Chefs de Folga

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Retornaremos na próxima semana.

Fast Food

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Semana passada, vi essa receita na televisão. Achei fantástica a idéia de usar bolachas salgadas, de preferência sem gorduras hidrogenadas, para empanar as tirinhas de frango. Me pareceu uma opção excelente para levar ao piquenique de aniversário que iríamos.

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Para complementar, resolvi fazer uns "muffins" de queijo.

Chicken Nuggets de Nigella

2 peitos de frango cortados em tiras grandes no sentido do comprimento
1 xícara de
buttermilk
1/2 colher (sopa) alho em pó
Sal, pimenta-do-reino a gosto
1 3/4 xícara de bolachas salgadas moídas
1/4 xícara (chá) de queijo parmesão ralado na hora

Coloque o frango, buttermilk, alho em pó, sal e pimenta num saco de congelamento ou tigela de vidro e deixe de molho na geladeira por no mínimo 2 e máximo de 24 horas. A receita pede para amaciar o peito de frango com um martelinho de carne, antes de cortá-los em tiras, mas não achei necessário. Em outro saquinho, amasse as bolachas com um rolo até que virem uma farinha. Misture ao queijo ralado. Na hora de preparar, escorra as tirinhas e passe-as nessa mistura. Coloque em assadeira forrada com papel alumínio levemente untado. Leve ao forno por 20 ou 30 min dependendo do forno, ou até que dourem.

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Muffins de Queijo e Cebolinha

2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de acúçar

2 colheres (chá) de fermento para bolos
1 colher (chá) de sal
1/4 colher (chá) de bicarbonato de sódio
3 colheres (sopa) de manteiga gelada cortada em cubinhos
3/4 xícara (chá) de queijo cheddar ralado grosso
1/4 xícara (chá) de cebolinha verde picada
1 xícara (chá) de
buttermilk
1/2 cup iogurte espesso, escorrido (usei desnatado)

Preaqueça o forno a 230°. Coloque a farinha, fermento, açúcar, sal, bicarbonato de sódio e manteiga no processador e pulse algumas vezes para misturar, formando uma farofa homogênea. Ponha em uma tigela, adicione o queijo e a cebolinha, misturando com um garfo. Acrescente o iogurte e vá adicionando o buttermilk aos poucos, até formar uma mistura espessa e úmida. Talvez não precise usar todo o buttermilk.

Coloque em forma para muffins levemente untadas. Asse por 8-10 minutos ou até começarem a dourar. Deixe esfriar um pouquinho e remova da forma.
Fonte: Cooking Light

Curry de Peixe Indiano

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Curry de peixe é a "moqueca" da Índia. Cada indiano que conheço tem uma receita diferente. Essa, típica da Costa de Malabar, leva óleo de coco e, às vezes, o leite também. Sua cor avermelhada vem da pimenta em pó, por isso, é bem picante. É geralmente preparado num tacho de barro, uma espécie de alguidar (agdá).

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O sabor característico desse curry delicioso vem do kudampuli, uma fruta seca com aparência de fumo de corda, cheiro de produto defumado e gosto azedinho, tipo tamarindo.

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No sul da Índia, as refeições contêm arroz, algum tipo de curry, picadinhos de verduras condimentados e papad (ou papari). É muito comum serví-las na palha de bananeira e, tradicionalmente, os indianos comem com as mãos. Conforme a etiqueta, usa-se apenas as pontas dos dedos da mão direita, que nunca devem tocar os lábios ou a boca. E a comida jamais deve ultrapassar a segunda falange.


Curry de Peixe

500 g de peixe de carne firme e branca, em pedaços (de preferência cavala)
1/4 colher (chá) de sementes de
feno grego
1 cebola picada
1/2 colher (sopa) de pimenta em pó (menos ou mais, se preferir)
1/4 colher (chá) de
açafrão-da-terra (cúrcuma)
2 colheres (chá) de gengibre ralado (ou mais se preferir)
6 dentes de alho, bem picados e amassados
1 pedacinho de
kudampuli
Folhas de curry
1 colher (sopa) de óleo
1/2 xícara de leite de coco grosso (opcional)
Sal a gosto

Coloque o kudampuli de molho em 1/4 xícara de água quente. Troque a água uma vez. Aqueça o óleo e coloque as sementes de feno grego. Acrescente as folhas de curry e a cebola picada. Quando a cebola começar a dourar, adicione o alho. Depois de alguns instantes, acrescente o gengibre ralado e mexa bem. Diminua o fogo e acrescente o açafrão-da-terra (cúrcuma) e a pimenta em pó. Adicione 1 1/2 xícara de água fervente e o kudampuli com água e tudo (se a quantidade não for suficiente para cobrir o peixe, acrescente mais um pouco). Deixe ferver por 5 minutos e adicione sal e o peixe. Tampe e reduza o fogo. Depois de 15 min, acrescente o leite de coco e deixe cozinhar mais 10 min destampado. Se o peixe utilizado tiver carne bem firme, pode ser removido para engrossar o caldo, se assim preferir.

Batatas Recheadas

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A batata nossa de cada dia às vezes precisa de nova roupagem. Eu estava com muita vontade de experimentar o método de Wolfgang Puck e assar as batatas no sal grosso, mas fiquei com pena de usar tanto sal para depois jogar fora.

Nessa versão, é possível cozinhar as batatas em água, no microondas ou ainda assadas no forno, embrulhadas em papel alumínio. Muito fácil e rápido. Servi com frango empanado ao forno.


Batatas Recheadas

4 batatas grandes, cozidas ou assadas
2 colheres (chá) de manteiga (usei azeite de oliva)
2 dentes de alho amassados e picados
1/2 xícara (chá) de leite (usei desnatado)
1/2 xícara (chá) de queijo Gruyère ralado
1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado na hora
1/2 xícara (chá) de presunto cozido picado (ou outro tipo de frios)
1 colher (sopa) de salsa picada (usei cebolinha verde)
Pimenta-do-reino a gosto
Sal a gosto

Aqueça o forno 250°. Parta ao meio as batatas já cozidas ou assadas. Remova a polpa cuidadosamente deixando a casca intacta. Reserve.

Aqueça a manteiga (ou o azeite de oliva) e refogue o alho por uns 30 segundos. Acrescente o leite e a cebolinha verde. Deixe ferver e adicione à polpa das batatas já amassadas. Acrescente 1/2 xícara de queijo, o presunto e demais ingredientes. Misture bem. Recheie as cascas das batatas e finalize com o restante do queijo. Leve ao forno por 8 minutos ou até que comece a dourar.

Waffles Benedict

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Joyce, prima de Dada, passou uns dias na Califórnia a trabalho e deu um pulinho aqui em casa. Fiz um café-da-manhã especial para ela.

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Quando ainda não me preocupava com dietas, costumava me render aos encantos dos ovos Benedict originais. Hoje em dia, a versão light é minha única opção.

Estava inspirada e com saudades da wafleira, por isso, em vez dos English muffins tradicionais, variei um pouquinho e servi waffles salgados. A receita é da Williams-Sonoma mas encontrei aqui.

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O aroma dos waffles é incrível. Como a massa leva queijo e batata, ficaram mais macios que de costume, perfeitos para companhar os ovos. Preparei apenas metade da receita e acho que reduzirei o açúcar da próxima vez. Talvez deixe até de fora pois prefiro que o sabor salgado prevaleça.

Waffles Benedict
(Receita inteira)

2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 1/2 colher (chá) de sal (ou a gosto)
1 1/2 colher (chá) de fermento químico (p/ bolo)
2 colher (sopa) de açúcar
2 ovos
4 colheres (sopa) de manteiga sem sal (usei 2 C de azeite de oliva)
2 xícaras (chá) de leite (usei desnatado)
1 xícara (chá) de queijo Gruyère ralado
1/2 xícara (chá) de batatas cozidas e amassadas
3 colheres (sopa) de cebolinha verde picada
Pimenta-do-reino a gosto
8 fatias de lombinho canadense (ou outro tipo de frios de sua preferência)
8 ovos poché

Bata os ovos, manteiga e leite. Junte a farinha, sal, fermento e açúcar previamente misturados. Mexa até incorporar. Acrescente o queijo, as batatas e cebolinha. Prepare os waffles na hora de servir ou mantenha-os no forno aquecido, cobertos com papel alumínio.

Molho holandês light

1-1/2 colher (sopa) de amido de milho
1/2 colher (chá) de mostarda em pó (ou 2 da comum)
2/3 xícara (chá) de leite desnatado
1 gema de ovo
2-1/2 colheres (sopa) de suco de limão
2 colheres (chá) de azeite de oliva
Sal a gosto

Misture bem o leite, amido de milho, mostarda, leite e gema. Leve ao fogo brando mexendo sempre até começar a engrossar. Quando atingir a consistência desejada, retire do fogo, acrescente o suco de limão, azeite doce e sal, mexendo continuamente com um batedor.

Para montar, coloque primeiro o waffle, depois o lombinho aquecido, o ovo poché e finalize com o molho holandês e cebolinha picada.

Pesto de Sementes de Abóbora

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Embora a utilização dessas sementes e do coentro seja muito comum em pratos mexicanos, esse "pesto" diferente é tex-mex. Eu costumo deixá-lo preparado na geladeira para usar em saladas e massas rápidas.

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O alho que acrescentei à receita pode ser refogado primeiro. De qualquer forma, o sabor fica mais suave quando adicionado a massas bem quentes. Eu queria uma refeição mais leve e por isso, preferi melão espaguete. Ficou melhor ainda com pimenta.


Pesto de Sementes de Abóbora

1 xícara (chá) de sementes de abóbora (das verdes)
1 maço de coentro (só as folhas)
1 xícara (chá) de queijo parmesão ralado na hora
1 colher (sopa) de suco de limão
2 dentes de alho

Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Azeite de oliva a gosto

Torre as sementes de abóbora em uma frigideira. Mexa constantemente até ficarem meio douradinhas, cerca de 3 ou 4 minutos. Coloque no processador com os outros ingredientes. Pulse até triturar bem (algumas pessoas preferem com mais textura, menos triturado) e acrescente azeite de oliva pelo bocal até atingir a consistência desejada, mais espesso ou mais ralo. Misture ao macarrão bem quente e sirva com queijo ralado.

Masala Dosa

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Dosa é uma panqueca indiana feita com arroz e feijão-da-índia. Embora seja considerada um ítem típico do café-da-manhã, é apreciada a qualquer hora. A malasa dosa é servida com recheio picante de batatas (às vezes, incluindo outras verduras como cenouras e ervilhas).

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Mas dosa também pode ser acompanhada apenas de chutneys e/ou sambar, um ensopadinho de verduras e lentilhas bem condimentado (com assafétida).

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Apesar de ser vista como fast-food, sua preparação exige tempo. O arroz e feijão são moídos, preferencialmente numa máquina especial, com fundo e partes giratórias de pedra, uma espécie de pilão moderno. Depois de pronta, a massa fermenta por no mínimo 12 horas.

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Dosa

Massa
1 1/2 xícara (chá) de arroz próprio para dosas
1/2 xícara (chá) de feijão-da-índia, sem casca
1/2 colher (chá) de sementes de
feno grego
Sal

Recheio de Batatas

2 batatas, cozidas com casca
1 cebola média picada
1/2 colher (chá) de sementes de mostarda preta
1/4 colher (chá) de
açafrão-da-terra (cúrcuma)
1/2 colher (chá) de gengibre ralado
2 pimentas malaguetas picadas
1 pimenta vermelha seca
1 colher (sopa) de óleo
Sal a gosto

Na véspera, ou no mínimo umas 6 horas antes de preparar a massa, coloca-se separadamente o arroz e feijão com o feno grego de molho em água fria. Deve-se moer primeiro o feijão e fenogrego com um mínimo de água e somente depois, o arroz. Mistura-se as duas massas, acrescenta-se água para ajustar a consistência e sal. A massa deve fermentar coberta em lugar aquecido por no mínimo 12 horas, quanto mais tempo melhor.

Para preparar o recheio, as sementes de mostarda são adicionadas ao óleo aquecido. Depois que pipocam, são agregadas as folhas de curry, cebolas e pimentas. Quando as cebolas começam a dourar, adiciona-se o gengibre, o açafrão-da-terra e as batatas descascadas e amassadas grosseiramente, e outras verduras (cenouras picadinhas e ervilhas), se estiver usando. Ajusta-se então o sal.

Em uma chapa de ferro ou frigideira aquecida e untada, espalha-se a massa com o fundo de uma colher em movimentos concêntricos, procurando afinar bem. Quando a dosa estiver sequinha e começar a dourar estará pronta. Deve-se então colocar o recheio e dobrar e/ou servir imediatamente.

Macarrão com Couve-de-bruxelas e Avelãs

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Eu procuro não modificar receitas quando as testo pela primeira vez, mas às vezes é inevitável, principalmente quando a fonte sugere alguns retoques. Nesse caso, comecei eliminando o bacon, por razões óbvias, tenho certeza que o sabor deve ser bem mais intenso com ele, mas infelizmente, temos que evitá-lo.
Ao final, alterei uma coisinha aqui e outra ali para ficar do jeito que gostamos, mas acabei achando o molho dispensável, apesar da cremosidade que deu ao prato.

Macarrão com Couve-de-Bruxelas e Avelãs

Macarrão cozido (formato de sua preferência)
2 1/2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 cebola fatiada
3 dentes de alho
2 tomates sem sementes picados ou tomatinhos cereja
300 g de couves-de-bruxelas, cortadas em quatro
1 xícara (chá) de leite (usei desnatado)
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1/2 xícara (chá) de caldo de verduras
100 g de queijo parmesão ou parmesão-regiano ralado na hora
3 colheres (sopa) de avelãs, torradas e picadas
Pimenta-do-reino
Sal

Aqueça 1 colher (sopa) de azeite de oliva (ou manteiga) e refogue o alho e a cebola. Acrescente as couves e deixe dourarem, mexendo de vez em quando. Adicione sal, pimenta-do-reino e 1/4 de xícara de caldo de verduras, cubra, reduza o fogo e deixe cozinhar por uns 5 min. Adicione os tomates e o macarrão. Mexa, cubra e reserve.

Com um batedor, misture o leite, o restante do caldo de verduras e sal. Aqueça 1 1/2 colher (sopa) de azeite doce, doure a farinha de trigo e, em fogo médio, adicione a mistura do leite aos poucos, mexendo sempre. Cozinhe até engrossar sem parar de mexer. Adicione o queijo e mexa até derreter. Sirva imediatamente o macarrão com o molho, queijo e as avelãs por cima.

Quiche de Espinafre e Cogumelos

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Eu já vinha namorando com essa receita e quando o Rei da Quinzena foi anunciado, "caiu a sopa no mel", como diz meu pai. A base de espinafre, diferente das tradicionais, é bem simples, fácil e constitui uma alternativa mais saudável para variar um pouco.

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Achei que o sal pode ser aumentado e vou até adicionar queijo ralado bem sequinho à massa da próxima vez, talvez parmesão para não comprometer a "crocância". Na minha versão, substitui parte do iogurte por queijo de cabra pois queria o recheio bem cremoso. Em vez de salsinha, adicionei folhas de espinafre fresco, o equilíbrio foi perfeito.


Quiche de Espinafre e Cogumelos

Base
350 g de espinafre fresco picado (Usei 250 g do congelado, espremido)
3 colheres (sopa) de manteiga (usei 2 de azeite de oliva)
¾ xícara (chá) de farinha de trigo
¾ xícara (chá) de germe de trigo
¼ colher (chá) de sal
Pitadinha de noz-moscada

Recheio
1 colher (sopa) de manteiga (usei azeite de oliva)
3 dentes de alho amassados e picados (adição minha)
1 cebola picada (da próxima vez vou fatiar)
½ colher (chá) de sal
350 g de cogumelos em fatias
2 colheres (sopa) de suco de limão (não usei)
3 colheres (sopa) de farinha de trigo (só usei 2 1/2)
1 ovo em temperatura ambiente
½ xícara (chá) de iogurte natural espesso, escorrido e em temperatura ambiente
¼ xícara (chá) de queijo de cabra (minha inserção)
Pimenta-do-reino a gosto
½ xícara (chá) de queijo cheddar ralado (usei parmesão e Gruyère)
¼ xícara (chá) de salsa fresca picada (usei folhas de espinafre fresco)
Queijo e páprica para polvilhar

Aqueça a manteiga ou azeite doce e refogue o espinafre até murchar se estiver usando o fresco e até aquecer se usar o congelado. Acrescente aos outros ingredientes da base e mexa inicialmente com um garfo e depois com as mãos até formar uma massa ligada mas meio quebradiça. Se necessário, acrescente um pouquinho mais de azeite doce ou molhe as mãos em água fria e vá umedecendo a massa até ligar. Unte uma forma rasa de 23 cm e forre com a massa. Leve ao forno preaquecido a 180º e asse de 15 a 30 minutos. Eu deixei ficar bem coradinha.

Enquanto isso, prepare o recheio. Refogue o alho e a cebolas por 5-8 minutos no azeite doce ou manteiga. Junte os cogumelos e suco de limão (se preferir usar). Cubra e deixe cozinhar em fogo médio por mais 5-8 minutos. Polvilhe a farinha de trigo e mexa cuidadosamente sem parar até incorporar (eu prefiro diminuir o fogo nessa hora para não grudar). Tire do fogo e deixe esfriar um pouquinho. Bata levemente o ovo, a pimenta-do-reino, queijo ralado, queijo de cabra, iogurte, salsa (ou espinafre) e sal. Misture aos cogumelos. Coloque tudo na base e finalize com queijo e páprica. Asse a 180 º por 30 - 50 minutos , até ficar a gosto.

Bolo de Figos Secos

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Essa delícia de Ribatejo, apresentada à blogosfera por Elvira, já foi enaltecida aqui, aqui, aqui e aqui. Cada vez que lembrava, só imaginava a textura, aroma e sabor irresistíveis dessa maravilha no nosso café-da-manhã. Aí, não agüentei mais e resolvi comprovar. Realmente, tudo verdade, até a última migalha.

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Tomei a liberdade de fazer algumas adaptações. Usei rum e mel para macerar os figos e substitui a manteiga por azeite de oliva. Espero que Elvira não se importe.

Banana Verde

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Quando Nina mencionou a biomassa de banana verde há um tempo atrás, lembrei de dois pratos vegetarianos, típicos do sul da Índia. Lá, a banana verde é bastante consumida por suas propriedades nutritivas, sendo incorporada até na alimentação de bebezinhos.

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O pulissery tradicional é mais líquido pois a quantidade de iogurte usada é maior, eu prefiro assim mais cremoso. A casca da banana é sempre mantida e depois de cozida fica muito macia, quase imperceptível. As orgânicas são preferíveis nesse caso.

Thoran de Banana- da-Terra

1 banana-da-terra verde
1 cebola picada
2 pimentas malaguetas picadas
1/2 colher (chá) de sementes de mostarda preta
Folhas de curry (opcional)
1 colher (sopa) de coco fresco ralado (opcional)
Sal a gosto
Óleo

Lave a banana mas não precisa descascar. Com uma faca amolada, remova apenas as arestas e beiradas salientes e corte em cubos. Leve ao fogo com água e sal até amaciar. Escorra e reserve. Aqueça um pouquinho de óleo e coloque as sementes de mostarda. Quando elas começarem a pipocar, adicione as folhas de curry, a cebola e a pimenta. Deixe a cebola dourar e depois, acrescente a banana cozida. Mexa devagar e retire do fogo depois de alguns segundos. Se preferir, pode misturar o coco logo ou colocar por cima na hora de servir.
Fontes: Kitchen Wonders, Samayal


Pulissery de Banana-da-terra

1 banana-da-terra verde
1 xícara (chá) de coco fresco ralado
½ colher (chá) de cominho em pó
2 pimentas malaguetas cortadas ao meio
1 xícara (chá) de iogurte natural
¼ colher (chá) cúrcuma em pó
½ colher (chá) sementes de mostarda preta
Folhas de curry (opcional)
2 pimentas vermelhas secas
¼ colher (chá) de sementes de feno-grego
Sal a gosto
Óleo

Lave a banana. Corte em cubos. Leve ao fogo, descoberto, com 1 xícara de água, sal, a cúrcuma e a pimenta. Deixe cozinhar até que a banana fique macia e o líquido evapore. Passe o coco ralado no processador ou liquidificador (com um pouquinho de água) até formar um creme espesso. Adicione o cominho e misture à banana cozida. Acrescente o fenogrego e cozinhe por 10 min., em fogo baixo. Junte o iogurte, mexendo até aquecer, mas não deixe ferver. Ajuste o sal. Retire do fogo.

Aqueça 1 colher (chá) de óleo e coloque as sementes de mostarda. Quando começarem a pipocar, diminua o fogo e adicione as folhas de curry e pimentas secas. Despeje sobre o curry de bananas e mexa levemente. Sirva com arroz.
Fonte: Reshma

San Jose

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Em nosso aniversário, Dada sempre me traz flores, mas esse ano, fui surpreendida com um jardim inteiro. O Jardim das Rosas, na cidade de San Jose, tem uma coleção infinita com diversas variedades, cores e tamanhos de rosas. É o verdadeiro paraíso para quem aprecia a perfeição, beleza e delicadeza delas. Naquele mesmo dia, havia dois casamentos lá.

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Mais tarde, relaxamos com a harmonia, serenidade e equilíbrio do Jardim Japonês.

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E enquanto nós aproveitávamos o clima romântico...

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..."Pisqüilinha" se divertia com as carpas da lagoa.

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A programação e menu do domingo ficaram por conta dela, que é sem dúvida, a maior de todas as nossas comemorações.

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Cupakes de Chocolate e Chai

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"Temos que fazer cupcakes e decoração com bolas coloridas", declarou minha pisqüilinha quando soube do nosso "aniversário". Bolinhos e bolas são sinônimos de comemoração, mas ela não passa nem perto da comida, só das bolas. Dada tomará café-da-manhã em grande estilo.

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Usei chai instantâneo pela primeira vez e ficou legal. Acho que aquelas misturas para capuchino também serviriam, mas seria melhor diluir no leite quente primeiro e adicionar à massa depois de esfriar. Aí, seriam cupcakes de capuchino e devido ao teor de cafeína, ambos não são muito recomendáveis para crianças. Para elas, chocolate puro é melhor.


Cupcakes de Chocolate e Chai

3/4 xícara (chá) de sugar
1/2 xícara (chá) de manteiga sem sal (usei azeite de oliva)
1/2 colher (chá) de baunilha
2 ovos grandes
1/3 xícara (chá) de leite
1 xícara (chá) de farinha de trigo
1/4 xícara (chá) de cacau ou chocolate em pó sem açúcar
1/4 xícara (chá) de mistura para chai (chá de especiarias) instantâneo
1 colher (chá) de fermento p/ bolo

Cobertura
3/4 xícara (chá) de queijo cremoso (cream cheese )
1/4 xícara (chá) de mistura para chai (chá de especiarias) instantâneo
1/4 xícara (chá) de açúcar de confeiteiro

Preaqueça o forno a 180º. Misture a farinha, o fermento, o chocolate e o chai. Bata o açúcar, a manteiga e baunilha por 3 minutos ou até formar um creme. Adicione os ovos um de cada vez e bata bem. Alterne a mistura de ingredientes secos e o leite até incorporar tudo. Divida a massa entre as forminhas. Asse por 25 ou 30 minutos ou até que o palito saia limpo. Deixe esfriar completamente para decorar.

Misture todos os ingredientes da cobertura até formar um creme macio. Gele por alguns minutos até firmar e quando os bolinhos estiverem frios pode decorá-los. Para o cafe-da-manhã, gosto de servir ao natural com a cobertura à parte.

Naan

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Eu já venho tentando fazer naan há algum tempo. Os resultados anteriores foram frustrantes pois dizem que é difícil conseguir, em casa, o mesmo efeito macio e delicioso dos pães preparados no tandoor.

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Vi aqui o uso da panificadora para preparação da massa e resolvi combinar essa técnica e outra, usando uma pedra de assar pizza e o grill do forno em vez da churrasqueira.

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Parece que a estratégia funcionou, mas o resultado, embora bom, ainda não foi completamente satisfatório. Por hora, bastará, mas continuarei em busca do naan perfeito e infalível.

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1 envelope (7 g) de fermento para pão
1 xícara de água morna
1/4 xícara (chá) de açúcar
3 colheres (sopa) de leite
1 ovo batido
2 colheres (chá) de sal
4 1/2 xícaras (chá) de farinha especial para pão
2 colheres (chá) de alho picado e amassado (opcional, não usei)
1/4 xícara (chá) de manteiga derretida (usei azeite de oliva)

Dissolvi o fermento em um pouco de água morna e açúcar. Deixei descansar uns 5 ou 10 min. Coloquei todos os ingredientes na panificadora e programei o ciclo apropriado. Deixei uma xícara de farinha de fora e fui adicionando aos poucos para ajustar a consistência da massa. Sobrou pouco mais que 1/2 xícara, que usei para polvilhar a mesa depois. Ao final do ciclo, a massa já tinha crescido por uma hora e desinflado. Eu a transferi para uma superfície enfarinhada e seria o momento de adicionar o alho picado, que não incluí. Cortei a massa em pedaços e formei bolas. Cobri e deixei crescer até dobrar de volume, cerca de 40 min. Liguei o forno a 225º, suspendi a prateleira e coloquei nela a pedra de pizza. Quando estava pronta para assar os naans, desliguei o forno e liguei o grill propriamente dito.

Abri as bolinhas com um rolo, formei os naans e fui colocando rapidamente na pedra com a ajuda de Dada. Os naans ficavam prontos bem rápido e quando começavam a exibir sinais de tostadinhos, eu os removia logo, pincelava com azeite de oliva e colocava num saco de papel grande, para que se mantivessem macios.

Gelatina de Champanhe com Frutas

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Nosso aniversário de casamento é sábado, mas como passaremos o fim-de-semana fora, resolvi planejar algo interessante para sexta-feira à noite. Testei essa receita usando um vinho espumante simples com sabor de pêssego, nada muito sofisticado, mas creio que Dada vai gostar...

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A gelatina incolor daqui é consistente. Acho que aumentarei um pouco a quantidade de vinho. Estou meio em dúvida se devo desenformar ou servir em taças...

Gelatina de Champanhe com Frutas

1/2 xícara (chá) de água fria
2 colheres (sopa) de açúcar
8 g de gelatina sem sabor incolor

1 1/3 xícara (chá) de champanhe ou vinho espumante
Maçãs picadas
Morangos picados

Misture o açúcar e a água. Polvilhe a gelatina por cima e deixe descansar por 1 minuto. Aqueça em fogo médio-baixo, mexendo constantemente, até a gelatina dissolver. Não é necessário aquecer demais. Retire do fogo e deixe esfriar. Abra o vinho espumante, misture-o à gelatina e coloque sobre as frutas picadas nos vasilhames. Gele por umas 2 horas até firmar.
Fonte: Cooking Light

Água Fresca

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O calor amenizou um pouco esses últimos dias. Mesmo assim, continua bem quente e por isso, venho tentando aumentar nosso consumo de água e líquidos. O post de Valentina sobre frutas despertou a vontade de tomar um refresquinho.

Aqui, vejo muita limonada, mas outros tipos de refrescos naturais não são muito comuns. Só nas taquerias e mercados mexicanos, é que há sempre aguas frescas, adocicadas e refrescantes, muito parecidas com os sucos do Brasil.


Água Fresca de Morango

Morangos a gosto
Água
Açúcar a gosto
Suco de limão a gosto (opcional)
Gelo

Bata os morangos no liquidificador com a água. Peneire, adoce, acrescente o suco de limão, se preferir e gele.
Adaptação: Daqui

Gratinado Dauphinois

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A simplicidade e elegância desse clássico francês, como disse Elvira, é impressionante. Não requerer molho branco ou sequer necessita de queijo pois sua cremosidade característica é proveniente de creme de leite e amido das batatas.

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Usei queijo por que me encanta aquele cheirinho perfumado dele derretido, tostado, marronzinho e delicioso. Faz lembrar queijo coalho lá de casa... Só de imaginar pão torrado com ele quentinho no café-da-manhã ou assadinho na brasa, morro de saudades.

A receita light ficou ótima, mas quero experimentar outras versões interessantes.

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Gratinado Dauphinois

1 dente de alho
6 batatas grandes, fatiadas
2 colheres (sopa) de manteiga (usei apenas 1 colher de azeite de oliva)
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
Noz-moscada a gosto (adicionei à receita)
1 xícara (chá) de queijo Gruyère ralado
1 xícara (chá) de leite desnatado

Aqueça o leite com a noz-moscada e sal (dose conforme o teor do queijo). Corte o dente de alho ao meio e esfregue no fundo e laterais do refratário a ser utilizado. Logo a seguir, amasse e pique o alho e coloque-o no leite. Unte o refratátio com o spray ou pincel.

Distribua as fatias de batata em camadas, intercalando com a manteiga (ou azeite de oliva), sal, pimenta-do reino e queijo. Repita o processo até acabarem todos os ingredientes. Finalize com queijo e o leite quente por cima. Leve ao forno preaquecido (220º) por 40 a 60 minutos ou até as batatas amaciarem e o queijo dourar(Se preferir as batatas mais moles, adicione um pouco mais de leite). Eu cobri pelos primeiros 15 minutos e deixei descoberto o restante do tempo. Dependendo do forno, pode levar mais ou menos tempo e a temperatura pode ser ajustada conforme. Deixe esfriar 10 minutos antes de servir.

Frango Vesúvio

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Em Chicago, frango vesuvio é uma constante nos menus italianos da cidade. Aqui na Califórnia, não consigo encontrar e fiz pela primeira vez. Em lugar de batatas fatiadas, achei mais prático usar aquelas tipo "baby" ou "bolinha" inteiras. Quando procurava a receita, tomei conhecimento da questão sobre a inclusão de ervilhas no prato. Como "Dada" não gosta delas, para nós não faz diferença, ficam sempre de fora.

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O frango permaneceu na vinha d'alhos de véspera e passei ligeiramente no grill antes de levar ao forno. Há quem prefira deixar a pele, eu gosto de removê-la. A quantidade de caldo depende do gosto de cada um, pode ser maior ou menor. Nós preferimos mais sequinho por fora e bem macio-suculento por dentro. A Le Creuset teria sido providencial hoje, mas "quem não tem cão caça com gato", já diz meu pai.

Frango Vesúvio

4 coxas de frango
4 sobrecoxas
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
1 colher sopa de azeite de oliva extra-virgem
15 dentes de alho
2 cebolas médias em fatias finas
Batatas Baby (batata bolinha)
1 xícara (chá) de caldo de verduras
1 xícara (chá) de vinho branco seco
1/2 colher de sopa de orégano
1 colher (chá) de alecrim
1 xícara (chá) de ervilhas (opcional)

Faça uma mistura com alguns dentes de alho amassados, o azeite doce (de oliva), sal, pimenta-do-reino e um pouco da cebola. Junte ao frango limpo, cubra (ou coloque em saco de congelamento) e refrigere até o dia seguinte de preferência. Antes do preparo, coloque o frango no grill por alguns minutos de cada lado, até dourar levemente, ou doure por 3 minutos cada lado numa frigideira ou panela que vai ao forno. Arrume o frango no fundo da panela e distribua os demais ingredientes por cima. Cubra e asse por 30 min. em forno preaquecido (180º).

Verifique se as batatas estão macias (acrescente as ervilhas se usar), descubra e deixe assar por mais alguns minutos até dourar. Se necessário, deixe coberto por mais tempo ou, se preferir maior quantidade de caldo, acrescente mais caldo de verduras e deixe por mais tempo se necessário.
Fonte: Cooking Light

Comidinhas do dia-a-dia - Sopa Mágica

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Ontem, a empresa de "Dada" levou funcionários e familiares ao estádio de baseball. Esse jogo pode durar horas a fio e como sabia que provavelmente voltaríamos tarde e chegaria cansada, sem ânimo para cozinhar, minha estratégia para o jantar foi a sopa mágica.

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Nessas emergências, a panela elétrica (slow cooker ou crock pot, em inglês) quebra o maior galho. No dia anterior, verifiquei as sobras existentes, coloquei o feijão de molho e refoguei a cebola e alho. Antes de sair, foi só juntar tudo e programar a panelinha.

No caminho de volta, passamos num mercado português, que descobri recentemente, e trouxemos um pão doce em curioso formato de nó. Ficamos imaginando se seria algo comum em Portugal... O pão maravilhoso foi a estrela do jantar e segundo meu marido, ofuscou o brilho da sopa, razão pela qual ela ficou em segundo plano na foto.

Sopa Mágica

1/2 colher (sopa) azeite de oliva
1 cebola média fatiada
4 dentes de alho picados e amassados
2 tomates sem pele ou sementes picados
Feijões brancos demolhados ou já cozidos (se fizer no fogão)
2 xícaras (chá) de sobras de peito de frango desfiado
2 xícaras (chá) de vagens (usei congeladas mas podem ser sobras)
1/2 xícara (chá) de orzo cru (
ou outro macarrãozinho para sopa, no fogão pode até ser sobra)
1 folha de louro
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Caldo de verdura suficiente
Queijo Parmegiano-Reggiano ralado
(opcional)
Manjericão picado ou sobras de molho pesto

Refogue a cebola e alho no azeite doce. Se estiver usando a panela elétrica, isso pode ser feito no dia anterior. Junte todos os ingredientes e deixe cozinhar em fogo baixo no fogão por 20 ou 30 minutos, ou programe a função "slow" da panela elétrica. Sirva com sobras de molho pesto ou manjericão em tirinhas e queijo ralado.
Adaptado do MSN