Batatas com Alho-Porró

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Eu podia comer batatas todo dia sem cansar. Essa receita veio dos Vigilantes do Peso e originalmente continha repolho, mas eu queria usar um alho-porró que estava na geladeira e resolvi trocar. A depender do acompanhamento, corto as batatas em cubos como salada quente e fica ótimo também. As quantidades podem ser ajustadas conforme o gosto. Eu, particularmente, prefiro o purê mais cremoso, com bastante alho-porró.

Batatas com Alho-Porró

1/2 kg de batatas amassadas e ainda bem quentes
1 colher (sopa) manteiga (eu uso azeite doce)
1 talo de alho-porró lavado, escorrido e fatiado em rodelas finas ou picado
1/2 xícara de leite (ou mais dependendo da textura preferida)
1/2 colher (sopa) de vinagre ou suco de limão
Sal
Pimenta- do- reino

Misture o vinagre ao leite e reserve. Refogue o alho porró na manteiga e deixe dourar. Tire do fogo acrescente os outros ingredientes e misture até incorporar. Sirva quente.

Fonte: Revista Weight Watchers

Pão de Banana

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Um belo dia, vi umas bananas já passadas na fruteira e cismei em fazer pão de banana. Mas só servia pão mesmo, de fermento biológico. Cansei de procurar e não encontrei uma receita. Passado um tempo, conheci uma senhora que me deu essa receita. Fiquei impressionada com a criatura, que além de saber a receita de cor e salteado, falava com uma autoridade no assunto que só vendo.

Segundo as instruções dela, as bananas devem sempre estar bem passadas, bem pretinhas. Canela e sal inibem o fermento e por isso, devem ser adicionados nos cantinhos da máquina. Nunca fiz o pão manualmente, mas incluí as instruções. Hoje, usei melado de cana para testar e a cor ficou mais intensa. Quando uso açucar ou mel, ele fica mais branquinho. Acho que lembrei de tudo.

Pão de Banana e Passas
1/2 xícara (chá) de bananas passadas, amassadas
2/3 xícara (chá) de leite morno (eu uso desnatado)
1 colher (sopa) de manteiga ou óleo (eu uso azeite doce)
1 ovo
3 colheres (sopa) de açúcar, mel ou melado de cana
3 xícaras de (chá) farinha especial para pão
3/4 colher (chá) de sal
1/4 colher (chá) de canela em pó
2 colheres (chá) de fermento biológico seco
1 xícara de (chá) de passas (acrescentar só quando a máquina der o sinal)

Coloque os ingredientes na máquina, conforme instruções do manual. A banana deve ser adicionada com o leite. Utilize o ciclo normal, adequado para qualquer pão, na máquina . Eu sempre observo a massa na fase inicial de mistura e faço os ajustes necessários de mais farinha ou líquido, conforme. Também observo depois de acrescentar as passas, que tendem a ficar depositadas no fundo. Essa receita não é indicada para a função pré-programada, pois contém ingredientes perecíveis.

Para fazer manualmente, deve-se dissolver o fermento em água morna, colocando um pouco de açúcar. Deixe crescer. É importante lembrar de subtrair a mesma quantidade de água do leite. Junte todos os ingredientes e trabalhe a massa. Deixe descansar por 30 minutos, cobrindo com um paninho. Desinfle a massa e trabalhe um pouquinho em superfície untada com óleo. Cubra e deixe crescer por 1 hora ou até dobrar de volume, em lugar aquecido. Coloque em forma de bolo inglês ou forme pãezinhos, pincele com manteiga derretida ou óleo, cubra e deixe crescer por mais 30 min. Asse em forno bem quente até que dourem, cerca de 1o ou 15 minutos, dependendo do forno. Se preferir pode ainda usar a máquina para trabalhar a massa e depois do ciclo próprio para massas, deixe crescer por 1 hora ou até dobrar de volume e depois forme os pães. Deixe crescer mais 30 min depois de formados e asse.

Fusili com Molho de Abóbora e Manjericão

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No fim-de-semana, tinha planejado fazer a sopa de Fer, mas como um recorte de receita, há muito tempo guardado, vinha me perseguindo ultimamente, resolvi adiar a sopa e dar atenção ao tal recorte, que eu só não jogava fora porque minha avó costumava dizer que "quem guarda sempre tem". E ficou legal!

Macarrão Parafuso com Molho de Abóbora e Manjericão

2 colheres (sopa) azeite doce `
1 cebola grande picada
3 dentes de alho picados e amassados
1 tomate bem maduro, sem pele ou sementes, picado
2 colheres (sopa) de manjericão
3 xícaras (chá) de abóbora picada
1 colheres (chá) de acúcar
Sal
Pimenta do reino
Tomilho a gosto
1 cubinho de caldo de verduras (ou 2 xícaras do feito em casa)
Massa de macarrão parafuso
Queijo Parmesão ralado

Refogue o alho e a cebola no azeite doce. Diminua o fogo e acrescente o tomate. Depois de algum tempo, coloque 1 xícara de água quente, ou caldo de verduras, a abóbora, o cubinho de caldo, sal (se necessário pois o cubinho já contém sal), o açúcar, a pimenta do reino e um pouquinho de tomilho. Deixe cozinhar mexendo de vez em quando até reduzir. Acrescente mais 1 xícara de água ou caldo de verduras. Deixe cozinhar até a abóbora amolecer. Vá amassando com colher ou garfo, ainda no fogo baixo. Acrescente o manjericão. Deixe o excesso de caldo evaporar e o molho engrossar. Por fim acrescente a massa cozida e escorrida. Sirva com o queijo ralado
.
Fonte: Caixinha de cubinho de caldo

Petisquinho

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Às vezes, tenho que improvisar petiscos para "agüentar" até a comida ficar pronta. Na verdade, jamais havia gostado de salmão defumado por ser muito salgado. Tudo mudou depois que provei, como amostra, uma variedade com baixo teor de sal e pude apreciar melhor o gosto intenso e exótico desse peixe.

Hambúrguer Vegetariano

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Quando vi esses hambúrgueres vegetarianos no blog de Lulu, resolvi fazê-los imediatamente. Deixei o aioli de limão da receita original de fora, pois tenho preconceito contra ovo cru. Então, misturei o gorgonzola com iogurte natural sem soro para fazer uma espécie de patê. Preparei o pão no tamanho adequado aos cogumelos enormes e, como sempre, fiz minhas adaptações. Inicialmente, ao servir, deixei o cogumelo inteiro, mas depois achei que cortadinho em tiras facilitaria ao comer e usei espinafre em lugar de agrião.

Sanduíche de Cogumelos e Gorgonzola
1/4 xícara (chá) de vinagre balsâmico
1/4 xícara (chá) azeite doce
1 colher (chá) de alho picado e amassado
1 colher (chá) de alecrim picado
Pimenta em pó(chili) a gosto
4 cogumelos grandes do tipo
portobello
4 cebolas em rodelas grossas
Sal, pimenta-do-reino
Queijo Gorgonzola (misturado com iogurte natural sem soro)
Pão para hambúrguer
Folhas de espinafre

Misture o balsâmico, azeite doce, alho e alecrim, sal e pimenta-do-reino. Cubra e deixe o cogumelo de molho nessa mistura por 1 ou 2 horas. Remova do líquido e seque-os com uma toalha de papel. Pincele com azeite doce e coloque para grelhar virando após alguns minutos ou se preferir, prepare no forno na função "grelhar", observando sempre pois fica pronto rápido. Grelhe também as fatias de cebola pinceladas com azeite doce. Monte o sanduíche colocando o gorgonzola, cogumelo, cebola e por último o espinafre ou outras folhas de sua preferência.

Omelete "Denver"

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Há dias, em que acordo com desejo de café-da-manhã de hotel e para mim, nada tem mais cara de hotel que ovos, ou omelete, com pão quente e uma boa xícara de café com leite.

Omelete Denver
1 ovo grande e 3 claras
1 colher (chá) de leite desnatado
1/4 colher (chá) cúrcuma
1 colher (sopa de queijo ralado
Pimenta-do-reino e sal
Azeite doce ou manteiga
1/2 xícara (chá) cogumelos fatiados
2 colheres (sopa) de pimentão picado (que eu esqueci de colocar)

1/2 xícara (chá) de presunto magro picado
1 dente de alho
1/2 cebola em fatias finas
1 tomate sem pele ou sementes, picado
Manjericão
Queijo de sua preferência, ralado grosso ou fatiado fino

Prepare o recheio primeiro. Aqueça uma frigideira, coloque um pouco de azeite doce e refogue o alho e a cebola. Adicione o presunto, o cogumelo, sal e pimenta. Remova da frigideira mas mantenha-o aquecido. Com um garfo, bata levemente os ovos, queijo, leite, sal e pimenta. Reaqueça a frigideira em fogo médio, adicione a mistura de ovos e quando começar a borbulhar, diminua o fogo. Deixe endurecer, mas não completamente. Coloque o recheio em uma metade do omelete. Acrescente o tomates picado, o manjericão e o queijo grosso. Dobre com uma espátula. Retire do fogo e sirva.

Biriani, o Risoto Indiano

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De todos os pratos indianos que eu já provei, nenhum consegue ser mais irresistível e sedutor que biriani. Há mil e uma variedades e receitas. Dessa vez, fiz como Fer e adaptei as instruções e ingredientes de Shaheen. Foi quase que uma mutação. As indianas tradicionais que me desculpem, mas gosto de passas pretas, prefiro o peixe grelhado e com a casa toda fechada no inverno, caramelizar cebolas nem pensar, por isso, meu biriani ficou sem guarnição.

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Biriani de Peixe
4 pessoas
Obs: As quantidades, principalmente de pimenta, podem ser ajustadas a mais ou menos, conforme o gosto.

Peixe:
3 postas grandes de peixe de carne firme, cortadas em pedaços (eu uso cavala)
1 colheres (chá) de chili (pimenta vermelha em pó)
1 colheres (chá) de cúrcuma (açafrão da terra)
1 colheres (sopa) de suco de limão
Sal a gosto
Óleo de sua preferência

Temperos:
3 cebolas médias
1 tomate
3 pimentas malaguetas
2 colheres de (chá) de gengibre ou um pedacinho
5 dentes de alho grande picados
1/2 colher (chá) de cúrcuma
1/2 xícara de iogurte natural (eu uso desnatado)
4 castanhas de cajú torradas inteiras
3 colheres (sopa) de hortelã miúdo picadinho
1/2 maço de coentro picadinho (só as folhas)
1 colher (sopa) da mistura de especiarias (receita abaixo)
Passas brancas (eu prefiro as pretas)

Mistura de especiarias (Essas quantidades fazem uma porção maior para guardar):
1 pauzinho de canela
8 vagens de cardamomo
8 cravos
1 noz moscada (ralada)
1 folha de louro
1 colher (chá ) de pimenta do reino
1 colher (chá) de erva-doce
1 Anis estrelado
Aqueça todas as especiarias, menos a noz moscada ralada, em uma frigideira quente, em seguida moa, ou triture, até que virem pó. Adicione a noz moscada. Use a quantidade necessária para o biriani e guarde o restante em vasilhame tampado. Como alternativa mais simples, pode-se comprar as especiarias já em pó e misturar.
Junte todos os ingredientes para o peixe e deixe de molho. Antes de montar o biriani, fritar ou colocar em assadeira untada , pincelar com um pouco de óleo (eu uso o spray) e assar ou grelhar.

Cozinhe 2 xícaras (chá) de arroz Basmati em 2 1/2 xícaras (chá) de água, 1 pauzinho de canela, 2 cravos, 1 vagem de cardamomo, 1 folha de louro, sal , 1 colher (chá) de suco de limão.

Passe a cebola no processador sozinha. Em seguida, refogue em um pouco de óleo, mexendo sempre até que fique dourada. Passe a castanha de cajú, a pimenta malagueta, gengibre e alho no processador, ou liquidificador com pouquíssima água, para formar um creme espesso e misture à cebola. Mexendo sempre, deixe refogar até o óleo separar. Adicione o tomate. Refogue bem. Quando secar, agregue a cúrcuma e a mistura de especiarias. Depois que refogar bem, adicione o iogurte mexendo rapidamente para incorporar. Após alguns segundos, acrescente o coentro, hortelã, suco de limão e sal, se precisar. Deixe refogar por mais uns 5 min. A mistura não deve ficar seca.
Montagem: Em uma travessa funda untada, coloque camadas de arroz intercaladas pelo tempero refogado, pedaços do peixe (grelhado, assado ou frito) passas, castanhas e fatias de cebola carameladas(opcional) até terminar. A última camada deve ser de arroz. Cubra com papel alumínio e leve ao forno médio-baixo por 10 ou 15 min. Sirva com raita.

Mais simplicidade

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Em Chicago, no verão, é comum ver senhoras mexicanas vendendo iguarias nos parques e jardins pela cidade afora. Dentre as mais populares, estão os palitinhos de pepino, com sal, suco de limão e pimenta em pó (chili), que se tornaram os meus preferidos. O sabor picante da pimenta acentua o frescor do pepino e do limão. Incrível como coisinhas assim tão simples, e quase que óbvias, podem ser tão surpreendentes. Aqueles que não têm muita tolerância à pimenta devem usar só um pouquinho.

Ajudante

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Em casa, sempre gostei de fazer pão à moda antiga, mas agora tempo é meu maior problema. Faço qualquer coisa para ganhar tempo e passei a usar a máquina de pão, pela mesma razão que todos, acordar de manhã e comer pão fresquinho. A conveniência de poder programá-la não tem preço.

Perfeito Toda Vez

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Aprendi essa receita com a família dos meus tempos de intercâmbio e sempre faço. Adoro o cheiro de fermento, trabalhar a massa e a sensação de realização em ver o pão quentinho saindo do forno. Chamo de versátil pois as poucas vezes que preparei cachorro quente ou hambúrguer, usei essa massa que é bem flexível e receptiva. Sei que pode ser usada também para fazer pães doces e enroladinhos de canela mas nunca tentei. Nem lembro a última vez que comprei pão no supermercado.

Pão Versátil

2 1/4 colher (chá) de fermento para pão
1 1/4 xícara (chá) de leite (sempre uso desnatado)
1/3 xícara (chá) de óleo de sua preferência ou manteiga derretida (uso azeite de oliva)
1/3 xícara (chá ) de açúcar ou mel
3 3/4 xícara (chá) de farinha de trigo especial (já usei a comum com bons resultados)
1 colher (chá) de sal

Prepare a massa na máquina de pão, conforme as instruções do manual e ao final do ciclo, prossiga para formar os pães. Ou se preferir, dissolva o fermento com um pouco de água morna e açúcar. Lembre-se de medir e subtrair essas quantidades do leite e açúcar utilizados para a massa. Deixe descansar até fermentar (cerca de 10 min). Agregue todos os ingredientes e trabalhe a massa. Forme uma bola. A massa fica um pouco pegajosa mas é normal. Deixe descansar, por 1 hora ou até dobrar de volume, coberta com paninho dentro do forno morno desligado. Com as mãos untadas, em superfície untada, desinfle a massa e torne a formar uma bola. Deixe crescer outra vez por mais 40 min.

Forme os pães e coloque em assadeira untada. Pincele-os levemente com azeite de oliva (ou manteiga se preferir) e cubra com paninho. Coloque no forno morno desligado para o último crescimento (50 min). Asse em forno quente por 10 ou 15 minutos. Às vezes tenho que tirá-los o quanto antes pois ficam corados logo. Como os fornos tendem a variar, é recomendável checar com freqüência.

Pão ou Bolo?

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Eu nunca conseguia entender por que o pessoal aqui chamava certos bolos de pão. Um belo dia, me explicaram que o "pão-bolo" está para o "bolo-bolo", do mesmo jeito que muffins estão para cupcakes. Ou seja, o "pão-bolo" é mais denso e consistente, geralmente feito na forma de bolo inglês, também leva menos fermento. E não é que faz sentido?

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"Pão-Bolo" de Laranja, Nozes e Passas

1/4 xícara (chá) nozes torradas e picadas
1/2 xícara (chá) de passas sem caroço
1 xícara (chá) de acúcar
1 colher (sopa) de óleo de sua preferência (ou manteiga). Eu usei azeite doce extra-light.
1 ovo grande
1/4 xícara de leite desnatado (ou integral)
1 xícara (chá) iogurte sabor de laranja
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de raspas de laranja
1 colher (chá) fermento
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
Pitada de sal
Aqueça ao forno em temperatura média. Usando um batedor de arame, misture o açúcar, óleo e ovo até ficar uniforme. Acrescente o leite e iogurte e depois de misture bem. Agregue os ingredientes secos peneirados e as raspas de laranja, misture rápido até incorporar. Por fim junte as passas e nozes. Coloque em forma de bolo inglês untada e polvilhada com farinha de trigo. Asse por aproximadamente 50 minutos ou faça o teste do palitinho.
Adaptação da revista Cooking Light

Valentine's Day!!!

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Há certas comemorações que não têm muita ressonância no meu calendário. Nunca consigo muito entrar no ritmo das decorações e coisas vermelhas próprias do dia, mas como aqui tudo gira em torno do consumismo, não há como fugir do chocolate. Então, depois de uma visitinha surpresa de meu marido e por conta do romantismo da ocasião, resolvi unir chocolate e framboesas, um casal culinário tão famoso como Romeu e Julieta. Fiz as forminhas conforme vi certa vez na revista Claúdia. São bem fáceis, é só derreter o chocolate, pincelar as forminhas de papel laminado e gelar. Depois que endurecem, remove-se o papel. Para equilibrar o sabor adocicado do chocolate, optei por um recheio de creme de chantilly em vez de mousse.

Doce Deleite

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De vez em quando, sirvo café-da-manhã doce para delírio de meu marido que adora, mas procuro aliar o bom ao mais saudável, então, utilizo a receita da revista Cooking Light.

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Aprendi a fazer crepes quando participei de um programa cultural e dividi apartamento com uma argentina. Ela adorava o recheio de doce de leite e sempre me fazia lembrar dos doces de fazenda lá de casa.

Crepes de Banana com Nutella
1 xícara (chá) de farinha de trigo peneirada

1 colher (sopa) de açúcar (ou mais se preferir)
1/4 colher (chá) de sal
1 1/2 xícara (chá) de leite desnatado
2 ovos grandes, levemente batidos

Molho e Recheio:
1/4 xícara (chá) de Nutella (ou mais se preferir)
2 colheres (sopa) de leite desnatado
1/4 colher (chá) de baunilha
2 bananas

Coloque a farinha, açúcar e sal em uma tigela média. Misture com um batedor de arame. Em outra vasilha combine o leite e os ovos e aos poucos misture aos ingredientes secos. Mexa até formar uma massa lisa. Cubra e refrigere por 15 minutos.
Aqueça uma frigideira não-aderente em fogo médio unte com spray ou manteiga se preferir. Remova a panela do fogo e com uma concha, coloque mais ou menos 1/4 de xícara de massa de cada vez para fazer os crepes fininhos. Leva aproximadamente 1 minuto para ficar pronto. com um espátula, suspenda as bordas e com cuidado e vire o crepe. Deixe cozinhar por mais 30 segundos. Coloque sobre um paninho de prato e alterne com papel manteiga.

Descasque as bananas e corte em fatias no sentido diagonal. Coloque-as na panela em que preparou os crepes, untada levemente com spray ou manteiga. disponha as fatias de banana na panela e deixe dourar, mais ou menos 1 minuto de cada lado. Utilize no recheio dos crepes com o molho de Nutella.

Em uma panelinha, misture a Nutella, o leite restante e a baunilha. Leve ao fogo médio e mexa até ficar uniforme. Utilize ainda quente no recheio e como molho.

Raita

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Quando ocupada, com muitos trabalhos a concluir, dou preferência a refeições mais leves, simples e rápidas. Eu nunca pensaria em combinar iogurte e pepino e nem que pudessem ser tão refrescantes juntos, mas raita, a saladinha indiana, vai bem com tudo, especialmente pratos condimentados da Índia. Esses indianos são mesmo criativos.

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A preparação é simples, basta agregar tomate, pepino, cebola e coentro picados, adicionando sal e iogurte natural a gosto. Há quem goste de acrescentar pimenta malagueta picadinha também.

"Descubra a Mágica"

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Ítem imprescindível em minha cozinha. Desde que descobri o spray de óleo, não sei mais o que é viver sem ele. Como azeite doce é o meu preferido, está sempre cheinho e pronto a ser usado.

Arco-Íris de Gelatina

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O dia está nublado e chuvoso mas o arco-íris já apareceu aqui. Gelatina cansava minha paciência na infância, pois levava um século para endurecer. Toda hora olhava e nada. Molinha estava ainda. Hoje, tal ansiedade continua como então. Fico louca para ver os resultados de uma receita e quando tenho que esperar, que tortura. Por conta de minha impaciência, as camadas do arco-íris não ficaram bem definidas. É preciso esperar.

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Prepare a gelatina com menos água que o normal para que fique mais consistente. Divida em duas parte. Gele a primeira camada e depois que endurecer mas não totalmente, misture a segunda parte com leite condensado e leite de coco misturados em partes iguais. Com cuidado, usando uma colher, coloque por cima da camada parcialmente endurecida. Leve à geladeira. Alterne as cores e sabores de sua preferência.

OBS: Pode-se substituir leite de coco por leite evaporado, ou leite de vaca.

Couve-flor com Molho de Anchovas

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Tudo que leva frutos do mar tem aceitação imediata aqui em casa e quando descobri a receita de Brett fiquei encantada. A couve-flor fica com um sabor acentuado, casando divinamente com o molho. Primeiro, fazia ao pé da letra, como manda o figurino, mas agora já tomo lá minhas liberdades e sempre modifico um pouquinho aqui e acolá. A receita original leva pão torrado e picado por cima mas eu simplesmente esqueci e não coloquei. De qualquer forma, vou postar a receita na íntegra e conforme fiz dessa vez.

Couve-flor ao Forno com Molho de Anchovas
1 couve-flor médio
3 colheres (sopa) de azeite doce
sal grosso gourmet (ou flor de sal)
Pimenta-do-reino
Salsinha para guarnecer (como não tinha, usei coentro mesmo)

Cobertura de Pão
1 fatia de pão americano, sem casca
2 colheres (chá) de azeite doce
Sal grosso gourmet

Molho
¼ de dente de alho (usei um todo)
1 colher (chá) suco de limão, espremido na hora
2 filés de anchovas em conserva
3 colheres (sopa) de azeite doce

Aqueça o forno 175˚C (350˚F). Forre uma assadeira com papel alumínio, unte com azeite doce e reserve. Remova as folhas e a parte mais grossa do talo da couve. Corte a couve em fatias de 2 cm, como se fosse pão. No nordeste nem sempre encontro couve-flor assim firmezinha, então apenas separo os raminhos e corto no meio ou uso inteiros mesmo. Ponha a couve cortada na assadeira preparada. Misture o azeite, sal e pimenta-do-reino e pincele a couve dos dois lados, com cuidado. Leve ao forno por mais ou menos 1 hora, virando cuidadosamente os pedaços da couve a cada 10 minutos. Segundo a receita original lá pelos 40 minutos já parecerá pronta mas o ideal é esperar. Eu já fiz das duas maneiras e preferimos menos torradinha.

Enquanto a couve termina de assar, rasgue o pão em pedaçinhos. Coloque em assadeira pequena, adicionando o azeite doce e sal por cima. Leve ao forno (com a couve) e deixe tostar de 10 a 15 minutos.

Prepare o molho. Amasse bem o alho. Misture ao suco de limão e deixe de molho por 10 minutos. Pique as anchovas, junte ao alho e limão e amasse bem até formar uma pasta. Acrescente o azeite doce aos poucos, misturando bem. Antes de servir coloque a cobertura de pão tostado sobre a couve e salpique com salsinha (ou coentro). O molho, eu prefiro servir à parte.

Gravatinha com Abacate e Manjericão

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Ainda tinha alguns abacates sobrando da semana passada e queria usá-los logo. Então, lembrei que havia copiado uma receita interessante de uma revista antiga na biblioteca. Muito simples, é quase que uma salada quente. O principal, a massa, deve ser cozida somente na hora de servir. O bacon pode ser preparado no microondas. Meu marido adorou e pediu que eu fizesse outra vez amanhã.

Gravatinha com Abacate e Manjericão

250 g de macarrão gravatinha ou outro formato de sua preferência
1 abacate médio, cortado em cubos(a receita pedia 2)
5 fatias de bacon, torradas e picadas (usei bacon de peru)
3 tomates picados (inclusão minha, portanto é opcional)
3 dentes de alho amassados e espremidos
2 colheres (sopa) de suco de limão
Azeite doce a gosto
Manjericão picado a gosto
Pimenta do reino a gosto
Sal
Queijo pecorino ou parmesão ralado.

Cozinhe a gravatinha até o ponto desejado. Enquanto isso, ponha o alho de molho no suco de limão por alguns minutos. Numa tigela grande, agregue os outros ingredientes ao alho e limão, exceto o abacate. Deixe descansar uns minutinhos. Por último acrescente a massa bem quente já escorrida e o abacate. Misture com cuidado e sirva com queijo ralado.

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Fonte: Better Homes & Gardens

Salgadinhos

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O fim de semana passou rápido e assim também se foram as coxinhas que ficaram perfeitas. Há muito queria prepará-las mas tinha receio de errar a massa. A saudade e o desejo de comer ajudaram a superar o medo e a dieta foi pelos ares.

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Prefiro um recheio simples, sem muitos condimentos, com leve toque apimentado para efeito de sabor.

Coxinha de Galinha Rapidinha
Massa:
2 xícaras (chá) de leite
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 tablete de caldo de galinha (ou mais se preferir salgadinha)
5 colheres (sopa) de azeite doce
Recheio:
1 peito de galinha (cozido em água temperada com tablete de caldo até secar)
Salsinha a gosto
1 cebola grande picada
4 dentes de alho amassados
Pimenta do reino, molho de pimenta ou pimenta em pó a gosto.
Condimentos de sua preferência a gosto

Refogue a cebola e alho. Adicione os demais ingredientes e deixe secar. Espere esfriar para utilizar. Ferva o leite, os tabletes de caldo e azeite doce. Desligue o fogo e acrescente a farinha de uma vez só. Misture rapidamente com colher de pau até formar uma bola. Ligue o fogo novamente e deixe mais dois minutos, mexendo sempre. Transfira para uma tigela, espere esfriar um pouco e modele. Para empanar, misture água e farinha de trigo, passe as coxinhas já modeladas, primeiro nessa mistura e em seguida na farinha de rosca. Frite e deixe descansar em papel absorvente por alguns minutos.

Sonho de Consumo

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Passeando por aí, soube dos desejos de muita gente. Como não poderia deixar de ser, logo me veio à mente a imagem que faz meus olhos brilharem e meu coração saltitar. Venho paquerando essa maravilha há um tempo e a única justificativa para que não esteja ainda confortavelmente instalada em minha cozinha é a noção de que existe uma diferença gritante entre desejo e necessidade. Essa última é urgente e imprescindível, enquanto a primeira pode esperar pela melhor oportunidade. Assim, por agora, aguardarei pacientemente até que o sonho se torne realidade.

Azul e Branco

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Em "Salvadô", no dia 2 de fevereiro, comemora-se a Festa do Rio Vermelho. Pescadores levam oferendas ao mar para agradar à rainha das águas e obter boa sorte nas pescarias. Coincidentemente, sexta-feira, como na noite de ano novo, é dia de vestir branco, uma cor pura, para atrair boa energia. Muitos, optam por vestir azul claro, cor atribuída à Mãe D'água. Sexta é, também, dia de comida baiana, frutos do mar e arroz branco.

Em muitas culturas, oferecer comida é uma maneira de agradecer, partilhar boa sorte e abundância. Os indianos acreditam que oferecendo comida, compartilham o que possuem de melhor. Se não me engano em São Paulo, uma vez por ano, italianos e seus descendentes distribuem massas e doces. Para trazer paz e prosperidade, os japoneses distribuem um bolinho de arroz, chamado moti, que deve ser comido no primeiro dia do ano. Foi pensando em tudo isso, que nasceu o "post" de hoje, arroz branquinho, soltinho, símbolo de pureza, fartura, dádiva. E nada melhor como ilustração que a beleza simples do sofisticado arroz Basmati.

Algumas pessoas têm o dom de cozinhar arroz soltinho, qualquer arroz. Eu nunca fui muito feliz. Tentei diversas técnicas e dicas para conseguir bons resultados e nunca me dei por satisfeita. Se me encantava com o arroz de fulano ou de beltrano, pedia a receita, seguia ao pé da letra mas meu arroz saía ligadinho ou durinho, nunca ao ponto. Cheguei a acreditar que era questão de vocação como o "dedo verde" para plantas. Então, depois que casei, descobri o aromático milagroso e meus problemas se acabaram. Hoje, poderia até fazer o teste que aprendi com minha sogra, deixar um punhadinho cair no chão, para ter certeza que nenhum grão permanece grudado. Entretanto, nunca me arrisquei.

Mais Merenda

Abacate
Ontem, vi no Chucrute que Fer se inspirou para experimentar novas receitas com abacate. Por coincidência, havia encontrado a variedade Hass (de casca roxa) e a primeira coisa que fiz foi vitamina. A bebida é simplória, poucos são os ingredientes, somente abacate, leite e açucar. Não tem mistérios, mas tem sustância e fica gostosa.
Lá em casa, o segredinho é usar leite em pó para dar aquele sabor de milk-shake. Alguém, lá no Chucrute, sugeriu o uso de leite condensado, uma idéia interessante. Quando pequenos, gostávamos de congelar a vitamina para fazer "abafa-bancas" ou usar como cubos de gelo, na vitamina do dia seguinte.

OBS: Abafa-banca é uma espécie de picolé caseiro, onde o sorvete é feito nas cubas para gelo que antes eram de alumínio. Costuma-se então, enfiar um palito no cubinho depois que endurece ou comer de colher mesmo.