Novidade

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Maçãs verdes crocantes com creme de baunilha e canela no Legoland, Califórnia.

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Visitas

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Alguns amigos queriam fugir do frio e vieram fazer uma visitinha. Estarei ocupada por alguns dias, mas retorno em breve.

Foto: Iogurte com frutas e granola, do restaurante Ariel's Grotto na Disneylândia

Dhokla

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Para utilizar logo a última porção de farinha de grão-de-bico que restava, resolvi me aventurar a fazer dhokla. Provei essa iguaria numa lanchonete indiana em Berkeley. A cor e o jeito de preparar no vapor me fazem lembrar o cuscuz nordestino, mas o sabor e a textura são completamente diferentes. Postarei a receita no fim-de-semana.

Arroz de Forno à Portuguesa

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Há muito tempo, eu havia testado essa receita e pretendia participar do concurso de fotografias que aconteceu em novembro. Infelizmente, foi quando tive problemas no computador e não pude concorrer.

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Arroz de Forno à Portuguesa

3 xícaras (chá) de arroz cozido e quente
4 colheres (sopa) de azeite de oliva (usei muito menos)
1 cebola grande picada
4 dentes de alho picados e amassados
500 g de lingüiça calabresa em rodelas (com baixo teor de gordura)
1 xícara (chá) de abóbora cozida e amassada
1 xícara (chá) de muçarela cortada em cubos
1 xícara (chá) de ervilhas frescas ou descongeladas
1 xícara (chá) de creme de leite desnatado (usei bem menos)
Sal a gosto
Pimenta-do-reino a gosto
1 xícara de chá de queijo parmesão ralado na hora

Distribuí as rodelas de lingüiça no fundo da panela aquecida, deixei dourarem e virei o lado. Retirei do fogo e reservei. Removi completamente a gordura da panela com papel absorvente e adicionei o azeite de oliva para dourar o alho. Juntei a cebola e deixei refogar até murchar. Retirei do fogo, adicionei o arroz cozido, a abóbora, a muçarela, as ervilhas, as rodelas de lingüiça, o creme de leite misturado com um pouquinho de sal e pimenta-do-reino. Misturei tudo e coloquei no refratário untado com spray de azeite de oliva. Polvilhei com queijo ralado e gratinei em forno médio por tempo suficiente para derreter o queijo.

Adaptado do original de L. Daux e de Romy

Okonomiyaki

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Cecília é uma amiga japonesa que adora comida e vive desejando okonomiyaki. Nós nos conhecemos quando levávamos nossas pisqüilinhas para participar de atividades infantis. Na época, as duas mal ficavam de pé e hoje, pintam o sete juntas. Como mães corujas, nos divertimos a valer ouvindo as conversas que surgem entre elas enquanto testamos receitas.

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Ontem, fizemos uma adaptação dessa daqui.
Okonomiyaki

50 g de farinha de trigo peneirada
1/2 coher (chá) de fermento
¼ xícara (chá) de leite
¼ xícara (chá) de dashi
1 ovo, ligeiramente batido
2 colheres (sopa) de cebolinha verde picada
2 xícaras (chá) de repolho picado
Sal
Flocos de atum seco (katsuobushi)
Molho tonkatsu

Misture a farinha de trigo, o leite, dashi, e sal. Acrescente o ovo e mexa bem. Por último coloque o repolho e a cebolinha.

Aqueça um pinguinho de óleo em uma frigideira anti-aderente (eu uso o spray) e faça as panquecas em fogo baixo. Deixe por cerca de 4 a 5 min, pressionando suavemente com a espátula. Vire quando ficarem firmes e douradas por baixo. Pincele com o molho tonkatsu e polvilhe os flocos de atum antes de servir.

Thoran de Vagem

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No post do curry de peixe, mostrei esse thoran e algumas pessoas solicitaram a receita. Até pouco tempo, eu não ligava muito para vagens. O sabor delas não me era muito atrativo. Depois de provar assim, fiquei viciada e hoje em dia, adoro.

Esse picadinho pode ser feito de várias maneiras, com ou sem alho, com ou sem açafrão-da-terra. O coco ralado pode ser incorporado durante o cozimento ou somente na hora de servir. Mesmo não incluindo fica bom também.

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Thoran de Vagem

2 xícaras (chá) de vagens cortadas
1 colher (sopa) de óleo
1 colher (chá) sementes de mostarda preta
Folhas de curry
1 cebola média picada
1/2 colher (chá) de gengibre ralado
1/4 colher (chá) de cúrcuma em pó (açafrão-da-terra) (opcional)
Pimenta vermelha em pó ou malagueta picadinha a gosto
1/4 de xícara (chá) de coco ralado (opcional)
Sal a gosto

Cozinhe as vagens no vapor. Aqueça o óleo em uma frigideira e coloque as sementes de mostarda. Depois que pipocarem, acrescente as folhas de curry e, em seguida, a cebola picada. Deixe dourar. Acrescente o gengibre, a pimenta, o açafrão-da-terra, se estiver usando, o sal e as vagens. Mexa bem e ponha o coco ralado nesse momento (ou depois na hora de servir). Deixe mais alguns minutos e retire do fogo.
Adaptação: daqui

Bolo de Beterraba

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Cozinhar faz parte da minha rotina diária e, para mim, comida é intemporal. A verdadeira essência está nos elementos que selecionamos e incorporamos, no gesto de partilhar sabores, aromas e delícias com aqueles que amamos. A beleza do alimento, muitas vezes, está na mais pura simplicidade. Comida jamais devia tornar-se "démodé" ou "cafona", pois sendo uma questão de gosto, tem como objetivo primordial "deleitar" e não "impressionar".

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Bolo de Beterraba

2 xícaras (chá) de beterraba ralada (ralo grosso ou processador)
2/3 xícara (chá) de açúcar granulado
2/3 xícara (chá) de açúcar mascavo
1/2 xícara (chá) de óleo (
azeite de oliva e um pouco menos)
2 ovos
2 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 colheres (chá) fermento p/ bolo
1 colher (chá) de gengibre ralado (mais se preferir)
1 colher (chá) de canela em pó
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/4 colher (chá) de sal (prefiro não usar)
1/2 xícara (chá) de leite

Creme:
1 colher (chá) de raspas de laranja
1 colher (chá) de extrato de baunilha
100 g (aproximadamente 1 xícara) de queijo cremoso (cream cheese)
2 colheres (sopa) cheias de iogurte natural espesso, escorrido
1/2 xícara (chá) de açúcar de confeiteiro

Preaqueça o forno 180°. Unte duas formas redondas de tamanho médio, forre o fundo delas com discos de papel manteiga e torne a untar os discos de papel. Polvilhe com farinha de trigo.

Bata bem o açúcar, óleo e ovos. Acrescente as beterrabas. Junte a farinha misturada aos outros cinco ingredientes (incluindo o sal se usar), alternando com o leite. Mexa até incorporar, coloque nas formas e dê umas batidinhas no fundo para eliminar as bolhas de ar. Leve ao forno por 30 min. ou até que o palito saia limpo. Retire do forno, deixe descansar na forma por 10 min e desenfome. Remova o papel do fundo e coloque para esfriar na grade.

Prepare o creme: Bata o cream cheese, as raspas de laranja, a bauilha até formar um creme liso. Junte o açúcar e bata somente até incorporar. Acrescente o iogurte por último. (Cuidado para não misturar demais).
Use como recheio e cobertura ou simplesmente para acompanhar o bolo ao servir.
Fonte: Cooking Light

Brócolis com Aemono

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Toda sexta-feira, quando Pisqüilinha ainda não existia, Dada e eu costumávamos ir ao cinema e depois, jantávamos no Shiroi Hanna. Embora muitos cinemas possuam área designada a casais com carrinhos de bebê (a mesma utilizada para cadeiras de rodas), depois que ela nasceu, optamos pelos DVDs. O sushi, por sua vez, continuou firme e forte até hoje, mas o frio dos últimos tempos vem tirando a disposição para sair. O jeito é tentar reproduzir, em casa, um pouco daquele gostinho de comida japonesa.

Molho de Wasabi (Aemono)


2 1/2 colheres (chá) de wasabi em pó
4 colheres (sopa) molho de soja
2 colheres (sopa) de saquê
1 colher (sopa) de açúcar

Hidrate o wasabi com algumas gotas de água até formar uma pasta espessa. Cozinhe o brócolis no vapor. Enquanto isso, misture todos os ingredientes do molho, exceto o wasabi, e aqueça em fogo baixo até o açúcar dissolver por completo. Deixe esfriar, adicione a pasta de wasabi (reserve um pouco para servir). Mexa até a mistura ficar homogênea.
Fonte:Just Hungry

Focacia

Eliana falando de pizza, Lud falando de "raclete"... e eu querendo evitar queijos. Não é fácil resistir, mas como alternativa, preferi focacia. A receita veio daqui e ficou quase que uma pizza.

Focacia

2 e 3/4 xícaras (chá) de farinha de trigo
Sal a gosto

1 colher (chá) de açúcar granulado
1 colher (chá) de fermento para pão
1 colher (chá) de alho em pó
3 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 xícara (chá) de água

Misture a farinha, sal, açúcar, fermento, alho em pó. Adicione o azeite de oliva e a água. Misture e termine de trabalhar a massa em uma superfície lisa, até ficar macia. Faça uma bola, unte e coloque para crescer em vasilhame untado, coberto com pano úmido. Preaqueça o forno a 230 C. Depois de 20 ou 30 min, desinfle a massa, abra com os dedos em assadeira untada. Pincele a superfície com azeite de oliva e asse por 10 ou 15 min. Retire do forno e rapidamente polvilhe orégano, tomilho, manjericão, alho picado refogado em azeite de oliva, pimenta jalapeño, pimentão vermelho, cebolas, azeitonas, etc.. Leve ao forno por mais algus minutos para terminar de assar.

Olan

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Nem todos os pratos indianos são extremamente condimentados. Olan é um curry simples, saboroso e aromático. Por ser mais brando, acompanha bem qualquer outro que seja picante. Eu costumo substituir metade do leite de coco por alternativas menos calóricas, mas o sabor fica um pouco diferente.

Olan

2 xícaras (chá) de feijão-fradinho demolhado
1 chuchu descascado e cortado em cubos (ou outra verdura parecida)
1 xícara (chá) de leite de coco
Pimenta malagueta em rodelas a gosto
Sal a gosto

Folhas de curry (um punhado)

Cozinhe o feijão-fradinho em água e sal. Junte a pimenta malagueta e as folhas de curry. Deixe cozinhar destampado para que o líquido evapore. Quando começar a amaciar, coloque o chuchu e deixe em fogo baixo. Adicione o leite de coco. Deixe abrir fervura.

Panquecas Condimentadas

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Essas panquecas são típicas do estado de Gujarate no norte da Índia. A receita me pareceu interessante, mas tive que consultar minha vizinha indiana para fazer alguns ajustes. Além do sabor peculiar, as sementes de orégano são muito utilizadas pelas propriedades medicinais.

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São deliciosas sozinhas ou acompanhadas de akoori, mencionado no post anterior.


Panquecas Condimentadas

1 xícara (cha) de farinha de grão-de-bico, peneirada
1/2 xícara (chá) de água
Sal a gosto
2 pimentas malaguetas picadas
½ colher (chá) de sementes de orégano
1/2 cebola pequena picada
1/4 xícara (chá) de pimentão vermelho picado
2 colheres (chá) de coentro fresco picado

Misture bem a farinha, a água e o sal. Adicione os outros ingredientes, mexa bem e prepare as panquecas como de costume. Se a massa ficar um pouco grossa, utilize uma colher para espalhá-la cuidadosamente na frigideira. Se preferir a massa mais rala para obter panquecas mais finas, acrescente mais água.
Fonte: BBC

Akoori/Akuri

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Há dias em que, logo de manhã, a alma baiana acorda pedindo algo picante e saboroso para acompanhar o café. Nesses dias, nada melhor que akoori, um prato persa adaptado e adotado pelos indianos. Há muitas variações com especiarias, mas eu prefiro essa mais simples. Dá água na boca só de lembrar.

Akoori/Akuri

4 ovos
2 colheres (sopa) de cebola picada
1/2 colher (chá) de gengibre ralado
Pimenta malagueta picada a gosto
Pimenta-do-reino
1 tomate picado
Coentro picado

Misture todos os ingredientes, exceto o coentro picado e o tomate. Prepare os ovos mexidos em um pouco de azeite doce ou manteiga até o ponto desejado. Quando estiver quase pronto, acrescente o tomate e misture cuidadosamente aos ovos. Sirva com coentro picado por cima.

Cookies

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Coincidentemente, a primeira vez que provei esses cookies, foi também a primeira vez que vi neve. Nunca vou esquecer daquele inverno rigoroso, quando me encantava em ver tudo branquinho do lado de fora. Hoje em dia, neve já não me fascina, mas o perfume e sabor dos cookies trazem boas recordações daquela época em que tudo era novo e diferente para mim.

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Adicionei um pouquinho de canela e só fiz metade da receita, mas rende muito. Os cookies tendem a grudar nas assadeiras e por isso, sempre utilizo o papel-manteiga daqui que é bastante resistente ao calor e não queima no forno. Havendo dúvidas quanto à qualidade do papel, seria melhor recorrer ao Silpat, ou qualquer outra folha de silicone.

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O açúcar usado em cookies deve ser sempre granulado para conferir melhor textura. Segundo Letrícia, esse é outro detalhe importante, açúcar orgânico. A consistência deles é determinada pelo tempo no forno. Para obter cookies molinhos, deve-se assá-los o mínimo possível.

Kitchen Sink Cookies

1 xícara (chá) de manteiga sem sal, em temperatura ambiente
1/2 xícara (chá) de açúcar
1/2 xícara (chá) de açúcar mascavo
2 ovos grandes
1 colher (chá) de extrato de baunilha
2 xícara (chá) de farinha de trigo
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 colher (chá) de fermento p/ bolo
1/2 colher (chá) sal (prefiro não usar)
2 xícara (chá) de aveia
2 xícara (chá) de gotas de chocolate ou chocolate meio amargo picado
1 xícara (chá) de coco seco ralado
1 xícara (chá) de passas
1 xícara (chá) de nozes (usei noz-pecã)
1/4 colher (chá) de canela (opcional)

Préaqueça o forno a 180 C. Forre as assadeiras com papel-manteiga ou Silpat.
Peneire a farinha, fermento e bicarbonato e sal (se usar). Reserve.
Misture a aveia, o coco, as passas e nozes. Reserve.

Bata a manteiga com o açucar até formar um creme. Acrescente os ovos e a baunilha, mexendo até incorporar. Aos poucos, adicione a mistura de farinha e depois a de aveia. Mexa só até deixar a massa homogênea. Cubra e leve à geladeira por 15 min. Em seguida, faça bolotas e distribua espaçadamente na assadeira. Se desejar cookies mais achatados, pressione as bolotas para que esparramem mais na hora de assar. Asse por 16 ou 18 minutos, conforme a preferência por mais branquinho ou mais moreninho, mais molinho ou crocante. Importante lembrar que quanto mais tempo levarem no forno, mais durinhos e crocantes ficarão. Deixe esfriar na assadeira por 2 minutos antes de remover para a grade.

Bananas Carameladas à Minha Moda

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Ontem, Odete perguntou sobre a receita dessa foto que postei em dezembro, quando o computador entrou de férias. Já tinha até esquecido. A biblioteca pública daqui oferece acesso à internet gratuitamente, mas embora pudesse utilizar livremente esse serviço, era tão complicado fazer o download de fotos, que o jeito esperar.

Eu adoro bananas flambadas. Essa é minha versão simples e improvisada. O preparo é sem manteiga e muito fácil, faço no "olhômetro". Primeiro, caramelizo açúcar até ficar douradinho e depois, adiciono água suficiente para fazer uma calda. Deixo reduzir e engrossar, coloco as bananas em rodelas e uma pitadinha de canela. Deixo amaciarem até o ponto desejado. Eu gosto que fiquem bem molinhas, como compota. Em seguida, retiro do fogo, acrescento rum escuro, conhaque ou Brandy e flambo com cuidado. Sirvo sempre com frozen yogurt de baunilha e rodelas de banana.

Dal Condimentado

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O dia ontem foi de muita chuva. Como o frio não dá trégua, temos recorrido à lareira e à comida para aquecer a alma. Engraçado que aqui na Califórnia, vejo lareiras em toda parte, ao contrário de quando morava em Chicago, onde o inverno era bem mais rigoroso.

A textura de dal me faz lembrar do feijão amassadinho que minha avó costumava preparar na panela de barro. Simples e delicioso, de sabor inigüalável e inesquecível. Da mesma forma, muitos indianos consideram incomparável o sabor do arroz com dal que comiam na infância. As mães indianas costumam misturar dal com arroz, fazer bolinhos com as mãos e alimentar as crianças na boca.

Dal

1 xícara de (chá) de lentilhas amarelas
Folhas de curry
1/2 colher (sopa) de óleo
1/4 colher (chá) de sementes de mostarda preta
1 cebola picada
1 pimenta malagueta picada
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma)
1/2 colher (chá) de gengibre ralado
1/2 colher (chá) de cominho moído ou as sementes
Sal a gosto
Folhas de coentro


Deixe as lentilhas de molho e depois cozinhe-as em água suficiente para que virem um creme espesso, como feijão amassado. Não deixe secar muito, nem ficar muito ralo. Nesse meio tempo, aqueça o óleo e coloque as sementes de mostarda (se preferir usar sementes de cominho, deve acrescentá-las nesse momento). Quando pipocarem, acrescente as folhas de curry e a cebola picada, deixe que doure bem. Junte a pimenta malagueta e o gengibre ralado, mexendo constantemente. Acrescente o açafrão-da-terra e o cominho em pó (se estiver usando). Mexa rápidamente e misture às lentilhas já cozidas. Acrescente o sal, deixe no fogo por uns 5 minutos e desligue. Na hora de servir disponha as folhas de coentro por cima.

Batatas com Espinafre

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Tudo começou quando meu computador parou de funcionar. Pensei que tudo se resolveria logo, pois, afinal, estamos na América, mas não foi tão simples. Primeiro, a loja daqui havia fechado e a filial mais próxima ficava em outra cidade. Lá, me informaram que seria necessário uma perícia. Queriam verificar se foi realmente defeito ou problema de manuseio. Nesse vai-e-vem, o tempo foi passando. Quando aprovaram a troca por outro, não havia nenhum do mesmo modelo em estoque e tivemos que agüardar o envio por frete. E foi assim.

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Depois das férias, ainda não consegui sintonizar e a cozinha anda meio lenta. Ontem, preparei as batatas com espinafre que havia mencionado antes. O inverno chegou de vez, trazendo muito frio e nada como batatas quentinhas... Eu geralmente aumento a quantidade delas e não necessito de acompanhamentos. Dada, por sua vez, prefere comê-las com arroz ou chapatis.

Espinafre com Batatas

1 cebola média picada
2 dentes de alho picados e amassados
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 colher (chá) de sementes de mostarda preta
Folhas de curry (opcional)
2 pimentas malaguetas picadas
1/4 de colher (chá) de
assafétida
1/8 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma) (opcional)
Batatas em cubos, cozidas em água e sal
1 maço bem grande de espinafre fresco (ou o congelado escorrido)
Sal a gosto

Ponha o espinafre já limpo em um escorredor metálico, coloque no vapor e tampe. Deixe murchar ligeiramente e reserve. Aqueça o azeite de oliva, coloque as sementes de mostarda e assim que começarem a pipocar, adicione as folhas de curry. Em seguida, junte a cebola picada e deixe dourar. Agregue o alho e mexa bem. Adicione a pimenta picada, o açafrão-da-terra e a assafétida. Diminua o fogo e junte as batatas. Por último, adicione o espinafre reservado e sal, se necessário. Mexa com cuidado.

Adaptação de: Madhur Jaffrey's Indian Cooking

O Retorno

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Afinal, o muito esperado regresso do exílio virtual. O primeiro post do ano novo chegou trazendo o presente enviado por Vítor Hugo. A surpresa foi imensa. Nunca imaginei que meu amigo secreto pudesse ser o " bendito fruto entre as mulheres".

AS2

Na caixa enorme, havia diversos embrulhinhos, parecendo pequenas maçãs. Minha curiosidade aumentava a cada momento...

AS4

Com a ajuda de "pisqüilinha", fui desvendando cuidadosamente cada pacotinho, encantada com o bom gosto nos pequenos detalhes...

AS6

Além da carta muito delicada e carinhosa e da prece linda, recebi hashi, uma garrafa térmica inox (perfeita para meu chá verde de todo dia), castanhas-do-pará, rapadura puxa, uma infinidade de especiarias, tão bem acondicionadas que na hora de abrir fiquei até com pena... Obrigada, mais uma vez, a Vitor Hugo por ter escolhido um presente tão especial.

AS1

Aproveito também para agradecer a todos que passaram pelo Agdá nesse período de ausência forçada e que deixaram mensagens tão carinhosas (Vou levar um tempinho checando todos os 400 e-mails). Feliz Ano Novo, um pouco atrasado e eu já estava morrendo de saudades.