Cacio e Pepe com Pão Catalão

cacio1

Pisquilinha está mil com o Valentine's Day. Ela decorou tudo por aqui com corações e escreveu cartões para os coleguinhas. Na escola, haverá muitas atividades e por todo canto, é comum as pessoas vestirem roupas vermelhas.

Rosas vermelhas, bolas vermelhas, caixas de chocolate, bichinhos de pelúcia... Com o frio que vem fazendo, eu acho que também acenderemos a lareira.

pan catalão

Eu aprendi a preparar pão catalão, ou pão com tomates, com um espanhol que namorava minha amiga Argentina. Ele era 20 anos mais velho que ela e cozinhava como ninguém. Tudo que ele preparava era assim simples, mas de sabor e aroma irresistíveis.

Nesse caso, é só esquentar o pão no forno. Depois, esfregar um dente de alho nas fatias bem quentes e, em seguida, um tomate cortado ao meio até o pão ficar rosado. Por fim, regue com azeite de oliva extra-virgem e um pouquinho de sal.

Cacio & Pepe

Espaguete
Queijo pecorino ralado
Pimenta do reino moída
Sal a gosto

Prepare o espaguete em bastante água com sal. Escorra e trasfira para uma tigela. Acrescente um pouco a água do cozimento, bastante queijo e a pimenta do reino. Se necessário use mais água do cozimento para formar um molhinho cremoso. Misture bem e sirva imediatamente.

Pulao de Cenouras e PVT

carrot4

Vez por outra, eu me aventuro no mundo da proteína vegetal texturizada (PVT). Eu não digo que fica "igualzinha à carne", como dizem por aí, mas a PVT é um bom veículo para as especiarias e temperos.

tvp

Muitos indianos afirmam que tem excelente valor protéico e a usam de forma frequente e muito criativa. Ao contrário do que parece, a textura é macia e bem agradável.

Nesse pulao, usei apenas cenouras, mas dá para usar uma variedade de verduras. Eu gosto de moer o cravo e a canela para intensificar o sabor. Há quem os utilize inteiros, só para aromatizar o arroz de leve. Se não houver disponibilidade do cardamomo negro, pode-se utilizar o comum. No entanto, o sabor ficará bem diferente.

Pulao de Cenouras e PVT

2 xícaras de cenouras raladas ou bem picadinhas
Arroz cozido a gosto (usei umas 4 1/2 xícaras de Basmati)
1/2 colher (chá) de grãos de mostarda preta
1 cebola roxa grande picada
2 dentes de alho amassado e picado
1 Folha de Louro
1 pauzinho de canela
Cravos-da-india a gosto
1 baga de cardamomo negro ou 2 do comum
1 colher (chá) de gengibre ralado
1 xícara (chá) de TVP pronta para usar (escorrida)
Pimenta malagueta a gosto
Sal a gosto

Aqueça um pouco de óleo e coloque os grãos de mostarda. Quando pipocarem, acrescente a folha de louro e cebola. Deixe dourar. Junte o alho e a pimenta malagueta, se usar. Depois de alguns segundos, adicione o gengibre ralado, as especiarias e misture bem. Coloque a cenoura e sal. Reduza o fogo ao mínimo, tampe e deixe a cenoura amaciar um pouco. Quando estiver no ponto desejado, acrescente a PVT, mexa bem e tampe novamente. Se a mistura ficar muito seca, borrife um pouco de água para formar vapor e acrescente o arroz. Misture cuidadosamente.
Adaptado de: Prya's Kitchen

Pulissery de Abacaxi

pinec1

A praticidade do pronto ou semi-pronto é inegável. Cada dia aparecem mais produtos que "facilitam a vida". A indústria é criativa e sempre favorece a praticidade, mas depois que passei a ler os rótulos, me converti. Hoje, eu busco opções que estejam ao meu alcance e sejam menos processadas.

pinec2

Eu não critico a opinião alheia, mas só por que certos produtos existem e são populares, não significa necessariamente que sejam ideais para mim e minha família.

pinec4


Pulissery de Abacaxi

Abacaxi em cubos a gosto (eu usei umas 2 xícaras, sem o miolo)
1/2 xícara (chá) de água
1/2 colher (chá) de açafrão da terra (cúrcuma)
Sal

Cozinhe até que o abacaxi fique macio. No processador (
ou liquidificador com um pouco de líquido), bata:

3 colheres (sopa) de coco ralado (
ou mais, se preferir)
1/2 colher (chá) de cominho moído
1 pimenta vermelha seca

Acrescente ao abacaxi cozido e deixe cozinhar por mais 5 minutos em fogo baixo. Retire do fogo e adicione:

1 1/2 xícara de iogurte natural (
quanto mais azedinho, melhor)

Misture bem. Aqueça um pouco de óleo:

1/2 colher (chá) de grãos de mostarda preta
1/2 colher (chá) de sementes de feno grego (opcional)
1/4 colher (chá) de assafétida
3-4 folhas de curry

Junte a mostarda primeiro e depois que pipocarem, acrescente as folhas de curry (se usar), e o restante dos ingredientes. Coloque por cima do pulissery. Ajuste o sal. Sirva como acompanhamento de curries secos e arroz branco.
Adaptado de: Budding Cook

Ravióli (quase) à Moda Capresa

ravicapr1

Eu estava procurando meu cortador de ravióli e lembrei que nessa última viagem ao Brasil, vi diversos artigos importados no mercado. Achei que há mais produtos disponíveis e mais opções. Numa de nossas andanças rápidas pelo shopping, descobrimos até uma outra criação de Dada, falando português. A única coisa que me espantou foi a diferença gritante de preços.

ravicapr3

Acabamos usando um cortador de biscoito. O outro sumiu mesmo.

ravicapr4

Eu só me dei conta de que não tinha tomates no último instante. Por isso, tivemos que improvisar com pesto.

ravicapr2

A massa é bem simples, muito boa de modelar e fica bem leve depois de cozida. As quantidades na receita original são enormes. Eu fiz só um terço dela e rendeu bem. Também tive que acrescentar mais água quente para dar o ponto.

Ravioli à Moda Capresa (na íntegra)

1 1/4 xícara de água fervente
900 g de farinha de trigo
900 g de ricota
150 g de queijo parmesão ralado
2 ovos
Folhas de manjerona picada a gosto ou orégano (usei as secas)
2 dentes de alho picados

Adicione a água fervente à farinha. Mexa com um garfo até que a farinha esteja suficientemente umedecida e seja possível trabalhá-la com as mãos. Forme uma bola e deixe que descanse coberta por uns 15 min.

Misture a ricota, o parmesão, os ovos e a manjerona.

Corte a massa em pedaços e usando um rolo, abra cada pedaço em superfície polvilhada com farinha. Tente formar um retêngulo e deixá-los bem fininhos. Distribua pequenas quantidades de recheio na metade inferior do retângulo. Deixe mais ou menos um centímetro e meio de distância elas. Pincele as extremidades com clara de ovo e dobre a metade superior do retângulo por cima do recheio. Pressione as extremidades e corte cada ravióli individualmente. Ponha em assadeira ou tabuleiro polvilhado com farinha. Cozinhe em bastante água quente até que flutuem e fiquem ainda al dente ou deixe que cozinhem mais um pouco para ficar bem macios.

Uvas Roquefort

grape4

Um dia, numa festa de casamento, notei essas bolinhas cuidadosamente amontoadas como um imenso cacho de uvas. Ao redor, cachos e mais cachos de uvas frescas nas mais diversas cores, tamanhos e tipos. Como muitos convidados gravitavam em torno da mesa, eu não quis enfrentar a multidão. Lá para as tantas, Dada apareceu sorrindo, mandou que eu fechasse os olhos (ele diz que adora observar minhas reações diante de comida), e colocou uma bolinha na minha boca. Foi uma surpresa. Nunca imaginei que poderiam ser doces, salgadas, cremosas e suculentas ao mesmo tempo.

grap2

As opiniões se dividem. Alguns amam e outros não. Para mim, quanto mais fininha a cobertura, melhor. Eu costumo refrigerar as bolinhas e retirar o excesso depois que firmam mais. Para quem gosta muito de cream cheese, vale tudo. As uvas maiores e mais docinhas acentuam o contraste entre o salgadinho e a cremosidade dos queijos.

grape3

A cobertura é molenga. É necessário paciência. Não é como enrolar uvas cobertas tradicionais ou brigadeiros. Eu me ajeito melhor usando duas colheres.

Uvas Roquefort


1 xícara de amêndoas, pecãs ou outro tipo de nozes moídas
250 g de
cream cheese, em temperatura ambiente
100 g de Roquefort, Gorgonzola ou outro tipo de queijo azul (ou a gosto)
2 colheres (sopa) de creme de leite (
dependendo da consistência do cream cheese)
Uvas vermelhas ou verdes (de preferência sem sementes, mas eu usei as Red Globe)

Misture o cream cheese, queijo azul e creme de leite (se necessário), até formar um creme. Passe as uvas nessa mistura usando uma espátula (ou duas colheres) e depois nas nozes moídas. Coloque em uma travessa forrada com papel manteiga. Cubra com filme plático e refrigere para firmar.
Fonte:Martha Stewart

Thoran de Couve-Flor e Vagem

cauli2

Quando minha irmã e eu éramos adolescentes, minha mãe nos chamou para uma daquelas conversas entre mãe e filhas. Com um ar bem sério, ela nos disse que tínhamos que definir nossas metas e prioridades na vida. Primeiro deveríamos nos concentrar nos estudos. Depois de formadas, aí então, poderíamos pensar em namorar... E essa "coisa" de noivar e casar, só depois de aproveitar bastante a vida para que posteriormente, pudéssemos nos dedicar à família.

caulif3

Quando Pisquilinha nasceu, eu não quis passar 8 horas no trabalho e deixá-la numa creche, ou aos cuidados de outra pessoa, o dia todo. Como havia seguido à risca o conselho de minha mãe, passei a trabalhar de casa para cuidar dela e dispensar-lhe toda a atenção necessária. Assim, às vezes, o Agdá tem que ficar de lado para que eu consiga dar conta de tudo.

Esse prato pode ser incrementado com coco ralado ou até ovos mexidos. A adição de ervilhas é mais comum, mas Dada prefere as vagens. Essa é uma versão mais simples e pode ser servida com chapatis ou arroz.

Thoran de Couve-Flor e Vagem

1 couve-flor picado
1 xícara (chá) de vagens picadas
1/2 colher (chá) de grãos de mostarda preta
1/4 colher (chá) de sementes de cominho
1 cebola média picada
Pimenta malagueta a gosto
1 dente de alho amassado e picado
1/2 colher (chá) de gengibre ralado
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra
Folhas de curry
Sal a gosto
Óleo de sua preferência

Aqueça um pouco de óleo em fogo médio-baixo. Coloque os grãos de mostarda e o cominho. Quando começarem a pipocar, acrescente as folhas de curry, a cebola picada e a pimenta malagueta. Quando a cebola começar a dourar, adicione o alho e mexa bem. Ponha o gengibre, o açafrão-da-terra. Mexa e coloque a couve-flor e a vagem. Acrescente sal, cubra e deixe cozinhar em fogo baixo, mexendo de vez em quando, até a verdura amaciar. Se preferir, sirva com coco ralado por cima.
Adaptado de: Vij's Diary

Frango com Mozarela Defumada

parm3

Uma pergunta que sempre me fazem no Brasil, é se eu não sinto falta "daqui " quando estou lá. A resposta é muito simples. Quando volto para "cá", sinto falta de Ju (ajudante de minha mãe), de Cris (prima de Ju) que toma conta de Pisquilinha o tempo todo... Do rapaz que, toda semana, traz o coco verde já prontinho para abrir e beber... Da moça que faz cocadas e iguarias maravilhosas e entrega em casa... Da baiana conhecida que prepara os acarajés miúdinhos sob encomendas... e pra ser sincera, eu morro de saudades até dos frentistas nos postos de gasolina, uma comodidade inexistente aqui.

moz

O que mais me encantou na receita foi a idéia de "assar" o molho. Geniosa! Mas qualquer outro funciona do mesmo jeito. O sabor clássico da versão tradicional é incrementado com a mozarela (ou também muçarela, segundo Houaiss) defumada. Como os queijos defumados tendem a ser intensos, às vezes, eu misturo com a mozarela comum para equilibrar o sabor. Tudo depende do gosto.

parm2

Quero ver ainda se uso filés de frango, sem empanar. Mas para não quebrar a dieta vegerariana de Dada, vou ter que aguardar as próximas visitas. Eu experimentei essa receita quando meus amigos vieram conhecer a neve. E para não dizer que não falei nela...

neve

Pisquilinha se divertiu tanto, que agora quer morar no "Polo Norte" para ter neve todo dia.


Frango com Mozarela Defumada


1a. Etapa
A mistura de temperos está na íntegra, mas eu só preparei 1/3 dela :

2 1/2 colheres (sopa) de páprica
2 colheres (sopa) de sal (
preferi deixar a mistura sem)
2 colheres (sopa) de alho em pó
1 colher (sopa) de pimenta do reino
1 colher (sopa) de cebola em pó
1 colher (sopa) de pimenta vermelha em pó
1 colher (sopa) de orégano
1 colher (sopa) de tomilho

Misturei tudo e coloquei num vasilhame bem fechado. Temperei o frango com 2 colheres de chá da mistura, adicionei sal e deixei na geladeira até o dia seguinte.

2a parte

Molho de Tomate ao forno
(as proporções podem variar a gosto e conforme a quantidade que se quer preparar)

Tomates cortados ao meio, sem sementes
Dentes de alho, descascados
Orégano fresco a gosto (usei o seco)
Azeite de oliva a gosto
Pimenta do reino a gosto
Sal a gosto
Folhas de manjericão
Preheat the oven to 400 degrees F.

Misture todos os ingredientes e leve ao forno (200 C) por uns 20 ou 30 min, até os tomates começarem a murchar. Retire do forno, vire os tomates e torne a colocar no forno até quase todo o líquido evaporar e ficar tudo bem corado, cerca de 20 a 30 min. Deixe esfriar um pouco, transfira para o processador ou liquidificador. Se necessário, divida em porções e acrescente um pouco de caldo de verduras ou frango para atingir a consistência desejada. O molho deve ser consistente, não deve ficar ralo. Use logo ou deixe esfriar completamente e refrigere em vasilhame apropriado por até 4 dias.

3a. Etapa

1/4 xícara de farinha de trigo
1 ovo batido
2 colheres (sopa) de leite (
não achei necessário)
3/4 xícara (chá) de farinha de pão
Óleo de sua preferência (
usei azeite de oliva)
Sal a gosto

Passe o frango na farinha de trigo, no ovo batido e por último, na farinha de pão. Coloque no óleo aquecido e deixe somente dourar a parte externa. Ele não fica pronto nessa etapa, vai terminar o cozimento no forno.

Unte um recipiente refratário e coloque o frango preparado. Cubra com parte do molho e finalize com a mozarela. Leve ao forno (180 C) para acabar de assar o frango e gratinar a mozarela, cerca de 15 a 20 min (o tempo pode variar para mais ou até menos, dependendo da espessura dos peitos de frango).

Se preferir servir com alguma massa, utilize o mesmo molho e sirva com parmesão e manjericão.

Fonte Tasty Planner

Arroz em Folha de Banana

arroz1

Eu ainda não consegui voltar ao blog de vez. Estou às voltas com algumas atividades minhas e de Pisquilinha. Depois da neve, ela agora inventou de aprender a patinar no gelo. Tenham paciência que aos pouquinhos voltaremos ao normal.

arroz2

Sempre que retornamos de Salvador, Dada me fala que não quer ver carne, de espécie alguma, por um bom tempo. Eu acho bem mais fácil planejar e preparar refeições vegetarianas. Esse arroz é simples e muito perfumado. Dá para perceber que Pisquilinha ajudou?

A palha (folha) de banana acrescenta um sabor e aroma todo especial. Me faz lembrar do abará na Bahia. É fácil encontrar as folhas congeladas aqui, mas dizem que papel de alumínio também serve se feito no forno em vez do vapor. Vale a pena tentar.

arroz5

Depois, é só deixar o pessoal abrir... e tchan, tchan, tchan, tchan...

arro4

Mãos à obra.

arroz3


Arroz em Folha de Banana

Arroz branco cozido (
usei umas 4 xícaras)
1 tomate maduro, sem sementes
1 colher (chá) de grãos de mostarda preta
Folhas de curry (
opcional)
1 cebola média ralada
2 dentes de alho (
mais, se preferir)
Pimenta malagueta vermelha, a gosto
1 colher (chá) de gengibre ralado (
ou a gosto)
2 colheres (sopa) de coco ralado

Passe o tomate no processador. Reserve. Passe, a cebola, o alho, a pimenta, o gengibre e o coco (juntos). Deixe formar uma mistura fininha. Aqueça um pouco de óleo (eu uso azeite de oliva) e coloque os grãos de mostarda. Quando pipocarem, acrescente as folhas de curry e logo em seguida, o creme processado. Deixe reduzir um pouco e junte:

1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma)
2 colheres (chá) de sementes de coentro moídas
1 colher (chá) de sementes de cominho moídas
1 baga de cardamomo moída
Sal a gosto

Mexa sempre e quando formar uma pasta espessa, acrescente o purê de tomate processado.
Deixe evaporar novamente, mas não permita que a mistura fique muito seca. Arrume um pouco de arroz em pedaços de folha de banana, coloque a mistura de condimentos por cima e, com cuidado, feche os pacotinhos. Antes de servir, cozinhe no vapor por uns 15 ou 20 min.
Adaptado de: Arundathi

Novo Ano

ssa1

E como diz o ditado: "Quem é vivo sempre aparece". Voltamos das férias prolongadas. Muito obrigada a todos que passaram por aqui. Eu confesso que não consegui chegar perto do computador nessas últimas semanas. Responderei aos e-mails assim que possível.

A viagem ao Brasil foi repentina e não planejada. Quando soube da tarifa da American Airlines no novo vôo direto para Salvador, foi impossível deixar passar a oportunidade. O único impecílio, a escola de Pisquilinha, foi resolvido com um programa de estudos independentes traçado pela professora. E lá fomos nós rumo à terrinha.

ssa2

Ficamos a maior parte do tempo com familiares fora da cidade. Assim, matei as saudades de todos e Dada teve seu merecido descanso, dividindo-se entre os momentos em família, o silêncio de longas caminhadas meditativas e muitas sonecas na rede. Pisquilinha e os primos pitaram o sete juntos. Pescaram, correram atrás de pintinhos e inventaram muita arte.

ssa2

Quando menos esperamos, estávamos deixando para trás rostos cobertos de lágrimas e trazendo lembranças do calor humano, afeição e muita comida boa. Graças ainda ao novo vôo, voltamos com visitas e uma missão, levá-los para ver neve.