvez não necessite toda. Sove a massa por 10 minutos. Faça uma bola, coloque em vasilha seca, cubra com pano úmido e deixe descansar por no mínimo 30 minutos.

Depois desse tempo, divida a massa em 12 bolinhas. Mantenha-as cobertas para que não ressequem. Aqueça uma frigideira ou chapa de ferro. Em superfície enfarinhada, abra as bolinhas com um rolo, forme os chapatis e coloque-os na frigideira. Vá apertando com uma espátula e girando o chapati ao mesmo tempo. Após uns 30 ou 40 segundos, vire e repita o processo do outro lado. Num determinado momento, os chapatis começam a inflar ao serem apertados. Quando ficar pronto, pincele com um pouco de azeite de oliva ou manteiga e cubra para mantê-los aquecidos enquanto prepara o restante.

Arroz com Pistaches e Limão

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Achei esse arroz bem diferente. O preparo é bem rápido. Boa opção para visitas inesperadas. A receita pedia óleo de pistache, que infelizmente não consegui encontrar, por isso usei óleo de nozes. Da próxima vez, aumentarei a quantidade de pistaches e passas. Também incluirei uma pimentinha.

Arroz com Pistaches e Limão

4 xícaras de arroz quente, cozido em água e sal
2 colheres (sopa) de passas brancas
1 colher (sopa) de passas pretas
2 colheres (sopa) de pistaches picados
2 colheres (sopa) de óleo de pistaches (usei de nozes)
1/4 colher (chá) de pimenta-do-reino
Salsinha verde picada (esqueci de comprar e usei cebolinha verde)
Endro fresco picado (só um pouquinho)
1 cebola média em fatias bem finas
Suco de 1/2 limão (pode ser um inteiro se preferir)
Sal a gosto

Cozinhe o arroz e assim que ficar pronto, adicione os outros ingredientes. Misture com cuidado e tampe. Deixe abafadinho por 10 min e sirva.
Adaptação da Cooking Light

Couve-de Bruxelas com Noz-Pecã

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Confesso que tenho resistência imediata a receitas de verduras ou carnes contendo açúcar. Como adoro couve-de-bruxelas e tinha um punhadinho de nozes sobrando, resolvi testar essa, mas na hora "H", hesitei e preferi excluí-lo.

Acho noz-pecã parecida com licuri e seu sabor combinou divinamente com os repolhinhos. Usei o processador para fatiá-los e foi bem rápido.

Couve-de-bruxelas com Noz-Pecã

2 colheres (chá) de manteiga (usei azeite de oliva)
1 cebola grande fatiada
4 dentes de alho picados e amassados
300 g (umas 3 ou 4 xícaras) de couve-de-bruxelas em fatias fininhas
1/2 xícara (chá) de caldo de verduras
1 colher (sopa) de açúcar (preferi não usar)
1/4 colher (chá) de
pimenta-de-caiena em pó (minha adição)
Sal
Nozes-pecã, torradas e picadas

Refogue a cebola e o alho no azeite doce. Deixe dourar e acrescente as couves-de-bruxelas picadas. Adicione o caldo de verduras, açúcar, se usar, e sal. Deixe cozinhar por 5 minutos até o líquido evaporar completamente. Sirva com as nozes.
Fonte: Cooking.com

Yassa - Frango Senegalês

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Esse frango, típico do Senegal, é muito simples e fica muito saboroso. Ndeye, a menina que me ensinou, coloca o frango na churrasqueira ou grelha primeiro e assim, dá um toque todo especial. Ela me disse que algumas pessoas usam o grill elétrico e como outra alternativa, pode-se dourar ligeiramente o frango no azeite doce antes das cebolas, mas o resultado final será um pouco diferente.

A versão com cenouras e azeitonas recheadas é novidade. Reduzi o limão pois "Dada" não aprecia muito o gosto azedinho.

Yassa de Frango

1/4 xícara (chá) de suco de limão
2 cebolas grandes em rodelas finas
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Pimenta malagueta verde picada a gosto
Óleo de sua preferência (amendoim é ideal mas usei azeite de oliva)
I frango inteiro em pedaços ou partes preferidas (cerca de 1kg)
1 pimenta-de-cheiro inteira (opcional)
1/2 xícara de azeitonas recheadas com pimentão vermelho
2 cenouras em rodelas finas
1/2 colher (sopa) de mostarda estilo Dijon
1 xícara (chá) de caldo de verduras ou água fervente

Num saco de congelamento com lacre ou qualquer vasilhame de vidro, coloque o suco de limão, uma cebola em rodelas, pimenta cortada em fatias finas sal, pimenta-do-reino, sal e o frango. Deixe marinar na geladeira de 3 a 12 horas. Retire e escorra o frango. Separe as cebolas e reserve o líquido. Leve o frango ao grill por 10 min. de cada lado. Nesse meio tempo, aqueça o óleo e refogue as cebolas até ficarem transparentes e depois acrescente os outros ingredientes e a marinada reservada. Deixe apurar e junte o frango. Cozinhe em fogo baixo, tampado por 30 min. ou até que fique bem macio. Remova a pimenta-de-cheiro. Sirva com arroz branco.

Bolo "Tres Leches"

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É engraçado notar a sintonia entre os blogs de culinária. Às vezes, nossas escolhas coincidem. A origem exata dessa iguaria latino-americana é incerta e muito disputada. D. Maribel, mãe de minha amiga Maricela, faz o tres leches mais delicioso que já provei, mas não gosta de divulgar receitas. Segundo ela, há versões inúmeras e distintas. A mais tradicional leva pão-de-ló sequinho, sem manteiga, para melhor absorção da calda.

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Fiz a receita de Anna, que considerou o sabor ainda melhor no dia seguinte. Assim sendo, resistimos à tentação e esperamos. Por conta da dieta, reduzi o açúcar, usei leites desnatados e servi com iogurte grego, em vez creme de chantily ou merengue tradicional. Minha "pisqüilinha" também ajudou na decoração.

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Bolo de "Tres Leches"

1 xícara de farinha de trigo
1 ½ colher (chá) de fermento químico
3 ovos, separados
1 xícara de açúcar granulado (usei só 1/2)
6 colheres (sopa) de leite desnatado
1 colher (chá) de extrato de baunilha

Calda
1 xícara (chá) de leite evaporado (usei Half & Half desnatado)
2/3 da lata de leite condensado (usei desnatado)
1 xícara de leite ou creme de leite fresco (preferi leite desnatado)

Preaqueça o forno a 180º. Peneire a farinha e fermento juntos. Bata as claras em ponto de neve dura e acrescente o açúcar aos poucos. Bata bem até mais ou menos o ponto de suspiro. Junte as gemas uma de cada vez. Acrescente a farinha peneirada aos poucos e alterne com o leite, incorporando cuidadosamente com uma espátula. Procure não mexer, só misturar. Coloque em forma untada (da próxima vez usarei um refratário), e asse por 30 ou 35 minutos, até dourar. Deixe esfriar para colocar a calda.

Prepare a calda misturando todos os leites. Coloque sobre o bolo e, depois de alguns minutos, cubra e refrigere.

Tabule Nômade

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Ontem, acompanhei a turma de Pisqüilinha num passeio da escola. Passamos a manhã na área de entretenimento do McDonald's e almoçamos lá. Como nada no cardápio deles se adeqüa à minha dieta, tive que levar uma merendinha de casa.

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Tinha bastante hortelã sobrando e o post de D. Juju me lembrou dessa versão não-tradicional de tabule, se é que se pode chamar assim. Arrumei tudo na caixinha, coloquei suco de limão e azeite de oliva num potinho pequeno, tampado. Misturei na hora de comer.

Tabule Nômade

1 1/2 xícara (chá) de água fervente
1 xícara (chá) de trigo para quibe
1/4 colher (chá) de cominho
1/4 colher (chá) de coentro em pó
1/4 colher (chá) de pimenta-do-reino moída
1/2 xícara (chá) de cenoura picada ou em tirinhas finas
1/3 xícara (chá) de frutas secas picadas (figos, tâmaras, passas, etc)
3 colheres (sopa) de amêndoas torradas, em lascas
2 colheres (chá) de hortelã miúdo picado
1 xícara de grão de bico cozido
1 tomate picado
Cebola picada a gosto (preferi não usar)
3 colheres (sopa) de suco de limão
1 colher (sopa) de azeite de oliva
Sal

Coloque o trigo de molho na água por 30 min. Verifique se está macio a gosto. Caso contrário, acrescente mais água fervente. Escorra e esprema entre as palmas das mãos para retirar o excesso de água e misture a todos os outros ingredientes.
Adaptação daqui

Salada de Camarão e Legumes

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Quando Carol, minha cunhada, serviu essa salada pela primeira vez, achei que não iria gostar por causa do hortelã. No entanto, ele me cativou, dando um toque diferente e fresquinho em cada bocadinho que comi.

Salada de Carol

Camarões limpos e temperados com sal, pimenta-do-reino e suco de limão
Alho, cebola e coentro suficientes para refogar o camarão
Diversos legumes cozidos e picados (batata, cenoura, chuchu, vagem,etc)
Repolho em tirinhas ou picado (cozido separadamente)
Cebola picada
Tomates picados ou tomatinhos cereja
Suco de limão
Salsão picado
Ervilhas
Azeitonas verdes picadas
Coentro picado a gosto
Hortelã miúdo picado a gosto
Maionese de sua preferência ou iogurte grego escorrido a gosto

Refogue bastante alho, cebola, coentro e o camarão em azeite doce. Deixe cozinhar o suficiente e separe o camarão do caldo, se houver e guarde para ser reaproveitado. Deixe o camarão esfriar. Misture um pouco de sal e cebola picada ao suco de limão e deixe macerar. Misture todos os legumes com a mistura de cebolas reservada e o camarão. Ajuste o sal. Decore e sirva. Carol mistura a maionese, mas como uso iogurte, prefiro servir à parte.

Sardela

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Ontem no mercado, enquanto fazia compras, ouvia dois indivíduos conversando em português, concluí que eram paulistas pelo sotaque. Não é que eu tenha ficado ali escutando o papo alheio, mas não tinha como evitar. Minha curiosidade despertou quando falaram animadamente de uma tal "sardela" das cantinas italianas em São Paulo. Para total surpresa deles, acabei entrando na conversa e indagando sobre a iguaria desconhecida.

Segundo me disseram, sardela é uma espécie de patê feito com pimentões vermelhos, geralmente servido com pão italiano. Parece ser um prato ítalo-brasileiro, não muito popular no nordeste. Achei perfeito para acompanhar o pão não sovado, que fiz novamente.

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As receitas que encontrei continham anchovas ou sardinhas e algumas até as duas. Escolhi essa, mas acho que testarei outras para comparar. Como algumas pessoas ficaram curiosas em relação à textura e aparência interior do pão, tirei um "close" da fatia.

Sardela

500 g de pimentão vermelho (usei 4 grandes)
1/4 xícara (chá) de polpa de tomate
2 dente(s) de alho
Noz-moscada a gosto
50 g de alici (anchovas)
Molho de pimenta vermelha a gosto
1/2 xícara (chá) de azeite doce (usei menos)
1 folha de louro

Refoguei o alho em pouco de azeite e bati no processador com os pimentões e o purê de tomate. Levei tudo ao fogo para apurar com o louro, mexendo de vez em quando, até aparecer o fundo da panela. Esperei esfriar e temperei com a noz-moscada, alici amassadinho, pimenta e azeite doce. Ajustei o sal e servi com pão.

Pão Rústico Não Sovado (No-Knead)

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Desde dezembro de 2006, quando foi divulgado no New York Times pela primeira vez, essa receita vem percorrendo os quatro cantos da blogosfera. Incentivada por Cris, que traduziu as instruções e testou o KN primeiro, resolvi conferir a agitação e colocá-lo à prova.

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Realmente, o trabalho é mínimo e o resultado é incrível. O mais difícil é ter paciência de esperar. Deixei fermentar por 18 horas e usei uma panela de aço inoxidável para assar. Quero deixar descansar por 20h e assarei destampado por mais tempo da próxima vez.

Bolo Salgado com Salmão Defumado

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Segundo Armand, um amigo francês de descendência italiana, esse bolo é a fusão das tendências culinárias dos dois lados da família. Achei delicioso e bem diferente, pois não é cremoso como a maioria dos bolos salgados que conhecia, é mais sequinho, como bolo mesmo. Combinou bem com o queijo de cabra. Meu marido queria comer ainda quente, assim que saiu do forno.

Bolo Salgado com Salmão Defumado

2 ovos
1 xícara (chá) de salmão defumado picado
1/3 xícara (chá) de azeite de oliva (reduzi a 1/2 x da receita original)
2 colheres (sopa) de açúcar
1 1/4 xícara (chá) de farinha de trigo
1/2 colher (sopa) de fermento para bolo
1/4 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/3 xícara (chá) de farinha de milho (fubá ou polenta)
1 xícara (chá) de queijo parmesão ralado na hora
3/4 xícara (chá) de leite (usei desnatado)
1/4 colher (chá) de endro (usei o desidratado)
3 colheres (sopa) de cebolinha verde fresca picada
1/4 colher (chá) de pimenta-do-reino

Preaqueça o forno a 180º. Unte uma forma, ponha um disco de papel manteiga no fundo e torne a untá-lo. Junte a farinha de trigo, o fermento, o bicarbonato e reserve. Bata os ovos com o azeite doce e o açúcar por 1 minuto. Misture aos poucos a farinha reservada, alternando com o fubá de milho e o leite. Adicione a cebolinha picada, queijo ralado, endro, salmão picado e pimenta-do-reino. Mexa lentamente com uma espátula. Ponha na forma e finalize com pedaços de salmão e cebolinha por cima. Asse por cerca de 40 min ou até que o palito saia limpo. Deixe descansar 10 minutos antes de desenformar. Sirva com queijo cremoso.

Beringelas Recheadas

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Verena, outro dia, me lembrou que há muito não comíamos beringelas. Sempre que as preparo assim ao forno, lembro de quando era pequena e costumava admirar fotos em livros e revistas de culinária. Achava tudo muito lindo e colorido. Minha foto preferida ficava num exemplar antigo da revista Cláudia, que até hoje ainda existe lá em casa, e mostrava beringelas "enormes" e recheadinhas. Depois de grande, aprendi com meu pai que as beringelas fêmeas são maiores e bem mais arredondadas, mas em compensação, possuem sementes demais e nem sempre são ideais.

A receita original sugere colocar molho branco por cima do recheio e finalizar com o queijo feta antes de levar ao forno, mas ontem preferi deixar assim e servir com arroz.

Beringelas Recheadas

2 beringelas médias
1 colher (sopa) de azeite de oliva
1 cebola grande picada
2 tomates sem sementes picados
1/2 pimentão verde picado
1 pimenta malagueta picadinha
3 xícaras de proteína de soja texturizada (pronta para usar)
2 colheres (sopa) de suco de limão
1 xícara (chá) de vagens aferventadas e picadas
1/2 xícara (chá) de pinhões (pinoles) torrados
1/2 xícara (chá) de queijo feta
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Páprica (1/2 colher de chá)
Canela em pó a gosto (1/4 colher de chá)
Noz-moscada a gosto (pitadinha)
Salsa picada e outras ervas de sua preferência (opcional)


Préaqueça o forno a 180º. Corte as beringelas ao meio no sentido do comprimento. Com uma colher, retire a polpa com cuidado, deixando cerca 1/2 centímetro na casca. Pincele com azeite de oliva e reserve.

Em fogo médio, aqueça o azeite de oliva e doure a cebola. Depois junte o alho e refogue. Coloque a pimentinha e pimentão picados. Adicione a proteína de soja e deixe refogar bem. Acrescente a polpa de beringela picada e as vagens, mexa bem. Cubra e cozinhe por 8 ou 10 minutos. Acrescente os tomates, suco de limão e os condimentos. Cozinhe por mais algum tempo destampado para secar um pouco. Retire do fogo, adicione os pinhões e recheie as casquinhas reservadas. Finalize com o queijo feta. Antes de servir, leve-as ao forno em assadeira rasa, cobertas com papel alumínio por 20 ou 30 min. (Eu sempre descubro nos últimos minutos para dourar levemente o queijo).

Massa Fresca

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O calor arrefeceu um pouco e está mais fresquinho. Aproveitei para fazer massa caseira. Desencavei minha fórmula favorita, o processador e o cilindro para facilitar tudo. O molho foi simples, uma mistura de várias coisas que tinha sobrando. Tudo foi rápido e fácil. A massa ficou gostosa, fininha e bem leve.


Massa Fresca

1 ovo batido
1/2 colher (chá) sal
1 xícara de (chá) de farinha de trigo
2 colheres sopa de água
1 colher sopa de azeite de oliva

Pulse tudo no processador ou misture a farinha com o sal primeiro e depois vá misturando os ovos batidos com a água e o azeite. Amasse bem por 3 ou 4 minutos.

Coloque em superfície enfarinhada e forme uma bola. Cubra com filme plástico e deixe descansar por 30 min. Abra com o cilindro ou um rolo, polvilhando mais farinha sempre. Deixe descansar mais 10 minutos, polvilhe farinha para não grudar. Corte e cozinhe em bastante água.

Sangria Branca

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Frutas frescas são ideais para essa bebida, mas quando tenho excesso, adoro congelá-las para aromatizar água ou fazer coquetéis na entressafra. Esse é refrescante, levinho e muito adaptável para qualquer fruta que se tenha em mãos.

Para crianças, geralmente substituo o vinho por suco de uva branco, reduzo ou elimino o açúcar, conforme o público, e coloco apenas metade da quantidade de água, que pode ser normal em vez de gaseificada.

Sangria Branca

Frutas diversas (melão, abacaxi, pêssego, etc.) em pedaços ou fatias
1 limão em rodelas (esqueci)
1 garrafa de vinho branco gelado (a receita original pedia 2)
1/2 xícara (chá) de açúcar
2 colheres (sopa) de suco de limão
1 litro de água mineral com gás, gelada

Misture o vinho, acúcar e suco de limão, mexendo bem para dissolver o açúcar. Tampe e gele por no mínimo 2 e máximo 24 horas. Antes de servir, acrescente a água mineral e todas as frutas.
Adaptação da LightStyle Magazine

Upma

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Todos os dias, acordo com o aroma que emana da cozinha de Sushma, minha vizinha. O café-da-manhã indiano, sendo rico e condimentado, é um verdadeiro festival de perfumes e fragrâncias logo cedinho. Upma é um dos meus pratos preferidos e é geralmente servido com iogurte natural ou bananas.

Essa versão é de Sushma, mas Sailu, Shilpa, Sajeda e Rajni Hatti apresentam outras igualmente deliciosas.

Upma com Verduras

1 xícara (chá) de semolina
1/4 xícara (chá) de cenouras picadas ou cortadas em tirinhas finas
1/2 tomate sem sementes, picado
1/4 xícara (chá) de ervilhas frescas ou congeladas
1/4 xícara (chá) de vagens picadas
1/4 xícara (chá) de uvas-passas
1 colher (sopa) de óleo (uso sempre azeite de oliva)
1/2 colher (sopa) de sementes de mostarda preta
Folhas de curry (opcional)
1 cebola em fatias fininhas ou picada
2 pimentas malaguetas picadas
1/2 colher (chá) gengibre fresco ralado
1 1/2 xícara (chá) de água fervente
Castanhas de cajú torradas
Sal a gosto

Aqueça uma frigideira e coloque a semolina. Diminua o fogo e mexa para que toste por igual de 5 a 8 min. A semolina deve ficar torradinha e aromática, mas não deve dourar. Tire do fogo e reserve.

Aqueça o óleo e coloque as sementes de mostarda. Assim que começarem a pipocar, acrescente as folhas de curry, se usar. Logo em seguida, coloque a cebola e deixe dourar. Adicione, então, a pimenta malagueta picadinha e o gengibre ralado. Depois, acrescente o tomate picado. Mexa bem. Coloque a cenoura, a vagem e o sal. Mexa. Ponha a água fervente, cubra e deixe cozinhar até amolecer as verduras, demais não. Coloque as ervilhas e as passas e deixe mais um pouquinho para amolecê-las. Por fim, em fogo baixo, coloque a semolina e mexa devagar para não embolar. Misture as castanhas e sirva quente. Algumas pessoas gostam desse prato bem úmido, quase que cremoso e já outras preferem a semolina soltinha, se necessário, acrescente um pouco mais de água para dar o ponto de sua preferência. Sirva com iogurte natural ou bananas nanicas.

Comidinha do dia-a-dia - Moqueca

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Esse ano, minha moqueca ficou comprometida. Primeiro, a tal maré vermelha na Baía de Todos os Santos me impediu de comer frutos-do-mar em Salvador. O consumo limitou-se a bacalhau e salmão, únicos pescados que não eram locais. Depois, as novas restrições de segurança em vôos me impediram de trazer o azeite de dendê na bolsa, como sempre fiz. E considerando-se que dendê não é algo para se carregar na mala, principalmente aqueles dos bons em garrafinhas de vidro com rolha de cortiça, deixei de preparar moqueca aqui em casa.

Mas assim que soube da idéia de Akemi, comecei a procurar alternativas e fui parar no blog de Elise, encontrando algo interessantíssimo que veio daqui. Pois bem, testei, adoramos e aprovamos. Só acrescentei alguns camarões e pimenta malagueta, é claro.

Panquecas de Blueberries

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Os mirtilos estão na moda por causa de sua propriedade anti-oxidante e por isso, o consumo vem aumentando cada vez mais por aqui. Às vezes, estão tão docinhos que é difícil parar de comê-los, mas geralmente são um pouco azedinhos para meu gosto.

Dentre todas as iguarias que usam essas frutinhas, as panquecas são minhas preferidas. Ainda não consegui fazê-las redondinhas e uniformes mas já variei essa receita com outras frutas e fiquei muito contente com os resultados.


Panquecas de Blueberries

1 xícara (chá) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de açúcar
1 1/4 colher de (chá) de fermento
1/4 colher de (chá)de bicarbonato de sódio
1/4 colher (chá) de sal
1/2 colher (chá) de raspas de laranja
1 xícara (chá) de suco de laranja
2 colheres (sopa) de leite desnatado
2 colheres (sopa) de azeite doce
1 ovo ligeiramente batidos
1 xícara de (chá) de blueberries

Junte os primeiro cinco ingredientes e reserve. Em uma tigela, misture as raspas e suco de laranja, o azeite doce e o ovo. Combine as duas misturas, mexendo até incorporar. Acrescente o leite aos poucos.

Em uma panela anti-aderente untada, coloque 1/4 de xícara de massa ( ou 1/2 xícara de desejar panquecas maiores), ponha ligeiramente alguns blueberries em cima. Vire a panqueca depois que bolhinhas começarem a aparecer na superfície e o fundo estiver douradinho. Repita o procedimento até acabar a massa. Sirva imediatamente com calda ou geléia
.
Fonte: Cooking Light

Risoto Cítrico e Aromático

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Ontem, dia da independência norte-americana, o calor ultrapassou os 40 C. Com o mundo escaldando lá fora, nem dá vontade de chegar perto do fogão, mas eu achei esse risoto muito interessante e diferente com erva-doce e laranja e tive que experimentar.

Risoto Cítrico e Aromático

1 cebola fatiada (adição minha)
2 talos de salsão, em rodelinhas finas
2 talos de alho-porró, em rodelas finas
2 bulbos de erva-doce fresca (funcho), finamente fatiados
Manteiga e azeite doce (usei somente o azeite)
2 xícaras (chá) de arroz Arborio
5 xícaras (ou mais) de caldo de verduras
3 laranjas médias
Asparagus em pedaços
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Queijo parmesão ralado na hora (minha adição)

Aqueça o caldo de verduras. Em manteiga e/ou azeite de oliva suficiente, refogue a cebola, erva-doce, salsão e alho-porró por 3 a 4 minutos, até amaciar. Adicione o arroz, mexendo delicadamente por mais 2 minutos, até incorporar. Vá acrescentando o caldo de verduras aos poucos. Mexa constantemente até o caldo acabar e ser todo absorvido. O arroz deve ficar cremoso e macio. Se necessário acrescente mais caldo. Esse processo pode levar cerca de 25 min., tenha paciência. Adicione sal e pimenta-do-reino a gosto.

Descasque e remova toda a parte branca de duas laranjas, procurando deixar os grumos inteiros. Extraia 1 colher (chá) de raspas e o suco da laranja restante. Acrescente tudo ao arroz, junto com os pedaços de aspargos. Deixe cozinhar mais um pouco e no final acrescente o queijo ralado.

Monte Cristo

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Hoje acordei com vontade de comer sanduíche, mais precisamente o Monte Cristo. Esse misto quente incrementado é muito popular aqui na Califórnia e a composição varia muito. Pode ser feito com peito de peru, frango ou presunto, queijo suíço ou gruyère, e depois de coberto com ovos batidos é frito, grelhado ou assado e servido com frutas, geléias e caldas doces.

Ao procurar a origem do nome, descobri que tanto o Monte Cristo quanto o Francesinha de Portugal, que eu não conhecia, se derivaram do Croque Monsieur francês. Comida é mesmo algo muito fascinante.

Monte Cristo Light

1 ovo batido (pode usar só a clara se preferir mais light)
1/4 xícara (chá) de leite desnatado
Mostarda
Geléia de frutas
Fatias de pão
Fatias de queijo suíço ou Gruyère
Fatias de peito de peru ou presunto magro defumado
Pimenta-do-reino

Passe mostarda em uma fatia de pão e geléia em outra. Monte o sanduíche colocando camadas de peru ou presunto, queijo e no fim, a outra banda. Aperte levemente o sanduíche entre as mãos e passe-o no ovo batido com a pimenta-do-reino, sal e o leite. Coloque em frigideira untada e aquecida. Pressione levemente com a espátula até dourar bem, vire, deixe dourar e sirva imediatamente.
Fonte: Weight Watchers

Orzo com Camarão

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É sabido que o pessoal aqui adora praticidade, principalmente, em se tratando de refeições. A receita original desse prato usava espaguete e orégano fresco, os quais substitui por orzo e coentro (como boa baiana). A idéia surgiu depois que vi uma versão muito interessante feita na churrasqueira. Primeiro, cozinharam o orzo al dente e o colocaram num saco de papel alumínio próprio. Em seguida, adicionaram todos os outros ingredientes, temperos, líquidos e o camarão por cima. Selaram o saquinho e o levaram à churrasqueira pelo tempo necessário. Por fim, foi só rasgar o saquinho e servir. Resta-me agora testar esse método inovador.


Orzo com Camarão e Alho-Porró

1/2 kg de camarão fresco
1 3/4 xícara (chá) de água
6 colheres (sopa) de azeite doce
5 dentes de alho grandes, picados
2 talos de alho-porró em rodelas

1 cebola picada
3 tomates picados ou tomatinhos cortados ao meio

2 pimentinhas malaguetas picadas
1 maço de coentro picado, somente as folhas (3 colheres de sopa)
1 colher (chá) de raspas de limão
1/2 xícara de vinho branco
1 colher (sopa) de suco de limão
2 xícaras de orzo

Limpe os camarões e ferva as cascas com 1 3/4 xícara de água e sal. Cubra e deixe reduzir até que sobre 1 xícara de caldo, cerca de 15 minutos. Coe e reserve. Aqueça 3 colheres (sopa) de azeite doce. Refogue o alho, o alho-porró e a cebola. Acrescente a pimenta malagueta picadinha, metade do coentro, sal e pimenta-do-reino e os camarões. Refogue, em fogo alto, até que fiquem cor-de-rosa, uns 3 ou 5 minutos. Transfira os camarões para outro vasilhame e cubra para mantê-los aquecidos. Acrescente as 3 colheres de azeite doce restantes, as raspas de limão, o resto do coentro picado, e os tomates. Coloque o vinho branco aos poucos, deixando evaporar. Agregue o caldo reservado. Deixe cozinhar em fogo alto por 2 minutos para reduzir. Retire do fogo.

Cozinhe o orzo. Escorra e reserve 1 xícara do líquido do cozimento. Junte os camarões e orzo ao molho e misture delicadamente. Se necessário use um pouco do líquido reservado.
Fonte: Revista Bon Appétit

Bagels

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Patrícia me fez rir tanto ao mencionar os tais Shar-Peis que superei a frustração de tentativas anteriores, nada satisfatórias, e meti a fazer bagels de novo. Tudo sempre corre bem até a hora de colocá-los na água quente e daí em diante eles se rebelam. Mas, algum dia, ainda produzirei bagels infladinhos, redondinhos e lisinhos.

Bagels

1 colher (sopa) de fermento seco
1 colher (sopa) de açúcar
1 3/4 xícara (chá) de água morna
4 xícaras (chá) de farinha especial para pão (normal não)
1 colher (sopa) de sal
1 ovo para pincelar

Dissolva o fermento e o açúcar na água morna. Deixe descansar 5 minutos e em seguida junte à farinha e ao sal. Vá misturando até formar uma bola. Se necessário adicione um pouco mais de farinha ou água, dependendo da consistência da massa.

Se fizer manualmente, coloque a massa em superfície enfarinhada e sove por cerca de 10 min, até que fique elástica. Se usar batedeira elétrica com o gancho, deixe misturar por 8 minutos em baixa velocidade. Coloque a massa preparada em tigela untada e cubra com filme plástico, deixando descansar por 1 hora, até que dobre de volume. Na panificadora, programe o ciclo adequado para sovar e crescer.

Quando a massa estiver crescida, coloque-a em superfície enfarinhada e divida em 12 partes iguais. Forme uma bola com cada pedaço, apertando as extremidades. Cubra com uma toalhinha e deixe descansar por 30 min. Nesse meio tempo, ferva bastante água em uma panela grande e pré-aqueça o forno a 200º.

Forme os bagels apertando o polegar no meio das bolotas para fazer um furo. Aumente o buraquinho com os dedos. Deixe descansar por 10 minutos.

Coloque alguns bagels na água fervente e cozinhe 2 min de um lado, vire e deixe mais 1 min. Retire-os, deixe escorrer bem e coloque em assadeira forrada com papel manteiga. Repita o processo até acabar. Pincele todos com o ovo batido e asse por 20 ou 24 min.(dependendo do forno), até dourarem.
Fonte:Baking Bites