Salada de Macarrão com Rúcula

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Dando prosseguimento à minha incursão no mundo das folhas, fui buscar mais uma desconhecida para experimentar. Eu nunca tinha visto rúcula e fiquei muito curiosa com a descrição de Fer.

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Como marinheira-de-primeira-viagem, tive receio do sabor não me agradar e, por via das dúvidas, decidi fazer um prato quente. Todos os temores se dissiparam na primeira garfada. Foi um prazer conhecer rúcula.

Salada de Macarrão com Rúcula

Macarrão cozido, quente
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1/4 colher (chá) de pimenta calabresa em flocos
3 xícaras de tomatinho para salada partidos ao meio
Alho, picado e amassado a gosto
Suco de limão
Sal
Presunto
Folhas de rúcula
Queijo parmesão ralado na hora

Adicione a pimenta calabresa e o alho ao azeite aquecido. Quando o alho dourar levemente, acrescente os tomatinhos e cozinhe por 45 segundos, só para aquecer. Retire do fogo, coloque o suco de limão e o sal, mexa gentilmente. Em uma saladeira, misture o macarrão quente, a rúcula, o presunto e a mistura de tomates. Sirva com queijo ralado por cima.

O Bolo Misterioso

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Algum tempo atrás, Goretti mencionou um bolo diferente, meio cremoso por dentro. Até pensei que fosse o petit gateau, mas não era. Ao ouvir falar dessas guloseimas, sempre fico desassossegada até conhecê-las. O tal bolo não me saia da cabeça, mas como é muito rico em calorias e gordura, eu hesitei.

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Ontem, resolvi testar a receita e levei para Dada meredar com os colegas. A foto acima foi autoria deles, que até esqueceram de incluir a calda, na pressa para comer. Meus colaboradores aprovaram. O bolo é elegante, delicioso e o melhor de tudo, facílimo. Adorei.

Flourless Chocolate Cake

280 g de chocolate meio-amargo, picado
60 g de chocolate amargo, picado
1 1/2 xícaras (chá) de açúcar granulado
2 colheres (chá) de café instantâneo extra-forte
3/4 xícara (chá) de água fervente
1 1/2 xícaras de manteiga sem sal, em temperatura ambiente
6 ovos grandes
1 colher (sopa) de extrato de baunilha

Pré-aqueça o forno a 180º C. Unte uma forma desmontável média (diâmetro de 9 polegadas). Forre o fundo da forma com um disco de papel manteiga e unte-o também. Reforce o fundo da forma com papel alumínio para evitar vazamentos indesejáveis.

Coloque os chocolates e o açúcar no processador, pulsando até granular. Dissolva o café na água fervente e vá acrescentando pelo bocal. Processe por 10 ou 15 segundos, até o chocolate derreter. Mexa com uma espátula, agregue a manteiga e bata novamente até incorporar. Em seguida, adicione os ovos e a baunilha. Continue processando, cerca de 8 segundos, até que a mistura fique cremosa. Coloque na forma. Ponha em assadeira rasa e leve ao forno por 55 a 60 minutos ou, até que as extremidades e centro estejam bem firmes. Retire do forno deixe esfriar na grade por 30 minutos. Cubra e refrigere ou sirva ainda morninho, acompanhado de calda de framboesas.
Fonte: CBS News

Melba de Pêssego

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Liguei a televisão e vi Nigella preparando o Melba, uma sobremesa linda e muito rica. Achei perfeito combinar a textura e aroma do pêssego, com a cremosidade gelada do sorvete, o azedinho e visual intenso da framboesa.

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Segundo Nigella, o líquido do cozimento pode ser congelado e utilizado outras vezes (eu nunca tenho espaço no freezer), e tudo pode ser preparado com antecedência para montar na hora. A única coisa, que não me pareceu muito prática, foi a idéia de servir a metade do pêssego inteira. Me imaginei tentando tirar um pedacinho e logo vi sorvete e calda se esparramando por tudo que é canto. Como diz meu marido, é "bad design".

Melba de Pêssego

3 xícaras (chá) de água
3 1/2 xícaras (chá) de açúcar (usei bem menos)
1 favo de baunilha, aberto (só usei metade)
2 colheres (sopa) de suco de limão (substitui por licor de pêssegos)
8 pêssegos, cortados ao meio, sem os caroços

Calda de framboesas
3 xícaras (chá) de framboesas
1/4 xícara (chá) de açúcar
1 colher (sopa) suco de limão (preferi não usar)

Sorvete de creme (usei o de coco)

Misture a água, o açúcar, o suco de limão (ou licor), e a baunilha. Leve ao fogo e deixe ferver por alguns minutos. Diminua o fogo e com cuidado, coloque as bandas de pêssego. Deixe que cozinhem por 2 ou 3 minutos de cada lado ou até que fiquem bem macias, se assim preferir. Quando estiverem prontos, retire-as da calda e reserve. Quando esfriarem remova a pele, corte em fatias e deixe-as de molho na calda do cozimento.

Misture as framboesas ao açúcar e suco de limão, se estiver usando. Passe no liquidificador e coe. Para montar o Melba, coloque uma bola de sorvete na taça, depois, o pêssego fatiado em volta e a calda de framboesas por cima.

Octa-dog

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Minha "Pisqüilinha" não come muito e é deveras seletiva. O cardápio dela é restritíssimo e quando o desejo de comer algo se manifesta, providenciamos de imediato, seja lá o que for. Recentemente, franzimos a testa intrigados ao ouvi-la dizer que tinha vontade de comer "polvo com peixinhos", pedido bastante estranho porque ela nunca provou nenhum fruto-do-mar.

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Mas depois, descobrimos que ela se referia ao "octa-dog", o polvo de salsicha e peixinhos de biscoito, servidos no macarrãozinho gratinado da Gruta de Ariel. O polvinho tornou-se uma constante aqui. A única diferença é que o nosso tem somente 6 tentáculos, mas ela ainda não percebeu.

Mac & Cheese Fácil
2 xícaras de macarrãozinho cozido al dente
1/2 xícara de creme de leite

1/2 xícara de leite
1 xícara de queijo cheddar ralado no ralo grosso

1 xícara de queijo gruyere ralado grosso
Sal e pimenta-do-reino, se necessário

Pré-aqueça o forno 180 C. Aqueça o creme de leite e o leite misturados. Adicione o sal e a pimenta-do-reino. Acrescente o macarrão e 1 1/2 xícara de queijo (misture-os primeiro). Deixe cozinhar em fogo médio até o queijo derreter. Coloque a mistura em refratário untado com manteiga e polvilhe com o restante do queijo. Asse por cerca de 15 min até gratinar.

Davis

Sábado pela manhã, rumamos para a simpática cidade de Davis, onde anualmente acontece o Festival Cultural Latino-Americano.

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Logo ao chegar, fomos recepcionados por Fer, que veio correndo ao nosso encontro, nos fazendo sentir em casa. Parecia que já nos conhecíamos há muito. Mas, enquanto ela ajudava na barraca do Brasil, nós nos deliciamos com iguarias típicas de vários países e assistimos ao show de danças e músicas tradicionais.

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O melhor estava reservado para o final, Fer, comprovando a elegância que expressa nos posts, nos levou à sua casa. Lá conhecemos seu marido Uriel e os gatinhos, Misty e Roux, que de imediato cativaram minha "pisqüilinha".

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A noite culminou em pizza, vinho e conversa tão agradável que perdemos completamente a noção do tempo. Foi muito, muito bom!! Quando percebi a pizza já estava pronta e nem atinei à receita secreta.

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No caminho de volta, conversávamos sobre a atenção e carinho com que fomos recebidos, mesmo após o dia cansativo no festival. Ficamos lisonjeados com tamanha hospitalidade. Todo o tempo, eu me sentia como se houvesse entrado num livro. É incrível poder ver, ouvir, falar com alguém que só existia no blog e ainda constatar que ela é normal, simples e muito gente-fina. Adorei ver a moça em ação ali na cozinha, sentar à famosa mesa e conhecer mais detalhes do Chucrute com Salsicha. Foi muito legal. Obrigada, Fer.

Quiche de Batata e Couve-Flor

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Eu já tinha até esquecido dessa receita adaptada do livro Moosewood Cookbook. Só lembrei quando soube que couve-flor era a Rainha da Quinzena. Gosto muito desse quiche por causa da base de batata sem gordura. Quem preferir, pode acrescentar um pouquinho de queijo parmesão ralado à mistura de batatas para dar mais sabor. Às vezes, acrescento presunto picado ao recheio, para torná-lo mais substancial.

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Usando o processador para ralar os ingredientes fica bem mais fácil. Hoje, o queijo foi Cheddar light, mas Gruyere dá um sabor mais intenso e melhor.

Quiche de Batata e Couve-flor

2 xícaras (chá) de batatas raladas no ralo grosso
1/4 xícara (chá) de cebolas raladas no ralo grosso
1 clara de ovo
1 colher (chá) de sal
1 1/2 colher (sopa) de azeite de oliva
1 alho-porró em rodelas
1/2 cebola picada
3 dentes de alho amassados
Sal e pimenta-do-reino a gosto
1 colher (sopa) de manjericão fresco picado
1/2 colher (chá) de tomilho
1 couve-flor picada
2 xícaras (chá) de queijo Cheddar ou Gruyere ralado
2 ovos, levemente batidos (ou 1 inteiro e 1 clara)
1/4 xícara (chá) de leite
Páprica


Pré-aqueça o forno a 200 C. Unte uma forma rasa com azeite doce.
Para a base, rale a batata e esprema o excesso de líquido. Misture a batata, a cebola, a clara de ovo e o sal. Transfira a mistura para a forma preparada e pressione com a palma das mãos para cobrir todo o fundo da forma e os lados. Asse por 30 minutos. Retire do forno, pincele a superfície com azeite doce e asse por mais 10 minutos. Retire do forno e reduza a temperatura para 175 C.

Faça o recheio: Aqueça o azeite doce e refogue o alho-porró, a cebola e o alho. Adicione o tomilho, manjericão, sal, pimenta-do-reino e metade da páprica. Acrescente a couve-flor, mexa, tampe e cozinhe até amaciar.

Espalhe metade do queijo na base da torta. Em seguida, coloque o recheio e por cima, o restante do queijo. Bata os ovos, misture ao leite e coloque por cima de tudo. Polvilhe com páprica e asse por 35 ou 40 min. ou até que esteja dourado e firme.

Bellini

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Segundo o livro que estou lendo, "1001 Coquetéis Famosos", o primeiro Bellini foi criado na Itália, mais especificamente em Veneza. É uma mistura muito simples, partes iguais de purê de pêssegos frescos, de preferência brancos, e Proseco, um vinho espumante italiano. Adiciona-se calda de framboesas no fundo do copo para dar a cor característica da criação original. Muitas outras versões usam champanhe e suco ou néctar de pêssegos. De qualquer forma, é um drink delicioso e muito refrescante. Para "pisquilinha", misturamos suco e água mineral com gás. Ela adorou as bolhinhas.

Bolo de Banana

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Ontem, "Dada" me lembrou que há tempo não faço bolo de banana. Com o calor que anda fazendo por aqui, a última coisa que eu queria era assar bolo, mas esses pedidos assim disfarçados e cheios de dengo não há como negar. Tive que passar no mercado e solicitar bananas bem madurinhas, já passadas. Ainda bem que tinham.

Copiei esse bolo do livro de receitas de uma amiga. Fica tão levinho e saboroso que nem precisa cobertura. Acho excelente para o café-da-manhã e lanche (ou chá da tarde para os mais chiques), com iogurte grego, frutas e calda de framboesas frescas, minha paixão mais recente.

Bolo de Banana

1 1/3 xícara de (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de fermento
1/4 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 xícara (chá) de banana amassada
3/4 xícara (chá) de açúcar granulado (só usei 1/2, preferimos menos doce)
1 colher (chá) de extrato de baunilha
3 colheres (sopa) de óleo (usei só 2 colheres de azeite de oliva)
1/4 colher (chá) de noz-moscada
1/4 colher (chá) de canela em pó (variação minha que não estava no original)
1 ovo

Pré-aqueça o forno a 180 graus. Unte uma forma redonda rasa e forre o fundo com papel manteiga. Unte levemente o papel. Com um batedor de arame, misture a farinha, o fermento e bicarbonato. Na batedeira elétrica, forme um creme com a banana amassada, e os outros ingredientes. Misture bem. Junte a mistura de farinha reservada e coloque na forma já preparada. Asse or 30 min, ou até que o palito saia limpo. Desenforme 10 min, após sair do forno. Remova o papel manteiga cuidadosamente.

Creme de Damasco

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O calor aqui ultimamente não dá trégua e só queremos coisas refrescantes. Hoje, relendo umas revistas que trouxe de casa, vi essa receita no suplemento da revista Cláudia do mês de abril. Aliás, fiquei triste em saber que a Cláudia Cozinha não existia mais e encontrei pouquíssima variedade de livros e revistas gastronômicas em Salvador.

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Logo de início, fiquei meio cismada, achando que a quantidade de leite condensado era demais e que ofuscaria o gosto do damasco. Mas como a combinação de sabores parecia boa, resolvi arriscar. Não deu outra, me decepcionei. Também, não ficou tão levinho e macio quanto eu esperava. Valeu a experiência.

Creme de Damasco

1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
1/3 de xícara (chá) de polpa de damasco diluída em 1 xícara de água.

1 pacotinho de gelarina branca sem sabor
1/4 de xícara (chá) de água

Polvilhei a gelatina na água e deixei hidratando por 3 min. Levei ao fogo em banho-maria até que a gelatina dissolveu completamente. Bati o leite condensado, o creme de leite e a polpa de damasco no liquidificador. Acrescentei a gelatina e misturei bem. Depois, coloquei em xícaras e levei à geladeira por várias horas.

Gelatina de Vinho

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Essa é só para adultos. Tudo começou quando li alguns artigos sobre os benefícios do vinho tinto e comecei a procurar uma maneira de apreciá-lo de vez em quando. Já tentei mil vezes adquirir esse hábito de beber vinho, infelizmente não consigo. Fazer o quê?

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Apesar da aparência inofensiva, a gelatina contém álcool e deve ser consumida com moderação, não dá para ir com muita sede ao pote.

Gelatina de Vinho

1 caixinha de gelatina sabor uva ou morango
Vinho suficiente (usei Zinfandel)

Utilize um pouco de água fervente para dissolver a gelatina e substitua a outra porção do líquido necessário por vinho. Coloque em recipientes individuais e deixe esfriar. Gele até ficar firme.

Brasileiro e orgânico

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O verão chegou com tudo e trouxe uma onda de calor intenso. Nesses dias quentes, com o marido viajando, aproveito para colocar a dieta em dia. Também decidi aumentar meus horizontes em termos de folhas verdes. Não é possível que com um mundo inteiro de opções por aí, eu fique me limitando a comer somente alface, couve, agrião e espinafre.

Fiquei muito contente ao encontrar palmito orgânico no Trader Joe's. Por essa confesso que não esperava. Gosto muito desse molho por ser light e bem saboroso. É fácil acrescentar ou ajustar ingredientes. Eu omiti o alho e incluí iogurte grego, que não constava da receita original, para dar um pouco mais de cremosidade.

Molho César Improvisado

1 colher sopa de azeite de oliva
1 colher (sopa) suco de limão
2 colheres de (chá) de molho inglês
2 colheres (chá) de mostarda
1/4 colher (chá) de açúcar
2 colheres (sopa)de iogurte natural escorrido
Sal e pimenta-do-reino

Prepare a salada com os ingredientes de sua preferência. Misture todos os ingredientes do molho e sirva com queijo parmesão ralado na hora.
Adaptado de Allrecipes-Cooking Light

Waffles de Chocolate

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Encontrei essa versão interessante de waffles num folheto do supermercado local. Achei que ficaram mais fofos e menos crocantes que os outros, mas nem por isso estavam menos saborosos. Como não são muito adocicados, combinaram bem com iogurte cremoso e maple syrup.

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Hoje acordamos mais cedo para preparar um café-da-manhã especial para "Dada". Ele viajou para a convenção em Los Angeles e só retorna na próxima semana. Vamos ficar com saudades...

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Waffles de Chocolate

1/4 xícara (chá) de manteiga (usei azeite de oliva)
60 g de chocolate meio-amargo (2 quadradinhos)
1 colher (sopa) de café solúvel (instantâneo)
1 1/3 xícara (chá) de farinha de trigo
1/2 xícara (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de fermento em pó
1/4 colher (café) sal (coloquei só uma pitadinha)
1 1/4 xícara (chá) de leite ou leite evaporado (usei desnatado)
3 ovos (usei somente as claras)

Aqueça o chocolate e a manteiga ,ou azeite de oliva, até derreter. Acrescente o café solúvel, mexa e reserve. Com o batedor de arame, misture a farinha, o açúcar, fermento e sal. Em outra vasilha, bata o leite e os ovos. A seguir, acrescente a mistura de chocolate já fria. Adicione a mistura seca aos poucos e mexa até incorporar tudo. Proceda conforme requer a "wafleira". Sirva com os acompanhamentos de sua preferência.

Pimentões Recheados

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Eu estava com vontade de fazer algo com quinoa. Esse danado está na moda e anda em tudo que é canto ultimamente. Tinha visto uma receita vegetariana ótima em algum lugar, mas perdi. Se não marcar as páginas, nunca mais consigo encontrá-las.

Depois de muito procurar, achei algo semelhante e adaptei ao meu bel-prazer. Ficou bom, mas acho que da próxima vez vou experimentar colocar algum tipo de peixe ou carne.

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Pimentões recheados com quinoa

Pimentões médios, cores variadas
Quinoa, cozida
Arroz selvagem cozido
Azeite de oliva
Alho francês em rodelas
Dentes de alho, picados e amassados
Pimentões picados
Pimenta verde, picada
Azeitonas picadas
Milho assado, debulhado
Cogumelos secos, re-hidratados e picados
Tomates picados
Pinhões (pinoles) torrados
Amêndoas picadas e torradas
Pimenta-do-reino
Sal
Queijo feta

Corte a tampinha dos pimentões e retire tudo de dentro. Pincele-os com azeite de oliva, dentro e fora, e salpique-os com sal. Leve ao forno quente, em assadeira untada até que comecem a murchar um pouquinho.

Enquanto isso, aqueça o azeite e refogue o alho. Acrescente a cebola, o alho francês e deixe dourarem. Junte o pimentão picado, a pimenta verde e depois o milho, os cogumelos e as azeitonas. Agregue o quinua e arroz selvagem cozidos, mexa bem e tempere com sal e pimenta-do-reino ou outros condimentos de sua preferência. Retire do fogo e junte os tomates. Por último, coloque as amêndoas, os pinhões e o queijo feta. Recheie os pimentões. Antes de servir, coloque mais queijo feta por cima e leve ao forno por mais 15 min para o queijo aquecer.

Quindim - Sabores da Minha Terra

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Quando Cravo da Índia me convidou para participar do Sabores da Minha Terra, pensei em diversas iguarias baianas, mas como também tenho limitação de ingredientes, o quindim foi meu escolhido. Esse doce é muito delicado e saboroso, entretanto, não é nada light.

As receitas mais antigas pedem coco ralado de costas, mas a palavra de ordem aqui é "simplicidade" e por isso, busquei algo menos complicado, sem adição de baunilha, claras batidas em neve e muito menos manteiga. Já estava com peso na consciência só de pensar nas gemas, portanto, nada de manteiga. Fiz a versão simplificada de Tia Terezinha, a doceira da família, e por questões de praticidade, usei coco ralado congelado. Tenho ainda que testar com coco seco. Só devia ter usado mais açúcar ao polvilhar a forminha para obter um efeito mais espelhado, mas mesmo assim, ficaram muito lindos.

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Agora, passando a bola adiante, gostaria de convidar Daniel, do Panela de Cobre, e Carlinha, do Feijoada Búlgara para mostrarem alguns sabores de São Paulo e Brasília.

Quindim de Iaiá

50 ml de leite
100 g de coco ralado
8 gemas de ovo (preferencialmente de quintal ou caipira)
250 g de açúcar
1 pitadinha de sal

Misture o leite ao coco. Acrescente o sal, o açúcar e por último as gemas peneiradas. Mexa até incorporar bem. Cubra e refrigere por 1 hora. Pré-aqueça o forno a 160ºC. Mexa a mistura gelada e coloque em forminhas untadas e polvilhadas com açúcar. Asse em banho-maria, cobrindo com papel alumínio por 30 min. Remova o papel alumínio e deixe assar por mais 1 hora ou até que comecem a dourar, dependendo do forno. Retire das forminhas assim que possível para que não grudem e quebrem.

Santa Cruz

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Santa Cruz é uma cidadezinha litorânea, que atrai inúmeros turistas. Embora muito simpática, não oferece muito além do Boardwalk, um pier com parque de diversões, e grande infinidade de restaurantes especializados em frutos-do-mar.

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Nosso maior interesse, a mini estação ferroviária, fica nas imediações.

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O tremzinho, cuja locomotiva à vapor é ainda original, percorre o bosque das árvores Redwood, primas das Sequóias. No meio do percurso, uma parada na "catedral". Segundo o condutor, muitos casamentos são realizados ali mensalmente.

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Depois do passeio, almoço ao som de música country.

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Aproveitamos para visitar, o famoso Mystery Spot. Fiquei intrigada ao ver os fenômenos aparentemente "inexplicáveis" que acontecem nesse lugar . A sensação lá é meio estonteate e algumas pessoas, eu por exemplo, chegam a perder o senso de equilíbrio. Ilusão de ótica ou falha do campo magnético na área, seja qual for a explicação, só sei que coincidentemente, minha máquina resolveu dar chabu, justo quando estávamos no local, e não consegui nenhuma foto decente.

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Nada é mais relaxante que ficar à vontade em frente ao mar, desfrutando da "maresia". Para mim, que toda a vida morei à beira-mar, em meio a faróis, fortes e ancoradouros antigos em Salvador, sentir cheiro de mar, andar na praia de manhã cedinho e ao pôr do sol são coisas que mexem fundo na alma, por isso, pretendo voltar mais vezes, se Deus permitir. Pelo menos, essa Santa Cruz daqui fica bem pertinho.

Mini Muffins de Noz-Pecã

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Eu esqueci completamente que prometi ajudar num evento beneficente da escola de minha Pisqüilinha. De última hora, tive que preparar algo rápido, simples, fácil de transportar e que dispensasse uso de utensílios. Lembrei desses mini muffins docinhos, que ficam crocantes por fora e úmidos por dentro.

Eles podem ser feitos com outras nozes, mas como ainda tinha pecãs que sobraram dos brownies, aproveitei. O pessoal comeu tudo e não ficou nenhum. O tamanho foi perfeito, duas mordidinhas e pronto.

Mini Muffins de Noz-Pecã

1 xícara (chá) de açúcar mascavo
1/2 xícara (chá) de farinha
1 xícara (chá) de nozes picadas
2/3 xícara (chá) de manteiga derretida
2 ovos
1 colher (chá) de baunilha

Misture o açúcar mascavo, a farinha, as nozes e reserve. Bata ligeiramente os ovos e a baunilha. Vá adicionando a manteiga derretida aos poucos. Acrescente a mistura de farinha aos poucos até incorporar. Coloque em forma para mini muffins com forminhas de papel ou diretamente na forma bem untada (se não for anti-aderente deve estar polvilhada com farinha). Cuidado para não encher completamente as cavidades. Asse em forno pré-aquecido, 180ºC de 20 a 25 ou até que estejam bem douradinhos. Remova imediatamente. Rende 24 unidades, dependendo do tamanho da forma.
Fonte: Country Woman Magazine

Sopa Cremosa de Milho e Iogurte

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Quando tenho tempo, adoro perambular na biblioteca super legal daqui. Outro dia, na seção de culinária, encontrei um livro chamado Low Fat. O danado é enorme e pesadíssimo, mas para uma vigilante do peso veterana, qualquer livro com esse título merece ser acolhido em casa com todas as honras.

Achei as receitas simples, algumas até simplórias, mas bem práticas e adaptáveis. A primeira que fiz foi essa sopa leve com gostinho adocicado. A mistura de ingredientes cremosos é muito receptiva a vários tipos de condimentos, além de combinar perfeitamente com o pão de ontem.

Sopa Cremosa de Milho e Iogurte

1 cebola picada
2 dentes de alho picados
1 batata picada (ou mais, se preferir)
1 folha de louro
Noz-moscada ou cominho a gosto
Pimenta-do-reino
1 litro de leite (usei um pouco menos para atingir a consistência que queria)
3 xícaras (chá) de milho verde fresco ou congelado (descongelado)
1 colher (sopa) de amido de milho
Sal
Iogurte natural (usei desnatado, escorrido)
Presunto picado
Cebolinha verde picada
Queijo parmesão ralado

Leve os 7 primeiros ingredientes ao fogo até ferver. Junte metade do milho, e deixe cozinhar até a batata amolecer por completo. Mantenha o fogo baixo e mexa de vez em quando para evitar que o leite queime no fundo. Retire do fogo, remova a folha de louro e deixe esfriar um pouco. Passe no liquidificador ou processador e leve ao fogo novamente, acrescentando o restante do milho e o amido de milho dissolvido em 2 colheres (sopa) de água. Ajuste o sal, mexa bem e deixe levantar fervura. Pouco antes de servir, acrescente o iogurte. Sirva com presunto e cebolinha picadinhos e queijo ralado.

Pão de Cebolinha Verde

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Meu fraco é pão quente, recém saído do forno. Aquele cheirinho perfumado, aquela casquinha torradinha e crocante... o gostinho morno, meio adocicado... é simplesmente impossível resistir.

Aprendi esse pão com uma vizinha quando morava em Chicago. Ela originalmente usava queijo cottage, mas resolveu tentar com cream cheese por que trabalhava para Kraft Foods, fabricante do queijo cremoso Filadélfia, e tinha muito em casa. Me disse, também, que havia experimentado diferentes sabores de queijo cremoso com sucesso. Eu usei cebolinha verde fresca, mas como preparei a massa na máquina, elas desapareceram.


Pão de cebolinha verde

3/4 xícara (chá) água morna
2 colheres (chá) de fermento seco
2 colheres (sopa) de acúcar
1 colher (chá) de sal
1/2 xícara (chá) de queijo cremoso (tipo cream cheese americano)
3 colheres (sopa) de cebolinha verde picada
Bacon torrado e picadinho opcional (usei presunto peru torradinho)
3 1/4 xícaras (chá) de farinha especial para pão

Dissolva o fermento em 1/4 de xícara de água e adicione 1 colher de açúcar. Deixe descansar 5 min. até crescer. Se estiver usando a panificadora, coloque todos os ingredientes na máquina, conforme instruções do fabricante (na minha máquina o bacon deve ser acrescentado após o sinal). Deixe de fora o 1/4 de xícara de farinha e só acrescente se necessário para ajustar a consistência da massa. Ciclo básico ou normal.

Também é possível usar a máquina somente para o preparo da massa. No final do ciclo apropriado, coloque a massa em forma para bolo inglês untada, pincele com azeite de oliva e deixe crescer coberta por mais 30 min.. Asse em forno bem quente por aproximadamente 20 ou 30 min, dependendo do forno.

Se preferir fazer o pão manualmente, misture o fermento dissolvido, o restante da água, açúcar, sal e queijo cremoso. Em seguida, acrescente a farinha aos poucos, somente o necessário. Por último, antes de terminar de amassar, junte a cebolinha picadinha e o bacon (se estiver usando). Deixe crescer coberta em tigela untada até dobrar de volume. Desinfle a massa, forme uma bola e deixe crescer novamente por mais 40 min. Abra a massa, faça um rolo. Coloque em forma para bolo inglês untada, pincele com azeite de oliva e deixe crescer coberta por mais 30 minutos. Asse em forno bem quente por 20 a 30 min.

Os Brownies de Lebovitz

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Como teria que levar algo para o piquenique no Sábado, preparei esses brownies de David Lebovitz, um dos gurus da culinária na blogosfera. O doce de leite foi o que chamou minha atenção.

Na verdade, decidi fazer "brownies" meio contra a vontade. Queria algo que fosse do agrado da maioria e o povo aqui tem obsessão por eles. Mas, ao contrário de muitos, eu não gosto dessas coisas de textura densa, como muffins, certos bolos e pães. Prefiro os mais leves e delicados. Talvez por não gostar, também não tenho muita sorte ao prepará-los, sempre acho que não ficam bons.

Eu havia deliberadamente reduzido a quantidade de doce de leite na receita, pensando que ficaria muito doce para o paladar americano. No final, achei que estava meio sem graça e coloquei mais por cima. Como Lebovitz, meu marido também concordou que ficaram mais gostosos no dia seguinte.

Brownies de Doce de Leite de Lebovitz

8 colheres (sopa) de manteiga em pedaços (115 g)
170 g de chocolate meio-amargo picado
1/4 xícara (chá) de chocolate em pó sem acúcar (25 g)
3 ovos grandes
1 xícara (chá) de açúcar (200 g)
1 colher (chá) de extrato de baunilha
1 xícara (chá) de farinha de trigo (140 g)
1 xícara de nozes picadas (100 g) opcional
1 xícara (chá) de doce de leite

Pré-aqueça o forno 175 C.

Forre uma forma quadrada de 20 cm com papel alumínio suficiente para cobrir e ultrapassar todos os lados. Se necessário, forre novamente com outra camada de papel alumínio, no sentido contrário. Unte bem a forma forrada.

Derreta a manteiga e o chocolate em fogo baixo. Retire do fogo e adicione o chocolate em pó. Use um batedor de arame para misturar. Acrescente os ovos, um de cada vez, misturando bem. Adicione a baunilha, o açúcar e depois a farinha. Por último, as nozes.

Ponha metade da massa na forma. Com uma colher, vá colocando montinhos de creme de leite em toda a área da massa. Espalhe o doce com uma faca fazendo movimentos circulares. Coloque por cima o restante da massa e por último, o restante do doce de leite. Asse por 35 a 45 minutos, até que o centro esteja firme ao toque. Retire do forno e deixe esfriar completamente.

O Convescote

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No verão aqui, é muito comum ver grupos fazendo piqueniques em parques florestais ou jardins públicos. Tudo é motivo para levar os grills (churrasqueiras) e passar o dia ao ar livre. A comida geralmente varia conforme a etnicidade do grupo. Sábado, participamos de um bem ao estilo americano.

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A mesa estava farta, mas o tempo todo, eu lembrava com saudades dos churrascos brasileiros e pensava: "Ai, quem me dera uma farofinha... carne... calabresa, frango e outras coisas mais...". E para melhorar, o bom seria se o Ceguinho aparecesse de repente, como num passe de mágica, para fazer milagres.