Podi

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Podi
é um tipo de paçoca salgada e picante. É geralmente servido como acompanhamento em refeições ou usado como condimento. Em algumas regiões da Índia, costuma-se misturá-lo a ghee.

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Amendoim assim passadinho me lembra das férias na casa de vovó. Ela preparava quantidades enormes de paçoca doce e guardava numa latinha, na prateleira mais baixa da despensa. Várias vezes no decorrer do dia, corríamos e tirávamos colheradas e mais colheradas da "areiazinha" gostosa. Assim é podi, dá vontade de comer o tempo todo.

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Pesquisando sobre paçoca, encontrei como definição "comida caipira". Ao checar "caipira", encontrei:

Sinônimos
Baiano, botocudo, brocoió, bruaqueiro, caboclo, caburé, caiçara, capiau, capicongo, casca-grossa, jeca, jeca-tatu, macaqueiro, mandioqueiro, mateiro, matuto, mocó, mocorongo, mucufo, pé-duro, pé-no-chão, restingueiro, roceiro, sertanejo, sitiano, tabaréu, tapiocano, bronco

Antônimos

Citadino, cosmopolita, elegante, fino, sofisticado, urbano


Assim, só posso dizer que sou baiana, soteropolitana e "caipira"... e ponto final.

Podi

1 xícara (chá) de amendoim torrado com casca
1 colher (sopa) de coco seco ralado
Pedacinhos de tamarindo seco a gosto
1 colher (chá) de cominho moído ou as sementes inteiras (
mais, se desejar)
Pimenta vermelha seca a gosto
Folhas de curry (opcional)
Sal a gosto

Numa frigideira, aqueça levemente todos os ingredientes. Triture tudo e guarde em vasilhame hermeticamente fechado.

Papeta Par Eeda

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Ovos com batatas ao estilo parse (ou pársi) é um prato simples, de sabor intenso e que sacia. Os ovos podem vir inteiros sobre a base de batatas picantes ou batidos e misturados como uma fritada. São muito consumidos no café-da-manhã, mas caem bem a qualquer hora. Os parses/pársis são praticantes do Zoroastrismo persa. Eles se estabeleceram na Índia por volta do século X.

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Conta a lenda que ao nascer, o profeta Zoroastro (também conhecido como Zaratustra) sorriu ao invés de chorar e segundo dizem, a religião que ele pregou espalhou-se pelo Irã e outros países, influenciando o judaísmo, o cristianismo, o pensamento grego e islâmico. Acredita-se que existam apenas 200 mil zoroastrianos no mundo inteiro. A maioria no Irã e na Índia, onde a essência da religião e suas tradições são preservadas. Os parses são, em geral, bastante conservadores e se opõem ao proselitismo, ou seja, não aceitam conversões. Para poder frequentar templos, rituais e cerimônias parses, o indivíduo tem que ser descendente direto e legítimo.

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O casamento de parses com seguidores de outras religiões são raros, mas não são incomuns.


Papeta Par Eeda


4 ou 5 batatas médias em cubos
1 colher (sopa) de óleo (usei azeite de oliva)
1/2 clher (chá) de sementes de mostarda preta
1/4 colher (chá) de asafétida
2 pimentas malaguetas picadas ou partidas ao meio (ou a gosto)
Folhas de curry (opcional)
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma)
1 2 colheres (chá) de gengibre ralado (mais, se preferir ou é opcional)
Sal a gosto
1/4 xícara de coentro fresco picado (não coloquei)
3 ovos inteiros e 3 egg claras (eu prefiro assim para balancear) batidos

Aqueça o óleo e coloque as sementes de mostarda. Depois que pipocarem junte a asafétida. Logo em seguida, ponha as folhas de curry, a pimenta picada, o gengibre e o açafrão-da-terra. Coloque as batatas, sal e água suficiente para que amaciem sem ficar com caldo, cerca de 1/2 xícara ou talvez até menos, dependendo do tipo de batatas utilizado. Cubra e deixe em fogo médio-baixo até que estejam no ponto desejado e o líquido tenha evaporado. Se desejar usar coentro, pouco antes de agregar os ovos batidos com um pouquinho de sal, espalhe-o por cima das batatas e torne a cobrir. Após alguns segundos, junte os ovos e cubra. Deixe cozinhar até ficar bem firme.
Adaptado de: Indian Food Rocks

Curry Branco de Panir e Amêndoas

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O coentro está reinando no evento Rei da Quinzena do Colher de Tacho. Há muito que eu não participo mas coincidentemente, preparei esse curry hoje.

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Antes de conhecer indianos de várias regiões da Índia, eu fazia uma imagem bem esterotipada e generalizada deles. Me surpreendi muito ao descobrir que, ao contrário do que eu acreditava, alguns deles comem carne de boi, porco, frango e peixes. Aos poucos, fui desmistificando e entendendo que, como diz minha mãe, os dedos das mãos são irmãos mas não são iguais. Nem todos os indianos são vegetarianos ou consideram a vaca um animal sagrado. No sul do país, há cristãos e muçulmanos, ávidos consumidores de carne vermelha. Lá, em alguns estados, até os seguidores do hinduísmo, geralmente vegetarianos, comem peixe com frequência.

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Se as amêndoas forem descascadas, o curry fica bem branquinho, mas eu gosto do contraste dos pontinhos marrons. Algumas receitas usam castanhas-de-caju.

Edição: Eu esqueci de mencionar que também adicionei um anis estrelado.

Curry Branco de Panir e Amêndoas

200 g de panir em cubos
Folhas de curry (
opcional)
1 cebola picada bem miudinho
3 colheres (sopa) de amêndoas levemente torradas (mais, se preferir)
2 bagas de cardamomos
2 cravos-da-índia
1 pauzinho de canela
1 folha de louro
Pimenta malagueta inteira a gosto (
usei 2)
1 colher (chá) de coentro em pó (
as sementes moídas)
1/2 xícara (chá) de creme de leite (usei
Half & Half desnatado)
1/2 colher (chá) de sugar
1 colher (sopa) de ghee (
eu uso azeite de oliva)
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
3 dentes de alho, picados e amassados
1 colher (chá) de gengibre ralado
(mais, se desejar)
1/2 xícara de água quente

Passe as amêndoas no liquidificador com água suficiente para formar a consistência de vitamina grossa. Aqueça o óleo (ou ghee) e acrescente as bagas de cardamomo partidas, os cravos, a canela, folha de louro e as folhas de curry. Mexa por meio minuto. Acrescente a cebola picada e deixe dourar. Adicione o alho e o gengibre. Mexa sem parar e quando ficarem bem aromáticos, junte o coentro em pó e a pimenta malagueta partida no meio. Logo em seguida, ponha a mistura de amêndoas, a 1/2 xícara de água, sal, açúcar e a pimenta-do-reino. Reduza o fogo, cubra e deixe cozinhar por uns 20 min. Mexa de vez em quando para evitar que grude no fundo. Junte o panir e cubra novamente. se estiver muito grosso junte um pinguinho mais de água. Deixe cozinhar tampado por mais uns 15 minutos. A mistura deve estar grossa. Adicione o creme de leite, ajuste o sal e quando começar a ferver, desligue o fogo. Sirva imediatamente com arroz branco ou algum pulao.
Adaptado de: Tarla Dalal

Pulao de Chana Dal

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As casas aqui na vizinhança já estão enfeitadas para o Halloween. Todos os anos, o pessoal costuma gastar muito em produtos para decoração e iluminação. Esse ano, com a tão falada recessão, eu notei um certo declínio na oferta e demanda pelos enfeites. Há muitas teias de aranha, lápides e esqueletos feitos com material reciclado. Pisquilinha decidiu fantasiar-se de princesa Jasmine, a preferida dela. Eu fiquei contente com a escolha pois detesto o aspecto fantasmagórico dessa comemoração. O único problema é que no clã das princesas, Jasmine não parece ter muita popularidade e eu tive que correr os quatro cantos para conseguir a tal fantasia.

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Chana dal é o grão-de-bico indiano, sem pele e partido. Esse pulao lembra kitchari mas a adição do cardamomo negro modifica completamente o sabor. Essa especiaria é venerada por uns e odiada por outros. Seu aroma forte e mentolado não é do agrado de todos. Eu simpatizo com o toque exótico dele, apesar do cheiro de remédio.

Pulao de Chana Dal

1 xícara (chá) de arroz Basmati
1/2 xícara (chá) de chana dal (grão-de-bico, sem pele e partido)
1/2 colher (chá) de cominho (eu prefiro moer, mas alguns deixam inteiro)
1/2 colher (chá) de pimenta-do-reino moída
4 cravos-da-índia
2 pauzinhos de canela
2 bagas de cardamomo negro (se não tiver, deixe sem ou use o comum )
2 folhas de louro
2 e 2/3 xícara (chá) de água (mais se necessário)
Sal a gosto
Espinafre fresco picado a gosto

Deixe os grãos de chana dal de molho por no mínimo 2 horas. Leve ao fogo em água e sal para pré-cozer os grãos. Cozinhe por uns 15 min ou até que comecem a amaciar. Escorra e reserve. Ao líquido do cozimento, adicione água suficiente para formar as 2 e 2/3 de xícaras necessárias. Leve ao fogo até ferver.

Aqueça um pouco de óleo, adicione a canela, o cardamomo, cravos, folha de louro e cominho. Mexa por algum tempo tomando cuidado para que não queimem. Ponha o arroz e mexa bem por uns 3 minutos. Adicione os grãos escorridos e continue a mexer. Junte a água já medida e aquecida. Cubra, reduza o fogo ao mínimo possível e deixe cozinhar até secar. Verifique se os grãos ficaram macios. Caso contrário, será necessário acrescentar mais um pouco de água e deixar secar novamente. Cuidado para não colocar água demais. Desligue o fogo. Coloque o espinafre picado por cima do arroz e para não desprender o vapor, tape a borda da panela com uma folha de papel alumínio e tampe. Depois de algum tempo, abra, misture cuidadosamente com um garfo e sirva.
Adaptado de: Simply Spicy

Purê de Abobrinha com Queijo Feta

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Pisquilinha essa semana completou 5 anos. Ultimamente, ela anda muito curiosa para saber como veio ao mundo, de que tamanho era e com quem se parecia. Esse fim-de-semana, Dada virou a garagem de cabeça para baixo, desencaixotou albuns e vídeos e nós entramos no túnel do tempo. Demos muita risada relembrando. Ela se divertiu fazendo perguntas de todo tipo.

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É incrível como passa rápido. Parece que foi ontem que Dada e eu estávamos enaltecidos, atrapalhados e exaustos cuidando daquela coisinha "piquititica".

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Purê de Abobrinha com Queijo Feta

1/2 kg de abobrinhas cortadas em fatias grossas
1 colher (sopa) de suco de limão
1 colher (sopa) de azeite de oliva
Sal a gosto
1/2 colher (chá) de cúmel (alcaravia)
1/2 colher (chá) de coentro em pó (as sementes moídas)
1/2 colher (chá) harissa (mais, se desejar)
1 dente de alho picado e amassado
Queijo feta a gosto

Cozinhe as abobrinhas em pouca água por uns 15 minutos, ou até que fiquem bem macias. Escorra bem e amasse ainda quentes, escorra novamente, se necessário, e reserve.

Misture o suco de limão aos outros 6 ingredientes. Mexa bem e sirva com o queijo feta esmigalhado por cima, e acompanhado de pão sírio, libanês ou pita (como chamam agora).
Fonte: Cooking Light

Rasgullas

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Ontem fomos comemorar o lançamento da mais nova criação de Dada, Elmo Live. Ele é uma daquelas pessoas que têm a sorte de fazer o que gostam. Brinquedo é o que ele mais curte e como designer de brinquedos, ele tem como ofício dar vida à imaginação das crianças. É uma alegria ver o sorrisão orgulhoso de Pisquilinha contemplando e "utilizando" as inúmeras invenções do pai. Sem falar que ela é a testadora oficial.

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Sempre me solicitam receitas de sobremesas indianas. Rasmalai e rasgullas são fáceis e rápidos de fazer. Tão simples como panir. Dizem que os rasgullas foram inventados no estado de Orissa, no norte da Índia, e depois se espalharam por toda a parte.

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Essas bolinhas envolvidas na calda levemente adocicada e aromatizada são muito refrescantes. Elas também podem ser usadas para fazer rasmalai. É só preparar a calda de leite, cardamomo e açúcar, deixar reduzir um pouco no fogo e colocar as bolinhas já prontas dentro. Na hora de servir (morno ou gelado) polvilha-se pistaches ou amêndoas picadas por cima.

Rasgullas

4 1/2 xícaras (chá) de leite
2 colheres (sopa) de suco de limão
4 1/2 xícaras (chá) de água
1 1/2 xícaras (chá) de açúcar
(só usei uma, mas a calda pode ser adoçada a gosto)
Cardamomo em pó a gosto

Aqueça o leite e adicione o suco de limão quando começar a ferver. Assim que talhar, escorra num paninho bem fino (aquele de fraldinha). Lave bem com água fria e deixe escorrer. Aperte bem para retirar todo o líquido. Faça uma bola e coloque em superfície lisa. Como se estivesse sovando massa de pão, pressione um pouco com a palma da mão, esfregando contra a superfície e puxe novamente para o centro. Quando obtiver uma massa lisa, faça bolinhas entre as palmas das mãos, como brigadeiros. Coloque-as num prato.

Aqueça a água, o açúcar. Deixe ferver e reduzir um pouco. Coloque as bolinhas nessa calda e deixe que cozinhem cobertas em fogo médio alto por cerca de 7 a 10 min. Podem ser feitas também na panela de pressão por uns 4 ou 5 min, eu diria. Retire as bolinhas da calda e coloque numa vasilha. coloque apenas parte da calda por cima. O suficiente para que fiquem submersas. Polvilhe o cardamomo em pó por cima. Podem ser servidas mornas ou geladas e com pistache picado. Eu prefiro bem geladinhas e puras.
Fonte: Malliga's Kitchen

Sanduíche de Banana, Queijo e Canela

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Dizem que na Bahia, nada dura muito. Tudo vem e passa, como o vento e as ondas do mar. A lanchonete onde eu descobri esse sanduíche já não existe mais, no entanto, ele virou uma mania, uma espécie de vício para mim.

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A casa ficava na esquina do Campo Grande, a praça que aparece nas transmissões do carnaval. Eu costumava andar do campus da universidade até o trabalho naquelas imediações. Todas as manhãs, merendava lá. Naquela época, tudo pesava no bolso. Além de ser o item mais barato do cardápio, o sanduíche de banana era o que havia de mais saudável. Eu vinha pelo caminho sonhando com o cheirinho da canela e queijo derretendo... Enquanto esperava sem pressa, papeava com os colegas.

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É muito simples, basta combinar pão, manteiga (para quem usa), fatias de banana, queijo e canela de boa qualidade. Eu ainda não provei a canela do Sri Lanka, que dizem ser a melhor, e por enquanto, uso a do Vietnã que tem um sabor fantástico. Depois, é só aquecer o sanduíche numa frigideira até dourar e o queijo derreter por completo.

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Nada como relembrar dos velhos tempos.

Pão com Queijo Cottage, Endro e Wasabi

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Como eu nasci e me criei em Salvador, acho fascinante observar a mudança de estações. O outono é uma época bonita. As folhas amarelam, caem e deixam uma certa nostalgia no ar. As tardes esfriam e o final do horário de verão (2 de novembro) anuncia o inverno que chegará em breve.

Embora alguns tentem aproveitar ao máximo os últimos dias de quentura, encontramos bem poucas pessoas em nossas caminhadas. Para muitos, agora é tempo ficar em casa e fazer pães.

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Essa receita lembra uma outra da qual gostamos muito. O pão ficou bem dourado (até um pouco demais), macio e perfumadíssimo. Pisquilinha não se conteve e comeu um todinho, ainda quentinho. Um verdadeiro milagre que não acontece todo dia.

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Ela está ficando cada vez mais exigente. Hoje, determinou que os pãozinhos aparecessem nas fotos sozinhos. O meu era "muito grandão e tomaria todo o espaço".

Edição: Eu havia mencionado anteriormente que testei a receita para o evento de Rita Palita, mas não sabia que a participação estava condicionada ao uso do logo.

Pão com Queijo Cottage, Endro e Wasabi

2 envelopes de fermento p/ pão (7 g cada)
2 colheres (sopa) de açúcar granulado
2 colheres (sopa) de cebola picada (usei 3)
1 colher (chá) de fermento p/ bolo
4 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo (precisei de mais e usei a especial p/ pão, não branqueada)
1/2 xícara (chá) de água morna
2 xícaras (chá) de queijo cottage (usei o desnatado, de grão pequeno)
2 colheres (sopa) de endro fresco picado (mais, se preferir)
2 colheres (chá) de sal (usei apenas uma)
2 ovos
1 colher (sopa) de óleo (usei azeite de oliva)
1/2 colher (sopa) de wasabi em pó (opcional)

Dissolva o fermento p/ pão e 1 colher (chá) do açúcar na água morna. Deixe descansar em lugar abafado por 5 min.

Na batedeira com o gancho ou manualmente, misture o queijo cottage, a cebola, endro, sal, fermento p/ bolo, o restante do açúcar , óleo, wasabi e os ovos. Junte o fermento reservado, que já deve ter crescido. Aos poucos, adicione farinha suficiente para formar uma bolota molenga. Sove, numa superfície untada com óleo, até ficar macia e elástica. Cuidado para não adicionar farinha demais. A massa tende mesmo a ficar ainda pegajosa. Coloque numa tigela untada, pincele com óleo, cubra e deixe crescer em lugar aquecido até dobrar de volume (cerca de 1h).

Desinfle a massa. Divida em duas porções iguais (eu usei formas pequenas também). Abra cada porção com os dedos formando um retângulo. Enrole e belisque a ponta, pressionando bem (como uma costura). Coloque em forma de bolo inglês bem untada, com a "costura" para baixo. Pincele com óleo, cubra com um pano seco e deixe crescer novamente por 1h.

Preaqueça o forno a 200º C. Antes, ajuste a altura das grades. para que fiquem bem próximas. Coloque uma assadeira vazia na inferior. Antes de levar a massa ao forno, borrife um pouco de água na assadeira para formar vapor. Asse os pães por 30 minutos, até dourarem bem. Pincele-os com azeite de oliva ou manteiga derretida (como eu usei ovos batidos, pincelei antes de saírem do forno) e deixe esfriarem numa grade.
Adaptado de: Cooks & SlashFood

Manteiga de Maçã

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Depois que as visitas se vão a casa fica vazia... Eu admito que fiquei cansada, mas é tão gostoso sair da rotina, receber amigos e esquecer da vida com eles.

Nessa época, um programa comum aqui é levar as crianças ao pomar para colher maçãs. Elas adoram. O problema é depois encontrar uma maneira de consumir a farta colheita.

Segundo a receita original, todos os condimentos podem ser ajustados, porém, a redução da canela altera a cor final da apple butter que deve ser escura. Algumas pessoas adicionam um pouco de suco de maçã ou sidra para ajudar no cozimento e concentrar o sabor. Eu usei a panela elétrica para ganhar tempo e preparar durante a noite, mas no fogão, é recomendável observar e mexer constantemente.

Manteiga de Maçã

2 1/2 kg de maçãs descascadas e picadas e transformadas em purê (usei o processador)
1 xícara de açúcar comum
1 xícara de açúcar mascavo escuro
4 colheres (chá) de canela (ou a gosto)
1 colher (chá) de pimenta-da-jamaica
½ colher (chá) de gengibre ralado
½ colher (chá) de de cravo-da índia em pó
¼ colher (chá) de sal
1 colher (chá) de noz-moscada

Misture os ingredientes numa tigela e agregue às maçãs ou ao purê de maçãs numa panela grande. Cubra e cozinhe no mínimo (fogo bem baixo) até evaporar, engrossar e escurecer. Descubra e deixe terminar de engrossar. Remova do fogo. Ponha em vidros esterilizados e secos. Refrigere.
Adaptado de: Eat N Vegan

Creme para Canapé

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Eu ia usar tiras de pepino para fazer rolinhos, mas na última hora, achei grande para comer de uma vez só e meio difícil de manusear. Decidi adaptar com disquinhos de pão fatia e rodelinhas de pepino. Ficou muito legal.

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O mundo parece que se divide entre os que toleram o sabor do alho cru e aqueles que não aguentam nem ouvir falar. Eu diria que com ou sem ele vale a pena. Como prefiro uma mistura mais cremosa e leve, adicionei o iogurte para afinar mais.

Estamos com visitas. Só voltarei a postar na terça.

Creme para Canapé

100 g de cream cheese
1 colher (sopa de iogurte natural (opcional)
1 colher (sopa) de suco de limão
3 colheres (sopa) de endro picado (ou a gosto)
1 dente de alho picado e amassado
2 colheres (sopa) de azeitonas verdes bem picadinhas
1 colher (chá) de alcaparras picadas
Sal a gosto

Misture tudo e refrigere por pelo menos 30 min antes de usar.
Adaptado de: Closet Cooking

Thoran de Peixe

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Esse curry seco pode ser preparado com qualquer peixe de carne firme. Muitas pessoas usam atum enlatado, mas eu prefiro cozinhar rapidamente o peixe fresco (ou até congelado) em água, sal e açafrão-da-terra, deixar secar todo líquido e desfiar. É bem rápido.

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Thoran de Peixe

2 xícaras de peixe cozido (em água, sal e cúrcuma), desfiado
2 colheres (chá) de pimenta-do-reino
1 colher (chá) de cúrcuma
2 colheres (sopa) de coco ralado
1 cebola média picada
2 colheres (chá) de gengibre fresco ralado
Pimenta malagueta picada a gosto
Folhas de curry (opcional)
2 colheres (chá) de sementes de mostarda preta
Sal a gosto

Aqueça um pouco de óleo, coloque as sementes de mostarda e assim que pipocarem, junte as folhas de curry e a cebola. Deixe dourar bem. Amasse a pimenta malagueta e o gengibre. Forme uma pasta e adicione à panela. Mexa bem. Junte o coco ralado e o restante dos ingredientes. Mantenha o fogo baixo, mexa rápido até secar por completo. Se quiser mais picante, acrescente um pouco de pimenta vermelha em pó.
Adaptado de: Simple & Delicious