Shake de Banana com Amêndoas

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Outro dia, encontrei uma variação diferente para minha vitamina matinal. Antes, eu adicionava chocolate em pó, mas a combinação das amêndoas com o mel ficou bem interessante.

Costumo usar farinha de amêndoas, que compro na loja de produtos naturais e geralmente, congelo as bananas maduras, já em fatias. Assim, a vitamina fica bem cremosa como milkshake, sem tantas calorias. Dada, que não está de dieta, gosta de finalizar com creme chantily e além de gostosa, fica muito bonita também.

Shake de Banana com Amêndoas

1 banana
1 colher (chá) de amêndoas torradas e moídas
1 colher (chá) de mel
1 xícara (chá) de leite (uso desnatado)

Bata tudo no liqüidificador e sirva imediatamente.

Baigan Bharta

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Baigan bartha é uma espécie de purê de beringelas bem condimentado. Pode ser cremoso ou tipo picadinho e vai muito bem com arroz branco, chapatis ou naan. Essa versão, que aprendi com minha amiga Ayesha, é simples e fácil. Outras receitas levam maior quantidade de especiarias, tomates e até batatas.

Há uma tendência cada vez maior de preparar a beringela no microondas. Em minha opinião, o sabor fica melhor no forno convencional. O uso da churrasqueira é muito recomendado e há aqueles que arriscam na própria chama do fogão, mas esse método eu ainda não experimentei.


Baigan Bharta

2 beringelas grandes
1/2 colher (chá) de sementes de mostarda preta
Folhas de curry (opcional)
1 cebola picada
3 pimentas malaguetas picadas
1 colher (chá) de gengibre ralado
1 colher (chá) de cominho em pó
3/4 colher (chá) de sementes de coentro em pó
1/4 colher (chá) de cúrcuma (açafrão-da-terra)
1/4 colher (chá) de pimenta vermelha em pó (chilli)
Suco de limão a gosto
Ervilhas cozidas
Sal a gosto
Amendoim torrado, picado

Coloque as beringelas no forno e deixe assarem por uns 35-40 min. Deixe esfriar, remova a pele e sementes e amasse a polpa ou corte em pedacinhos. Reserve.

Aqueça um pouco de óleo coloque as folhas de curry e em seguida, a cebola picada e a pimenta verde. Deixe dourar e coloque o alho. Mexa constantemente e adicione o gengibre. Acrescente os condimentos em pó e mexa bem. Por último, coloque a polpa da beringela. Deixe cozinhar em fogo baixo por uns 10 minutos. Desligue o fogo e misture o suco de limão. Sirva com as ervilhas, folhas de coentro e amendoim torrado picadinho por cima.

Cupcakes de Mirtilos e Cream Cheese

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Eu acho que o termo blueberries se parece mais com eles. "Mirtilos" soa tão estranho, mas enfim... Os poucos que tenho encontrado não estão bonitos, viçosos e docinhos como antes. A safra deve estar no final. Aproveitei logo para testar essa receita que copiei da embalagem de cream cheese.

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Ficaram deliciosos, leves e fofinhos. O que mais gostei foi da adição da frutinha só no final. Vou até experimentar outras combinações.


Cupcakes de Blueberries com Cream Cheese

3/4 xícaras (chá) de açúcar

1 1/2 colher (chá) de fermento p/ bolo
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio
100 g de queijo cremoso (cream cheese), em cubos
1 colher (chá) de suco de limão
2 colheres (chá) de extrato de baunilha
2 ovos

2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1/4 xícara (chá) de manteiga derretida (usei azeite de oliva)
1/2 xícara (chá) de leite (usei desnatado)
1 xícara (chá) de mirtilos (blueberries)

Preaqueça o forno a 200º C. Misture a farinha de trigo aos ingredientes secos e reserve. Bata o cream cheese com o suco de limão e a baunilha até formar um creme macio. Adicione os ovos e bata bem. Em seguida, alterne a mistura de farinha reservada, a manteiga e o leite. Mexa somente até incorporar. Coloque a massa nas forminhas forradas e vá distribuindo os blueberries em cada uma até terminar. Leve ao forno por 18 ou 20 minutes ou até que fiquem ligeiramente dourados. Retire da forma imediatamente.

Thoran de Cenoura e Coco

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Thoran é um picadinho seco de verduras, que contém coco ralado e especiarias. Gosto muito do outros com repolho e espinafre, mas esse é meu favorito por causa da farofinha de coco. Acho um companhamento perfeito para arroz branco e curry de peixe.

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Thoran de Cenoura e Coco

3 cenouras médias raladas, bem picadinhas ou passadas no processador
1 cebola picadinha
1/4 colher (chá) de sementes de mostarda preta

3 pimentas malaguetas
1/2 xícara (chá) de coco ralado
1/2 colher (chá) de gengibre ralado
1/4 colher (chá) de cominho em pó
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma)

1 colher (sopa) de óleo
Folhas de curry (opcional)
Sal a gosto

Aqueça o óleo e coloque as sementes de mostarda. Quando pipocarem, adicione as folhas de curry, a cebola e pimenta picada. Quando a cebola começar a dourar, adicione o gengibre e misture bem. Em seguida, coloque o coco, o cominho, a cúrcuma e sal. Mexa constantemente por uns 5 minutos. Reserve metade dessa mistura. Adicione a cenoura ralada à panela e mexa bem. Cubra, reduza bem o fogo e deixe cozinhar por 10 minutos, mexendo de vem em quando, até a cenoura ficar macia. Se necessário, salpique um pouco de água para fazer vapor e cubra novamente. Destampe e deixa secar completamente. Sirva com a mistura reservada.

Pulau de Cogumelos e Ervilhas

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Embora, aqui na Califórnia, as estações não sejam bem definidas como no centro-oeste, é possível notar quando mudam. Os primeiros sinais do fim de verão já são visíveis. O tempo começou a esfriar e em algumas árvores, as folhas já estão amarelando. É o outono batendo na porta.

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O sábado de chuva foi preguiçoso, acompanhado de algo picante e condimentado para contrastar com o friozinho.

Eu costumo moer as especiarias em casa, em pequenas quantidades, e guardá-las em latinhas ou vasinhos bem fechados. Assim, sempre que necessito, posso utilizá-las sem dificuldades. Também, evito mantê-las güardadas por muito tempo.

Pulau de Cogumelos e Ervilhas

2 xícaras (chá) de arroz branco cozido
1/1/2 xícaras (chá) de cogumelos
1/2 xícaras (chá) de ervilhas frescas ou congeladas
1 cebola fatiada
3 dentes de alho amassados
Pimenta malagueta picada a gosto
1 colher (chá) de gengibre radado
1 pauzinho de canela
1 vagem de cardamomo (aberta)
1/4 colher de (chá) de cravo em pó
1 colher (chá) de cominho em pó
2 colheres (sopa) de hortelã miúdo picado (opcional)
1/2 colher (chá) de pimenta vermelha em pó
1/4 colher (chá) de cúrcuma (açafrão-da-terra)
Passas, castanhas de caju
Sal

Refogue a cebola em um pouco de óleo (usei azeite de liva) e quando começar a dourar, acrescente o alho, gengibre e pimenta malagueta. Mexa e deixe refogar mais um pouco. Junte o cominho, a canela, o cardamomo, cravo, pimenta vermelha e sal. Adicione os cogumelos limpos e mexa bem. Depois de algum tempo, acrescente as ervilhas, reduza o fogo e cubra. Por fim, acrescente o hortelã (se usar) e o arroz. Misture bem e depois de 2 min., desligue o fogo. Sirva com passas e castanhas de caju.

Atum Crocante e Mais Abobrinhas

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Hoje, de repente, o detector de fumaça disparou como se o mundo estivesse se acabando. Foi aquele susto e então, lembrei que havia colocado algo no forno. Geralmente, programo o timer do fogão por precaução, mas dessa vez, estava tão distraída que nem ouvi o danado tocar e muito menos dei importância ao cheiro de queimado...

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Tive que repensar todo o jantar. Por sorte, tinha atum na geladeira e aproveitando a inspiração de Elvira, mais as sobras do refogado de abobrinhas e grão de bico de ontem, fiz um couscous rápido para acompanhar. Servi com um pouquinho de maionese de wasabi por que não tinha abacate.

Atum Crocante
3/4 colher (chá) de coentro em pó
1/2 colher (chá) de sal
1/2 colher (chá) de cominho em pó
1/2 colher (chá) de alho em pó
1/4 colher (chá) de pimenta vermelha em pó
1/2 colher (chá) de páprica
1/8 colher (chá) de pimenta-do-reino em pó
1 colher (sopa) de azeite de oliva
4 postas de atum na espessura desejada

Coloque os condimentos (as quantidades podem ser adaptadas a gosto) em saco de congelar. Misture bem e acrescente o atum. Vire o saco várias vezes para que o peixe fique totalmente coberto e leve à geladeira por no mínimo 2 horas. Prepare na churrasqueira ou grelha do forno até atingir o ponto desejado e sirva imediatamente.
Fonte: Cooking Light

Parafuso com Grão-de-Bico e Abobrinhas

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Aqui na Califórnia, com o clima favorável, muitas pessoas cultivam uma hortinha no quintal e alguns chegam a compartilhar a produção. Tinha um monte de abobrinhas que ganhei de uma vizinha e fiz uma adaptação dessa receita. O resultado ficou muito bom e super light.

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Fiquei muito satisfeita com a produção. A abobrinha, os temperos e o queijo se enroscam no parafuso e o grão-de-bico dá um contraste muito interessante ao conjunto, sem falar na textura crocante e sabor amanteigado dos pinhões, que esqueci de colocar na foto.

Macarrão Parafuso com Grão de Bico e Abobrinha

3 xícaras de (chá) de macarrão parafuso cozido
1 1/2 xícara de (chá) de abobrinhas raladas com casca (usei processador)
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 cebola em fatias finas
Alho picado e amassado a gosto
Manjericão a gosto
Orégano a gosto
1 xícara (chá) de grão-de-bico cozido
1/2 pimentão vermelho picado
1 xícara (chá) de folhas de espinafre
Pimenta-do-reino a gosto
Suco de 1/2 limão
Queijo Parmesão a gosto
Pinhões torrados a gosto
Sal a gosto

Refogue o alho e a cebola. Aumente o fogo e acrescente a abobrinha ralada e os outros ingredientes por último o macarrão. Misture cuidadosamente e refogue por 5 minutos. Sirva com queijo ralado e pinhões.

Idly

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Idli é um bolinho de arroz e feijão-da-índia. Típico no café-da-manhã do sul, é muito popular em todo o país. A massa (semelhante à de dosa) depois de fermentada, é cozida no vapor em forminhas apropriadas.

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A textura desses bolinhos lembra muito a de acarajé, sem a casquinha crocante. Eles combinam bem com qualquer curry, mas geralmente são servidos com os mais diversos tipos de chutneys, especialmente o de coco. Outras sugestões saborosas de acompanhamentos podem ser encontradas nos blogs de Nupur, Revathi, Vineela e Gini.

Idlis

3/4 xícara (chá) de feijão-da-índia
2 xícaras (chá) de arroz próprio para idlis
1/4 colher (chá) de feno grego
Sal

Na véspera, ou no mínimo umas 6 horas antes de preparar a massa, coloca-se separadamente o arroz e feijão com o feno grego de molho em água fria. Deve-se moer primeiro o feijão e fenogrego com um mínimo de água e somente depois, o arroz. Mistura-se as duas massas, acrescenta-se água para ajustar a consistência e sal. A massa deve fermentar coberta em lugar aquecido por no mínimo 12 horas, quanto mais tempo melhor.

Na hora de preparar, coloca-se a massa nas forminhas próprias, já untadas com óleo, e cozinha-se no vapor por 10 a 15 min.

Panquecas de Abobrinha

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A idéia era diferente, parecia ótima. Muito fácil de preparar. O único problema foi que não simpatizamos muito com o resultado. Quando Dada perguntou se não tinha sobrado um pouquinho do gnudi de ontem, percebi que as paquecas não haviam agradado tanto.

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A farinha de grão-de-bico e os condimentos deram um sabor até razoável, mas acho que foi a textura da abobrinha que não combinou com nosso gosto.

Panqueca de Abobrinha

3 xícaras (chá) de abobrinhas raladas com casca (usei processador)
1 xícara (chá) de farinha de grão de bico (só o bastante para atingir a consistência)
1/2 colher (chá) de fermento p/ bolo
2 ovos batidos
1 colher (sopa) de leite (talvez não seja necessário)
1/2 colher (chá) de sal
Pimenta-do-reino e cominho a gosto
Coentro picado
Cebolinha verde picada
Pimenta vermelha em pó
1/2 colher (chá) de mistura para curry

Misture todos os ingredientes. O líquido natural da abobrinha deve ser suficiente para umedecer a massa, mas se necessário adicione o leite. A massa não deve ficar rala. Dever ser consistente e grossa.

Pincele uma frigideira com azeite de oliva para evitar que as panquecas grudem. Prepare-as em fogo médio-alto. Deixe dourar bem um lado e então, vire e cozinhe o suficiente do outro lado. Sirva imediatamente.

Gnudi

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Pouco se ouvia falar de gnudi, uma especialidade italiana de Florença, até que foi aclamado "Prato do Ano" pela revista Bon Apétitt. Desde então, o "ravioli nu" virou a sensação e assunto do momento.

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Dizem que tudo começou quando o restaurante novariorquino, The Spotted Pig, ganhou fama. O gnudi, feito com ricota de leite de ovelha ao molho de manteiga dourada e sálvia, conquistou os freqüentadores do restaurante, que chegam a esperar até duas horas por uma mesa. Ele ainda não deu as caras nos menus da costa oeste, mas como fiquei curiosa, testei essa adaptação daqui. O verdadeiro gnudi quase não leva farinha.

Foi o maior sucesso. As bolinhas ficaram fofíssimas. Dada adorou e comeu suspirando, fato raro. Fiz duas versões do molho, uma com manteiga (reduzi drasticamente a quantidade ) e outra com azeite de oliva. Ele provou os dois e disse que apesar do primeiro ter mais sabor e cremosidade, o de azeite não ficou muito atrás. Eu também gostei, mas da próxima vez, aumentarei o caldo. Gnudi veio para ficar.

Gnudi

500 g de ricota fresca, bem escorrida
1/2 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
2 ovos, ligeiramente batidos
1 xícara (chá) de farinha de trigo (colocarei apenas meia da próxima vez)
Sal e pimenta-do-reino a gosto
Semolina para enrolar as bolinhas

Molho
Manteiga
Sálvia
Dentes de alho amassados

Misture os ingredientes do gnudi. Com um boleador de manteiga ou duas colheres, forme bolinhas de massa no tamanho desejado e vá colocando em um prato raso com semolina. Role as bolinhas entre as mãos como se fossem brigadeiros e coloque em uma bandeija ou assadeira. Refrigere descobertas por algumas horas antes de usar.

Frite folhas de sálvia em manteiga até que fiquem crocantes. Transfira-as para uma toalha de papel e acrescente os dentes de alho. Diminua bem o fogo e deixe aquecendo aos poucos. Quando o alho e a manteiga dourarem, retire do fogo e reserve.

Cozinhe as bolinhas em água e sal. Quando flutuarem, transfira-as cuidadosamente para um escorredor. Leve 1 xícara da água do cozimento e uma porção de manteiga ao fogo. Quando abrir fervura, acrescente 2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado. Coloque as bolinhas cozidas e deixe até aquecerem bem e o caldo reduzir e engrossar. Sirva com a manteiga dourada, folhas de sálvia crocantes e queijo ralado.

Frango Condimentado com Grão de Bico e Azeitonas

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O tempo anda meio curto esses últimos dias. Setembro é o início no ano letivo aqui e Pisqüilinha está de volta às aulas. Turma nova, professoras novas, muitas mudanças de uma vez só. Aqui, as crianças almoçam na escola, mas é difícil agradá-la e o cardápio é tão diferente do conceito que temos de almoço, que prefiro levar a comida dela todos os dias. Mesmo assim, ela come muito pouquinho.

Ontem no jantar, para minha alegria, ela elogiou esse frango, dizendo que estava muito bom e pediu mais. Encontrei a receita aqui. Só não coloquei pimenta e, pelo visto, o "controle de qualidade" aprovou.

Frango Condimentado com Grão de Bico e Azeitonas

4 coxas ou sobre-coxas de frango
1 colher (chá) de páprica
1 colher (chá) de sementes de coentro em pó
1/2 colher (chá) de cominho em pó
1/4 colher (chá) de canela em pó
1/8 colher (chá) de pimenta vermelha em pó (não usei)
Sal a gosto

Misture todos os condimentos e tempere o frango com a mistura. Deixe descansar por no mínimo 30 minutos. Aqueça 1 colher (sopa) de azeite de oliva e coloque o frango para dourar, deixe mais ou menos 5 min. de cada lado. Remova o frango da panela e acrescente:

1 cebola fatiada
1 colher (sopa) de alho picado e amassado (usei uns 4 dentes grandes)
1 colher (sopa) de gengibre fresco ralado
1/4 colher (chá) de flocos de pimenta vermelha (também não usei mas senti falta)
1 pauzinho de canela

Refogue a cebola e o alho e depois que dourarem, acrescente os demais ingredientes. Em seguida, coloque:

1/4 xícara (chá) de vinho branco seco
1 colher (chá) de massa de tomate

Mexa bem e cozinhe até que o líquido evapore totalmente. Adicione:

1 xícara (chá) de tomates sem sementes picados
1/2 xícara (chá) de caldo de galinha (usei de verduras)
1/2 xícara (chá) grão-de-bico cozido
1/2 xícara (chá) de azeitonas pretas e verdes sem caroço
1 colher (sopa) de mel
1 limão cortado em quatro (só coloquei uma fatiazinha)
1 folha de louro

Mexa bem e deixe ferver. Acrescente o frango por cima, cubra, reduza o fogo e deixe cozinhar até que o frango fique macio. Destampe e deixe reduzir o caldo a gosto. Sirva acompanhado de arroz ou pão sírio.

Adeus, Ana.

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Fiquei muito triste com a partida de Ana.

Arroz Indiano com Limão e Amendoim

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Além de fazer muito sucesso, esse arroz é muito fácil e prático. É também um ótimo acompanhamento para frutos-do-mar. Geralmente, tenho que prepará-lo em quantidade pois todos querem repetir.

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Eu prefiro arroz basmati, mas o gosto azedinho do limão, o crocante do amendoim e o docinho da romã transformam qualquer arroz branco em uma refeição apetitosa. Qualquer tipo serve, quanto mais soltinho ficar, melhor.

O toque mágico das sementes de romã foi sugestão de Meena, uma indiana, cozinheira de mão cheia, que prepara as mais deliciosas iguarias sempre que a visitamos. Segundo ela, é comum acrescentar um punhadinho de lentilhas amarelas ou feijão-da-Índia torrados junto com o amendoim.

Arroz Indiano com Limão e Amendoim

2 xícaras (chá) de arroz cozido soltinho (de preferência basmati)
1 colher (sopa) de óleo de sua preferência (usei azeite de oliva)
2 colheres (chá) de sementes de mostarda preta
Folhas de curry (opcional)
Pimenta vermelha seca
Pimenta malagueta em rodelas a gosto
1 colher (sopa) de gengibre fresco ralado
1/3 xícara (chá) de amendoim torrado sem pele (ou castanhas de caju, se preferir)
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma) (pode aumentar se preferir mais amarelo)
Sal a gosto
Suco de 2 limões (mais ou menos se preferir)
Sementes de romã rosa

Aqueça o óleo e coloque as sementes de mostarda. Quando começarem a pipocar, junte o amendoim. Depois que começar a dourar, adicione as folhas de curry, a pimenta vermelha, a malagueta e o gengibre. Mexa por uns dois minutos. Adicione o açafrão-da-terra, o arroz e sal a gosto. Misture cuidadosamente para não machucar o arroz. Desligue o fogo, acrescente o suco de limão. Torne a misturar levemente e sirva com as sementes de romã por cima.

Bolo de Ameixas e Vinho

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Há muito venho tentando terminar um pacote de ameixas secas na geladeira. Estava buscando algo interessante para fazer com elas, quando encontrei essa receita. Apesar de ser chamado de pão, é um bolo. Creio que deve ser por causa da textura mais densa.

Como não tinha vinho do Porto, usei uma variedade doce feita de framboesas, mas achei que ficou um pouco adocicado demais. Deveria ter reduzido o açúcar na massa. Dada gostou e comeu um bocado. Já está quase na metade.


Bolo de Ameixas Secas e Vinho

2 xícaras (chá) de ameixas secas picadas
1 xícara (chá) de vinho do Porto ou qualquer vinho doce
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
3/4 xícara (chá) de açúcar mascavo
2 1/2 colheres (chá) de fermento para bolo
1/2 colher (chá) de sal (coloquei só uma pitadinha)
1/2 colher (chá) de canela em pó (acho que aumentarei na próxima)
1/4 xícara (chá) de óleo (usei azeite de oliva)
1/4 xícara (chá) de iogurte natural espesso, escorrido
2 colheres (chá) de raspas de limão (coloquei só 1)
1 colher (chá) de extrato de baunilha
2 ovos, levemente batidos
1 colher (sopa) de açúcar granulado

Leve as ameixas e o vinho ao fogo até ferver. Desligue, cubra e deixe descansar por 30 minutos. Escorra e reserve o líquido.

Aqueça o forno a 180°. Peneire a farinha e com um batedor de arame, misture-a aos próximos 4 ingredientes. Reserve. Misture o líquido reservado das ameixas, o óleo e outros 4 ingredientes seguintes. Mexa cuidadosamente. Adicione as ameixas escorridas. Junte à mistura de farinha. Não mexa muito, só até incorporar.

Coloque a massa em forma de bolo inglês untada e enfarinhada. Polvilhe o açúcar granulado por cima. Asse por 1h 15min, aproximadamente ou até que o palito saia limpo. Deixe esfriar na forma por 10 minutes antes de desenformar.

Chicago

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Os verões curtos e invernos rigorosos do centro-oeste americano nos levaram a migrar para a ensolarada Califórnia, mas Chicago será sempre muito especial para nós. Ir para lá é como voltar para casa.

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A "Cidade dos Ventos", como é apelidada, é uma das mais bonitas e interessantes metrópoles nos EUA. Foi lá que Dada e eu nos conhecemos, namoramos e casamos. E onde, mais tarde, nossa "pisqüilinha" nasceu.

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Chicago tem de tudo um pouco. As praias do Lago Michigan são o "point" do verão, apesar das águas gélidas. Nos meses de calor, a população vibra intensamente e aproveita cada minuto de sol ao ar-livre pois tudo congela no inverno, que dura quase seis meses.

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Jantar com amigos no restaurante Red Lobster.

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Rango "nada light" a caminho de IOWA, estado vizinho. Fomos visitar minha antiga família do AFS.

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Café-da-manhã e jantar em casa de amigos indianos.

Sanduíche "California Roll"

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Embora o tempo tenha passado rapidíssimo, os dias de folga foram ótimos. Visitamos muitos amigos, familiares e lugares que nos trazem muitas recordações. Como hoje é o último dia para participar do Rei da Quinzena, postarei a receita e falarei sobre as férias depois.

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Essa variação foi inspirada no California roll. O molho de wasabi (raiz forte) deve ser feito primeiro, pois precisa ser refrigerado. Depois, é só montar o sanduíche, usando tomates, pepinos, kani kama (eu prefiro marcas que não contêm glutamato monossódico) e abacates fatiados. Alguns acrescentam gari, picles de gengibre, eu uso somente os brotos de alfafa e acho que fica muito bom assim.


Maionese de Wasabi

2 colheres (sopa) de wasabi em pó ou pasta (adoraria usar o in-natura)
1 1/2 colher (sopa) de água
1/2 xícara (chá) de maionese (usei iogurte grego desnatado e escorrido)

Misture o pó de wasabi e a água. Junte à maionese aos poucos. (Fui dosando até ficar a gosto. Não usei tudo). Misture bem, cubra e refrigere por no mínimo 30 minutos. Fonte: Epicurious