O Lugar Mais Feliz do Mundo

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Agora estamos de férias no "reino dos sonhos". Voltaremos em breve.

Pausa Forçada

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O computador resolveu aprontar. Estamos agüardando a solução do problema para voltar breve.

Thanksgiving

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Feriado prolongado.
Voltaremos na próxima semana.

Refresco de Iogurte com Folhas de Curry

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Em alguns lugares da Índia, os refrigerantes estão banidos. De qualquer forma, eles não são muito populares por lá, segundo me dizem os indianos. Essa bebida de iogurte, muito saudável, é bastante apreciada no sul do país e assemelha-se ao lassi, típico do norte. A consistência é ralinha e o sabor menos complexo e mais leve. Há diversas variações que incluem especiarias e condimentos, mas essa é minha preferida. Dá vontade de beber litros e mais litros...

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As folhas de curry são muito aromáticas e lembram o cheirinho cítrico das folhas de pitanga.


Refresco de Iogurte com Folhas de Curry

1/2 xícara (chá) de iogurte natural ou mais (uso sempre o desnatado)
2 xícaras (chá) de água
1/4 colher (chá) de gengibre ralado
1 pimenta malagueta picada ou cortada ao meio
Folhas de curry picadas e algumas inteiras
Sal a gosto

Dilua o iogurte na água na consistência desejada (mais ralo ou mais espesso). Adicione os outros ingredientes a gosto e sirva bem gelado.

Dahi Vada

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Esse bolinho de feijão-da-índia, servido com iogurte e chutney de tamarindo é uma das especialidades de minha vizinha. Segundo ela, esse é o típico "fast food" indiano e comida de rua lá é assim.

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Para preparar o chutney é só misturar o tamarindo descascado, ou o concentrado, um pouco de água, açúcar mascavo, cominho e pimenta vermelha em pó e ferver até engrossar. As quantidades ficam a critério, mais doce ou mais picante, conforme a preferência. Algumas pessoas adicionam tâmaras para enriquecer o sabor e a consistência do chutney.

Dahi Vada

1 xícara (chá) de feijão-da-índia demolhado
2 colheres (chá) de gengibre ralado
Pimenta malagueta a gosto
1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio (opcional)
Sal

Moa bem o feijão, o gengibre e a pimenta malagueta até formar um creme espesso e uniforme. A massa não deve ficar agüada. O segredo é deixá-la leve e bem aerada. Adicione sal e o bicarbonato de sódio, se usar. Com duas colheres, modele os bolinhos e frite-os em óleo quente até dourarem. Coloque-os em uma tigela com água fria, deixe que fiquem submersos por alguns segundos e retire. Reserve.

Sirva os bolinhos com iogurte levemente temperado com sal, chutney de tamarindo, cominho em pó, pimenta vermelha em pó (ou páprica como alternativa menos picante) e folhas de coentro picadas por cima.

Bolinhos de Peixe Condimentados

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Enquanto preparava o jantar, cantarolava e me lembrava de Vinni, a Amehlia Digital vegetariana, que ao som de Marisa Monte, fritou um "boizinho" para alegria da família. Eu detesto fazer frituras no inverno, mas tive que me render às súplicas de Dada, com desejo de comer bolinhos de peixe. "E o que é que a gente não faz por amor...".

Adaptei a receita original conforme nossa preferência. O único inconveniente é mesmo a fritura, mas o sabor é inigüalável. Só provando para crer. As quantidades de especiarias podem e devem ser ajustadas conforme o gosto e tolerância de cada pessoa.

Bolinhos de Peixe Condimentados

400 g (ou mais) de peixe (usei filés de tilápia)
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra
Suco de limão
Sal a gosto
Folhas de curry
1 cebola picada
3 pimentas malaguetas
2 colheres (chá) de masala para biriani (receita abaixo)
2 colheres (chá) de pimenta-do-reino
1 batata média, cozida inteira com casca
1 xícara (chá) de farinha de pão, trigo ou arroz

Masala p/ Biriani
(Porção grande para güardar)

1 pauzinho de canela
8 bagas de cardamomo
8 cravos-da-índia
1 noz-moscada (ralada)
1 folha-de-louro
1 colher (chá) de pimenta-do-reino
1 colher (chá) de sementes de erva-doce
1 Anis-estrelado

Em uma frigideira quente, aqueça todas as especiarias, exceto a noz moscada. Em seguida, moa ou triture, até virarem pó e só então, adicione a noz-moscada. Use a quantidade necessária e guarde o restante em vasilhame tampado. Como alternativa mais simples, pode-se comprar as especiarias em pó e misturar.

Cozinhe o peixe em um pouquinho de água, sal, suco de limão, açafrão-da-terra e pimenta-do-reino. Quando estiver pronto, remova o caldo, se tiver algum, e desfie o peixe com um garfo. Reserve.

Aqueça um pouco de óleo, junte primeiro as folhas de curry e depois a cebola e pimenta malagueta. Quando refogar bem, acrescente a pimenta-do-reino, biriani masala e mexa bastante. Adicione o peixe desfiado e mexa. A mistura deve ficar sequinha. Ajuste o sal e os temperos.

Descasque a batata cozida e amasse grosseiramente. Junte ao peixe e misture bem. Faça bolinhos redondos e achatados. Para empanar use ovos batidos
e farinha de pão, ou uma mistura de água e farinha de arroz ou trigo. Remova o excesso e frite até que dourem levemente. Coloque em papel absorvente e sirva.

Pesto Clássico

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Costumo fazer o pesto (sem queijo) e congelá-lo em cubas de gelo. Depois, güardo os cubinhos em sacos de congelamento no freezer e sempre tenho pesto disponível. É só descongelar a quantidade necessária e acrescentar o queijo na hora de servir. Eu uso sempre a mesma receita.

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E gosto de esfarelar um pouquinho de ricota salgada por cima para ficar ainda mais saboroso.

Pesto Clássico

2 xícaras (chá) de folhas de manjericão
1/4 xícara (chá) de queijo parmesão ralado
1/2 xícara (chá) de pinhões (pinoles) pine nuts (pode substituir por nozes ou avelãs)
2 dentes de alho, amassados
1/2 colher (sopa) de suco de limão
1/4 xícara (chá) de azeite de oliva extra-virgem

Bater tudo no processador. Acrescentar sal.

Bolinhos de Banana e Granola

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Pisqüilinha finalmente tirou o gesso e resolvemos comemorar em grande estilo com um chá elegante. Na verdade, foi tudo uma estratégia bem-sucedida para convencê-la a comer o lanche e movimentar o braçinho aos poucos.

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A receita veio daqui e rendeu bastante, 18 unidades. É excelente para usar aquelas bananas que nunca deixam de amadurecer demais na fruteira. Em vez da forma habitual, usei a de mini bolinhos. Nada prática em termos de limpeza, mas bonitinha. Acrescentei canela à massa por que gostamos do sabor e a decoração foi idéia dela, que adora futucar o creme para lamber o dedinho depois.


Bolinhos de Banana com Granola

3 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
2 colheres (chá) de fermento em pó
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1/2 colher (chá) de sal (coloquei apenas uma pitadinha)
1 xícara (chá) de manteiga sem sal, derretida e fria (usei 1/2 xícara de azeite de oliva)
2 ovos grandes
3/4 xícara (chá) de leite (usei desnatado)
2 colheres (chá) de extrato de baunilha
1 xícara (chá) de bananas bem maduras, amassadas (usei 3 pequenas)
1 banana madura em cubinhos
1 xícara (chá) de nozes picadas (não coloquei)
1 xícara (chá) de granola ou aveia em flocos maiores
1 xícara (chá) de coco ralado grosso (o comercializado daqui é doce)
Canela a gosto (opcional)

Preaqueça o forno a 180º C. Peneire a farinha de trigo, o fermento, o bicarbonato de sódio e sal. Reserve. Em um tigela, misture bem os ovos, o leite, a baunilha, as bananas amassadas e a canela. Reserve. Adicione o açúcar e a manteiga derretida à mistura de farinha e com uma batedeira elétrica, misture devagar. Adicione aos poucos a mistura de ovos até incorporar tudo. Cuidado para não bater demais.

Utilizando uma espátula, acrescente a banana picada, as nozes, a granola ou aveia e o coco ralado. Misture até incorporar. Coloque na forma apropriada. Finalize com granola ou coco ralado por cima, se desejar. Asse por 25 ou 30 min, ou até que dourem e o palito saia limpo. Deixe que esfriem antes de remover da forma.

Curry de Chuchu e Lentilhas

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Ontem, Dia dos Veteranos, feriado nacional, eu e pisqüilinha passamos o dia olhando vitrines ou "window shopping", como dizem os americanos. Na volta, já estava escurecendo e preparei um curry simples de lentilhas e chuchu que nos agrada bastante. Substitui o leite de coco da receita original e coloquei apenas um pouco de coco ralado para dar o saborzinho característico.

Curry de Chuchu com Lentilhas

1 xícara de lentilhas alaranjadas, demolhadas
2 xícara (chá) de leite (usei desnatado)
2 pimentas malaguetas picada

1 chuchu descascado e picado
2 colheres (chá) de sementes de mostarda preta
2 colheres (sopa) de coco ralado ou leite de coco (opcional)
Folhas de curry (opcional)
Sal

Cozinhe a lentilha e a pimenta malagueta no leite. Deixe destampado para que o líquido evapore. Talvez seja necessário acrescentar mais leite para cozinhar bem a lentilha, que deve se desmanchar e ficar cremosa. Quando amaciar o suficiente, acrescente o chuchu e sal e cozinhe. Aqueça as sementes de mostarda em um pouco de óleo. Quando pipocarem, acrescente as folhas de curry. Junte às lentilhas com o coco ralado ou leite de coco e mexa cuidadosamente. Retire do fogo quando estiver no ponto desejado. Sirva com arroz branco.
Adaptação de: Flavours of India, Madhur Jeffrey

Appam

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Eu devo admitir que o café-da-manhã índiano é bem diferente, mas como cresci comendo as delícias nordestinas, aprecio uma refeição matinal salgadinha e reforçada. Appam é uma panqueca fermentada, feita com arroz e coco, servida com curry de frango, peixe, verduras ou leite de coco açucarado.

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Tradicionalmente, os appams ficam mais dourados e crocantes nas pontas, mas no fogão elétrico é difícil conseguir esse efeito. O arroz para fazer appams é o comum, não deve ser daquele parboilizado. Lá em casa, dizemos que tudo com coco é bom e esse é sem dúvidas meu prato favorito.

Appam


2 xícaras (chá) de arroz próprio para appams (ou seja, comum tipo 2, não parboilizado) cru
1/2 xícara (chá) de arroz cozido
1/2 xícara (chá) de leite de coco
1/2 xícara (chá) de coco ralado
1 colher (chá) de fermento para pão
3 colheres (sopa) de açúcar

Deixe o arroz cru de molho em água por no mínimo 5 horas. Escorra e passe no liquidificador com o arroz cozido, coco e leite de coco. Adicione água suficiente para obter uma massa lisa da consistência de panqueca. Dissolva o fermento em um pouco de água morna com o açúcar. Deixe descansar por 10 min e adicione à mistura de arroz. Cubra e deixe fermentar em lugar aquecido até o dia seguinte.

No outro dia, mexa e ajuste o açúcar. Aqueça uma frigideira, unte levemente com óleo e faça as panquecas.
Obs: Tampar a frigideira nos primeiros segundos.

Couve-Flor com Mostarda

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Ultimamente, tenho preparado muita comida indiana. A principal razão é para usar as especiarias que tenho güardadas e renovar o estoque.

Eu cresci vendo minha avó materna trazer os grãos de cominho e pimenta-do-reino da feira para moer em casa, pouco antes de cozinhar. Para mim, o cheiro das especiarias e temperos é como o perfume do incenso... faz bem à alma.

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Adoramos essa receita. Coloquei apenas um pouquinho de tamarindo pois Dada não gosta do azedinho. Da próxima vez, vou experimentar grelhar ou assar a couve para ficar com aquele gostinho caramelizado que não consegui dar no fogão elétrico.

Couve-flor com Mostarda

2 colheres (chá) de mostarda amarela
2 colheres (chá) de mostarda preta
1 colher (chá) de açafrão da terra
1/2 colher (chá) de polpa de tamarindo
3 colheres (sopa) de óleo
2 dentes de alho, picados e amassados
1 cebola média picada
1 cabeça de couve-flor, raminhos separados
2 pimentas malaguetas picadas
2 colheres (chá) de
sementes de nigella *
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Moa as mostardas até virarem pó. Misture à polpa de tamarindo e ao açafrão da terra e 1/2 xícara de água. Reserve.

Aqueça o óleo e quando estiver bem quente coloque a cebola e o alho. Deixe dourar bem. Remova da panela e reserve. Coloque uma porção da couve e vá mexendo até cozinhar por igual. Quando estiver no ponto desejado, quase dourado, retire da panela e coloque outra porção. Ao final, ponha a pimenta na panela e mexa por alguns segundos. Acrescente a couve já pronta e junte a mistura de mostardas, as sementes de nigella, sal e a pimenta -do-reino. Aumente o fogo para médio-alto, cubra e deixe cozinhar. Quando o molho reduzir e a couve estiver bem macia, tire a tampa para secar. Ajuste o sal.

* Anteriormente havia me referido às sementes de nigella como "cominho negro", mas para evitar confusão com outra especiaria, achei melhor usar o termo mais comum.

Thoran de Feijão-da-China

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Enquanto, Dada prefere ser vegetariano, minha família inteira é carnívora. Para nós, qualquer refeição requer muita, muita carne, frango, peixe ou algo que o valha. Não há tempo ruim para churrasco e todo dia é dia de carne. Salvo a Sexta-Feira Santa em que consumimos apenas frutos-do-mar. O café-da-manhã que nos deixa feliz tem carne seca, carne-do-sol, carne assada ou preparada em tachos de barro no fogão a lenha.

Eu já me habituei a esse "jeito vegetariano dele de ser" e busco alternativas para oferecer no cardápio. O pessoal lá de casa, no entanto, não consegue nem imaginar a vida sem carne.

O feijão-da-china é aquele utilizado para produzir o broto de feijão ou moyashi.

Thoran de Feijão-da-China

1 xícara (chá) de feijão-da-china demolhado
1 pimenta vermelha seca espedaçada
1 pimentinha malagueta
2 dentes de alho
1/2 cebola picada
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra (opcional)
1/2 xícara (chá) de coco ralado
1 colher (chá) de sementes de cominho
1 colher (chá) de sementes de mostarda preta
1/4 colher (chá) de grãos de pimenta-do-reino
Folhas de curry
Sal
Óleo

Cozinhe o feijão em água suficiente para amaciar bem e deixar sem caldo. Se preferir os grãos mais inteiros, cuidado para não cozinhar demais. Esse feijão cozinha bem rápido. Moa os grãos de pimenta-do-reino, cominho, alho e sal. Aqueça um pouco de óleo e coloque as sementes de mostarda. Quando começarem a estalar, acrescente a pimenta vermelha seca e as folhas de curry. A seguir, junte a cebola picada e deixe dourar. Agregue a mistura de alho e deixe refogar bem. Coloque o açafrão-da-terra e coco ralado e mexa sem parar até ficar como uma farofa. Junte essa mistura ao feijão cozido quente, mexendo cuidadosamente. Ajuste o sal e retire do fogo.

Frango ao Molho de Amêndoas

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Na Bahia, alguns pratos típicos levam amendoim e castanha de caju como condimentos. Essa receita com amêndoas, me lembrou da comida lá de casa e fiquei morrendo de saudades. Apesar de Dada não estar comendo carne, não resisti e como era previsto, ele comeu só os acompanhamentos.

Deixei as amêndoas de molho em água fervente para tirar a pele e coloquei para secar numa peneirinha antes de moer.

Frango ao Molho de Amêndoas

1 kg de frango cortado ou partes preferidas.
1 cebola grande batida no processador
6 dentes de alho amassados
2 ou 3 colheres (chá) de gengibre ralado
2 pimentas malaguetas, picadas
1 folha de louro
1/2 colher (sopa) de coentro em pó
1/2 colher (sopa) de cominho em pó
1/2 colher (chá) de pimenta vermelha em pó
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra em pó
1/2 colher (chá) de páprica
1 colher (chá) de pimenta-do-reino
Coentro verde picado (usei cebolinha)
50 g de amêndoas sem casca moídas
1 xícara de creme de leite (usei desnatado).
Sal a gosto

Aqueça um pouquinho de óleo e adicione as cebolas. Deixe que dourem. Passe o alho, o gengibre e a pimenta no processador. Acrescente às cebolas e mexa bem. Ao começar a dourar, acrescente a folha de louro e depois os pedaços de frango. Aumente o fogo para não deixar juntar líquido e vire o frango para que doure por igüal. Reduza o fogo e adicione o coentro em pó, o cominho, pimentas em pó, açafrão-da terra, sal e páprica. Mexa bem. quando estiver bem aromático, adicione 1 xícara de (chá) de água quente e misture. Quando ferver, reduza o fogo e cubra. Deixe cozinhar até que o frango esteja no ponto desejado. Se necessário, adicione um pouco mais de mais água. Mexa de vez em quando. Antes de retirar do fogo, junte as amêndoas moídas ao creme de leite e adicione ao frango. Deixe no fogo o suficiente para esquentar. Sirva com coentro picado ou cebolinha verde por cima.

Beringela Condimentada

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O final do horário de verão sempre me deixa confusa, escurece mais cedo, os dias ficam mais curtos, ou seja, o tempo parece voar. Tinha planejado fazer um outro curry, mas na última hora essa receita me tentou e mudei de idéia.

O veredito: achei o molho original um tanto ácido. Acrescentei um pouco de açúcar e iogurte para suavizar e só um pouquinho de amendoim (sugestão de Dada), para realçar o sabor beringela. Acho que reduzirei a quantidade de tomates da próxima vez.

Beringela Condimentada

2 beringelas grandes, cortadas em cubos grandes
3 tomates grandes passados no processador
Folhas de curry (opcional)
2 colheres (chá) de gengibre ralado
4 dentes de alho
1 colher (chá) de sementes de erva-doce
1/2 colher (chá) de sementes de nigella (nigella sativa)*
1/2 colher (sopa) de sementes de coentro moídas
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma) em pó
1/2 colher (chá) de pimenta vermelha em pó
2 colheres (chá) de açúcar
2 colheres (sopa) de iogurte natural
1 colher (sopa) de amendoins, torrados e bem moídos
Sal

Ponha a beringela em um escorredor, polvilhe com sal e por cima, coloque um prato e e um peso. Deixe escorrendo por 30 min. Enxugue os pedaços com uma toalha de papel antes de usar.

Faça um purê com os tomates e o gengibre no processador (ou se preferir pique tudo bem miudinho). Em uma frigideira anti-aderente grande, aqueça um pouquinho de óleo, coloque as folhas de curry e vá colocando os pedaços de beringela para dourar levemente. Vire para que dourem por igual. Não deixe cozinhar demais para não desmancharem. Coloque em um prato forrado com papel absorvente e reserve.

Quando acabar, certifique-se que há um pouco de óleo na frigideira, bem pouco. Adicione as sementes de nigella e a erva doce. Quando começarem a estalar levemente, reduza o fogo e acrescente os outros condimentos. Misture bem até que a mistura fique bem aromática. Se ficar seca demais, coloque algumas gotas de óleo. Coloque o iogurte e mexa rápido para incorpora sem talhar. Por último, adicione a mistura de tomates, o açúcar e o amendoim moído. Mexa constantemente até engrossar. Adicione a beringela cuidadosamente e, se necessário, coloque um pouco de água, para que terminem de amaciar no molho. Ajuste o sal. Sirva com arroz basmati.

* Anteriormente havia me referido às sementes de nigella como "cominho negro", mas para evitar confusão com outra especiaria, achei melhor usar o termo mais comum.

Pão Doce de Canela - Cinnamon Roll

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Todo ano, em novembro, há sempre alguém que me pergunta como os brasileiros comemoram Thanksgiving. Que eu sabia, nosso Dia Nacional de Ação de Graças é praticamente desconhecido e foi instituido por sugestão de um embaixador brasileiro, que simpatizou com a iniciativa americana de dedicar um dia à gratidão. A data sempre foi simbólica, sem a conotação cultural e histórica da ceia oferecida pelos colonos imigrantes aos nativos da América do Norte, a qual é anualmente relembrada com o tradicional peru, recheio de pão, purê de batatas, molho de cranberries (mirtilos-ácidos), torta de abóboras e cinnamon rolls...

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Se bem me lembro, antigamente, o coral de Brasília se apresentava em cadeia nacional e só. Hoje, não estou mais certa e é possível que algo diferente já esteja em voga.

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Cinnamon Rolls

1 xícara (chá) de leite morno
2 ovos em temperatura ambiente
1/3 xícara (chá) de manteiga, derretida (usei óleo de oliva)
4 1/2 xícara (chá) de farinha de trigo (usei a especial para pão)
1 colher (chá) de sal
1/2 xícara (chá) de de açúcar granulado
2 1/2 colher (chá) de fermento p/ pão


Recheio
1 xícara (chá) de açúcar mascavo
2 1/2 colheres (sopa) de canela em pó (usei só 2 colheres)
1/3 xícara de manteiga

Coloque os ingredientes na panificadora, obedecendo a ordem recomendada. Programe para a função adequada para sovar a massa. Ao final do ciclo, coloque a masa em superfície levemente untada com óleo. Cubra e deixe descansar por 1o min. Misture o açúcar e a canela. Com um rolo, abra a massa em forma de retângulo. Espalhe a manteiga sobre toda a superfície da massa e polvilhe o mistura de açúcar uniformemente. Enrole a massa como se fosse um rocambole e corte em fatias. Coloque as fatias em assadeira untada, cubra e deixe descansar até dobrar de volume, cerca de 1 h. Enquanto isso, preaqueça o forno a 185. Asse por 15 ou 20 min até que dourem levemente.

Fonte:Allrecipes

Batatas com Feno-grego

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O sabor do feno-grego fresco é perfeito com batatas. Aqui, nas lojas de produtos asiáticos, é possível encontrar as folhas frescas, secas e até congeladas, já prontas para o consumo. Como alternativa, há uma outra versão semelhante que usa espinafre, mas o resultado final tem sabor levemente diferente. A receita veio daqui e daqui.

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Eu preferi não fritar as batatas. Apenas, fervi em água e sal para amaciar um pouco.

Batatas com Feno-grego

1 colher (sopa) de óleo
2 colheres (chá) de sementes de cominho inteiras
1 cebola picada
1 dente de alho picados e amassados
1 colher (chá) de gengibre ralado(opcional)
1 maço de folhas de feno-grego fresco (só as folhas, lavadas e picadas)
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra em pó (cúrcuma)
1/3 colher (chá) de pimenta vermelha em pó (chili)

Aqueça o óleo e coloque as sementes de cominho. Quando pipocarem, acrescente a cebola picada e deixe dourar bem. Adicione o alho e até quase dourar. Coloque o gengibre. Mexa bem. Junte o açafrão-da-terra, chili e sal, se necessário. Mexa por um minuto. Agregue a batata pré cozida e misture bem. Deixe em fogo baixo. Se achar necessário borrife com um pouco de água, bem pouquinho, só para fazer um vaporzinho e terminar de amaciar as batatas. Quando estiverem bem quentes, adicione o fenogrego, misture bem e deixe no fogo por mais alguns minutos.

Marshmallows

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Eu comentava com Camila sobre minha preferência por marshmallows feitos em casa e ela sugeriu que postasse a receita. Eu adoro fazer doces. Acho fácil e divertido. Agora no inverno mesmo, nada mais confortante que uma boa xícara de chocolate quente adoçada com marshmallows.

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Eu reconheço a praticidade dos produtos comercializados, mas às vezes, eles contêm ingredientes indesejados e o sabor deixa a desejar. Esse da Hello Kitty, por exemplo, é bonitinho mas ordinário. Tem textura de pneu e gosto de cola. Eu já tentei várias receitas e todas com sucesso. Não há mistério.

Marshmallows

25 g de gelatina sem sabor
1/2 xícara de água fria
2 xícara de açúcar granulado
2/3 xícara de glucose de milho transparente (Karo)
1/4 xícara de água
1/4 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de extrato de baunilha

Forre uma forma quadrada com filme plástico resistente e unte levemente com óleo (algumas receitas instruem a polvilhar a forma com açúcar de confeiteiro). Reserve.

Coloque a 1/2 xícara de água fria na tigela da batedeira elétrica e polvilhe com a gelatina. Deixe descansar por 10 min. Nesse meio tempo, misture o açúcar, a glucose de milho e 1/4 xícara de água e leve ao fogo para ferver. Deixe fervendo por 1 minuto. Coloque a calda quente sobre a gelatina na batedeira e depois, ligue na velocidade máxima (algumas receitas dizem para adicionar a calda aos poucos enquanto inicia-se a batedeira na velocidade mínima e aumenta-se progressivamente). Adicione o sal e bata por 12 ou 15 minutos, ou até que a mistura tenha quase triplicado de volume. Em seguida, acrescente a baunilha e bata até incorporar.

Com uma espátual untada, despeje a massa na forma preparada e nivele. Deixe descansar por algumas horas. Corte os quadrados com uma tesoura ou cortador de biscoitos no formato desejado e passe em açúcar de confeiteiro. Deixe descoberto para secar.

Kichadi

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Já estávamos terminando o jantar, quando de repente, tudo começou a balançar. Logo percebemos que se tratava de um terremoto, fenômeno comum nessa parte da Califórnia. Felizmente, apesar da magnitude 5.6, o epicentro foi distante daqui. Nessas horas, sinto muitas saudades da minha terra... Mas, assim é a vida e cá estamos.

Kichadi é um dos nossos curries favoritos. Rodelas de quiabo fritas, imersas em um molho de iogurte condimentado, acompanhadas de arroz basmati. Simples e delicioso. Eu cresci comendo essa verdura e lá em casa, adoramos. Apesar da viscosidade, acho que é muito saborosa. Quando quero evitar a fritura, coloco as rodelas em uma assadeira, borifo com o spray de óleo e levo ao forno até dourar. A textura não fica exatamente igual, mas satisfaz. Para variar o sabor, às vezes, adiciono assafétida, elimino o coco e/ou acrescento gengibre ralado. Quem não tem muita tolerância à pimenta pode deixar sem.

Kichadi
2 xícara (chá) de quiabos cortados em rodelas
1 xícara (chá) de coco fresco ralado
1/2 colher (sopa) de sementes de mostarda preta
1 colher (chá) de sementes de pimenta vermelha seca
2 pimentas malaguetas em rodelinhas
2 xícaras (chá) de iogurte natural
1 colher (sopa) de óleo
Sal a gosto

1 colher (chá )de sementes de mostarda inteiras
1 pimenta vermelha
Folhas de curry

Coloque as sementes de mostarda e de pimenta em uma frigideira vazia e leve ao fogo para aquecerem. A seguir, moa as sementes até virarem pó. Aqueça um pouco de óleo e frite as rodelinhas de quiabo. Quando corarem, coloque em papel absorvente e deixe descobertas.

No processador, misture o coco, o iogurte e a pimenta malagueta. Em uma panelinha, fogo baixo, aqueça 1/2 colher (sopa) de óleo e coloque a colher de (chá) de sementes de mostarda. Quando pipocarem, adicione as folhas de curry, a pimenta seca e a mistura de sementes em pó. Mexa bem. Acrescente a mistura de iogurte e sal. Após 2 ou 3 min, desligue o fogo. Não é para ferver. Deixe descansar um tempinho para tomar gosto. Antes de servir, acrescente as rodelinhas de quiabo.

Poha com Lentilhas e Ervilhas

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O post de Bia sobre flocos de feijão, me lembrou desses flocos de arroz pré-cozido e prensado, muito consumidos pelos indianos. Segundo Dona Savatri, minha mentora nessa versão, as preparações com poha são geralmente servidas no café-da-manhã e, às vezes, como lanche. Ela explicou que é alérgica a amendoim e por isso, prefere as ervilhas. Para dar uma cor mais amarelinha, aumenta-se a quantidade de açafrão-da-terra. Eu gostei tanto assim que não mudei.

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Poha com Lentilhas e Ervilhas

Folhas de curry
2 xícaras de poha (flocos de arroz)
2 colheres (chá) de sementes de mostarda preta
1 colher (chá) de semente de cominho, inteiras
1 cebola picada
2 pimentas malaguetas picadas
1 colher (chá) de gengibre ralado
1 colher (chá) de polpa de tamarindo (dissolvida em 1/2 xícara de água), ou suco de limão
1 colher (chá) de sementes de gergelim (opcional)
1 colher (sopa) de lentilhas alaranjadas cruas
1/4 colher (chá) açafrão-da-terra
1/8 colher (chá) de
assafétida (opcional)
1 xícara (chá) de ervilhas frescas ou amendoim torrado
Sal a gosto

Lave os flocos de arroz em bastante água. Ponha em um escorredor e reserve. Aqueça um pouco de óleo e coloque as sementes de mostarda, de cominho, e as lentilhas. Mexa freqüentemente, quando pipocarem acrescente as folhas de curry e sementes de gergelim. Logo depois, a cebola. Deixe dourar. Adicione o gengibre ralado e a pimenta malagueta. Mexa bem e agregue a assafétida, o açafrão-da-terra e sal. Misture bem. Coloque os flocos de arroz e as ervilhas, mexa e acrescente a polpa de tamarindo dissolvida. Tampe e deixe em fogo baixo por 1 ou 2 min. Sirva.

Bolo de Maçã e Canela

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Outono é tempo de maçãs e de canela. Aqui, as maçãs são abundantes como bananas no Brasil. Há inúmeros tipos e variedades. Nessa época do ano, o consumo de canela também aumenta consideravelmente. Todos a preparar iguarias perfumadas.

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Como não gostamos das famosas "apple pies", tento aproveitar a safra de outras formas. Essa receita me pareceu ótima para o café-da-manhã de domingo. É um bolo muito gostoso embora menos leve, desses que chamam de "pão rápido". Eu preferi excluir o sal e só usei farinha comum. A maçã verde é melhor porque tem menos líquido e fica mais firme.

Enquanto Dada e pisqüilinha dormiram até tarde, eu preparei o bolo e tomei minha xícara de café folheando os catálogos de Natal.

Bolo de Maçãs

Farofinha

1/3 xícara (chá) de farinha de trigo
1/4 xícara (chá) de açúcar mascavo
3/4 colher (chá) de canela
1/8 colher (chá) de sal
1/4 xícara (chá) de nozes torradas e picadas (opcional)
1 colher (sopa) de suco de maçã
1 colher (sopa) de óleo ou manteiga derretida

Bolo

3 claras de ovos
1/4 colher (chá) de cremor tártaro
1 xícara (chá) de açúcar granulado
2 1/4 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 colheres (chá) de fermento p/ bolo
1 colher (chá) de bicarbonato de sódio
1 colher (chá) de canela
1/2 colher (chá) de sal
1 1/2 xícara (chá) de maçãs verdes, descascadas e picadas
1 xícara (chá) de buttermilk
3 colheres (sopa) de óleo ou manteiga derretida
1 colher (chá) de baunilha

Preaqueça o forno a 180. Prepare a farofinha misturando os ingredientes com um garfo e por último o suco. Vá acrescentado aos poucos e use somente a quantidade suficiente para umedecer a farofa. Talvez não precise usar todo.
Bata as claras em ponto de neve e acrescente o cremor tártaro. Bata até que fiquem firmes. Aos poucos, acrescente 1/2 xícara (chá) de açúcar e continue batendo até ponto de neve dura.

Em uma tigela, ponha a farinha, o restante do açúcar, o fermento, o bicarbonato, a canela e o sal. Em outra, m
isture o buttermilk, o óleo e a baunilha e adicione a mistura de ingredientes secos aos poucos. Não mexa demais, só até incorporar. Acrescente as maçãs e metade das claras batidas. Vá incorporando devagar com uma espátula, sem mexer bruscamente. Em seguida, distribua a massa entre duas formas de bolo inglês untadas e polvilhadas com farinha. Espalhe a farofinha por cima e leve ao forno por 40 ou 50 minutos. Faça o teste do palito, levando em consideração os pedacinhos de maçã no meio. Retire do forno e coloque na grade para esfriar por 10 min antes de desenformar.

Channa Masala

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Minha mãe sempre diz que grão-de-bico é como amendoim cozido, difícil conseguir parar de comer. A grande maioria das pessoas aqui prefere utilizar o produto enlatado, mas eu acho o sabor e a textura bem diferentes. Nada como o natural.

Essa versão de channa masala é muito gostosa. Quando participei de um curso de culinária asiática, aprendi a receita. O tradicional é que seja picante, mas a quantidade de condimentos e especiarias pode ser ajustada conforme o gosto pessoal. O gengibre congelado fica melhor para ralar.

Channa Masala

1 colher (sopa) de óleo
1 colher (chá) sementes de mostarda preta
1 cebola média picada
3 dentes de alho, picados e amassados
1 colher (chá) de gengibre fresco ralado
1 tomate passado no processador ou liquidificador
1/2 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma)
2 colheres (chá) de cominho em pó
1 pitadinha de noz-moscada
1/8 colher (chá) de canela em pó
1 1/2 colher (chá) de sementes de coentro moídas
1/2 colher (chá ) de pimenta vermelha em pó
3 xícaras (chá) de grão-de-bico cozido em água e sal
Folhas de curry (opcional)
Suco de limão
Sal

Aqueça o óleo e coloque as sementes de mostarda. Quando estalarem, acrescente as folhas de curry e a cebola picada. Deixe dourar completamente. Quanto mais melhor. Acrescente o alho e deixe dourar também. Coloque o gengibre ralado e, logo a seguir, as especiarias. Mexa bem, em fogo baixo, até que fiquem bem aromáticas. Coloque o tomate processado. Mexa e deixe evaporar todo o líquido. Retire do fogo e deixe esfriar um pouco. Coloque a mistura refogada de especiarias, 1/2 xícara de grão-de-bico e um pouco de água do cozimento em um copo de liqüidificador usado só para temperos. Outra alternativa seria um mixer de imersão. Bata e misture ao restante dos grãos-de-bico inteiros. Acrescente sal, suco de limão a gosto e leve ao fogo novamente para engrossar. Sirva com chapatis ou arroz basmati.

Dia Mundial do Macarrão

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Antes de receber o convite de Verena para comemorar o Dia Mundial do Macarrão, eu nem sabia que a data existia, mas qualquer desculpa para comer massa é sempre bem-vinda.

Pappardelle com Brócolis e Presunto de Parma

Macarrão tipo pappardelle
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
4 dentes de alho picados e amassados
1 cebola média picada
100 g de presunto tipo parma fatiado fino, picado
1 colher (chá) de sementes de erva-doce esmagadas
1/4 colher (chá) de pimenta calabresa em flocos
1 maço de brócolis ramoso
1 xícara (chá) de queijo parmegiano-reggiano ralado
1/2 xícara (chá) de pinhões (pinoles) torrados

Aqueça a água para cozinhar o macarrão. Quando estiver fervendo, coloque o brócolis primeiro para pre-cozinhar. Retire após alguns segundos e reserve. Prossiga cozinhando o macarrão. Em outra panela, aqueça o azeite de oliva e coloque as sementes de erva-doce. Em seguida, refogue o alho. Quando começar a dourar, junte a cebola. Deixe amaciar e acrescente o presunto, mexendo freqüentemente por uns 2 ou 3 min. Adicione a pimenta calabresa e o brócolis pré-cozido. Mexa bem. Acrescente sal e pimenta-do-reino.

Escorra a massa, reservando um pouco da água do cozimento. Em fogo baixo, misture a massa ao brocoli e acrescente algumas colheradas de água para umedecer, se necessário. Acrescente o queijo ralado, os pinhões (pinoles). Sirva imediatamente
Adaptação da Revista Bon Apettit


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I didn't know there was such a thing as a World Pasta Day until I got Verena's invitation to join the celebration. Well, since any excuse to eat pasta is more than welcome, there you have it.

Pappardelle with prosciutto and brocolli rabe

Pappardelle pasta
2 tablespoons extra-virgin olive oil
4 garlic cloves, flattened
1 medium onion, chopped
100 g thinly sliced prosciutto, chopped
1 teaspoon fennel seeds, crushed
1/4 teaspoon dried crushed red pepper
1 large bunch broccoli rabe
1/2 cup pine nuts, toasted
1 cup freshly grated Parmegiano-Reggiano

Pre-cook broccoli rabe in the water that will be used for the pasta. Reserve. Start cooking pasta. In the meantime, heat oil in a skillet over medium-high heat. Add fennel seeds and then garlic. Cook, stirring frequently, until lightly golden. Mix in onion and sauté until translucent. Toss prosciutto and stir until it starts to shrink and/or brown. Add dried crushed red pepper, then pre-cooked broccoli rabe. Season to taste with salt and pepper. Drain pasta, reserving some of the cooking liquid. Combine pasta and broccoli rabe mix over low heat. If necessary, add reserved cooking liquid by tablespoonfuls to moisten. Sprinkle cheese, pine nuts and serve.
Adapted from Bon Apettit

Pao Bhaji

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Pao/pau/pav (do português "pão") bhaji é um purê de verduras bem picante, servido com pão, introduzido na Índia pelos portugueses. As verduras utilizadas na preparação do bhaji (o purê) variam conforme o gosto e até princípios religiosos. Os adeptos do jainismo, por exemplo, não usam raízes nem tubérculos, ou seja, nada que cresce embaixo da terra. Algumas pessoas acrescentam purê de lentilha ou feijão para aumentar o valor protéico.

Além dos condimentos tradicionais, minhas amigas indianas fazem uso da mistura comercializada, ou pao bhaji masala, que dá o sabor característico ao prato de forma fácil, mas há quem prepare em casa. Se alguém tiver interesse, postarei a receita depois.

Pao Bhaji

1 cebola picada
1 dente de alho
1/4 de pimentão picado
1 tomate sem pele e sem sementes picado
2 1/2 xícaras de verduras picadas (vagem, cenouras, couve-flor, batatas, etc.)
1/2 xícara de ervilhas frescas
2 colheres (chá) de masala para pao bhaji
1 colher (chá) de coentro em pó
1/2 colher (chá) de cominho
1 colher (chá) de pimenta vermelha em pó
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma)
Sal a gosto
1/2 colher (chá) de gengibre ralado
Suco delimão a gosto

Leve as verduras ao fogo em pouca água. Deixe cozinharem até ficarem bem macios. Amasse as verduras ainda quentes com pouco de caldo, até a consistência desejada. Aqueça um pouco de óleo e refogue o alho, depois acrescente a cebola e deixe dourar. Adicione o gengibre, o pimentão e o tomate. Deixe refogarem bem até desmancharem, formando uma pasta. Agregue as especiarias e mexa bem por 2 min. Misture o purê de verduras e deixe cozinhar um pouco mais até encorpar. Acrescente suco de limão. Retire do fogo e sirva com cebolas e folhas de coentro picadas.

Corte os pães ao meio, passe manteiga e aqueça em uma frigideira ou chapa.

Pão do Q'Sopa

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Q'Sopa era um restaurante em Salvador, nem sei se ainda existe. Ficava no Politeama de Cima, perto do Forte de São Pedro, bem no centro da cidade. Só abria de tardinha e como o nome já diz, só tinha sopa. Dentre os mais diversos e deliciosos tipos servidos, havia sempre a sopa do dia, que trazia como acompanhamento um pãozinho moreninho, quentinho, tão macio e fofinho, que a gente nem sabia se tomava a sopa ou se comia o pão. Alguns tomavam a sopa mastigando o pão, enquanto outros molhavam o pão na sopa, valia de tudo.

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Achei uma receita de pão nova, que me lembrou dos velhos tempos e daquele restaurante. Por isso, de agora em diante, ele passa a chamar-se "Pão do Q'Sopa" e tenho dito.


Pão do Q'Sopa

1 1/4 xícara (chá) de leite morno
1 ovo batido
2 colheres (sopa) de manteiga (usei azeite de oliva)
1/4 xícara (chá) de acúçar granulado
3/4 colher (chá) de sal
3 3/4 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 colheres (chá) de fermento p/ pão
1 colher (chá) de manteiga derretida (usei azeite de oliva)

Coloque os ingredientes na panificadora, conforme as intruções do manual. Programe-a para sovar a massa. Depois de 5 minutos, adicione 1 ou 2 colheres (sopa) de água ou farinha para ajustar a consistência, se necessário. Ao final do ciclo, desinfle a massa e coloque-a em superfície untada. Divida ao meio, corte em pedaços menores e forme os pãezinhos. Ponha-os em assadeira untada. Pincele e cubra. Deixe descansar por 1 hora ou até dobrarem de volume. Asse em forno preaquecido ( 180º ou 200º C) por 10-15 minutos ou até dourarem.

Almôndegas ao Molho Rústico

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Ontem, os pais de Avery, amiga de Pisqüilinha, ligaram perguntando se podiam dar uma passadinha aqui à noite, para as meninas poderem brincar um pouquinho. Mais tarde, chegaram trazendo o jantar...

Tudo veio pronto numa cestinha de piquenique, só fizemos cozinhar o macarrão, enquanto os maridos papeavam e as meninas pintavam o sete. Acabamos por comer muito. Só Dada ignorou as almôndegas, mas adorou o molho simples e delicioso.

Molho de Tomate Rústico

1/2 xícara de (chá) azeite de oliva
1 cebola grande picada
6 dentes de alho grandes, picados e amassados
1/2 dúzia de tomates sem pele, picados e amassados
1 colher (chá) de açúcar (mais se preferir)
Pimenta-do-reino
Sal
Folhas de manjericão frescas a gosto

Aqueça o azeite doce e adicione o alho. Em seguida, coloque a cebola e deixe dourar. Junte os tomates, sal e pimenta. Deixe cozinhar por uns 15 minutos. Prove, ajuste os temperos e agregue o açúcar. Deixe cozinhar até a consistência desejada. Antes de servir, coloque o manjericão, adicione as almôndegas e deixe aquecer em fogo baixo, tampado.

Panna Cotta de Chocolate com Calda de Amaretto

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Outubro inicia oficialmente a estação do chocolate. As lojas já estão em rítmo de Natal, mas as crianças mal podem esperar pelo Halloween no final do mês. Sendo da terra do carnaval, adoro as fantasias, o faz-de-conta, dar asas à imaginação infantil e poder "ser" algo diferente. Já os outros costumes tradicionais, como as decorações fantasmagóricas e a peregrinação de porta em porta para colentar doces e chocolates, não me entusiasmam de forma alguma e por isso, não os incorporamos.

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Muito leve e refrescante. A calda de Amaretto ficou perfeita, mas quero experimentar outras.

Panna Cotta de Chocolate com Calda de Amaretto

60 g de chocolate meio amargo picado
200 ml de creme de leite fresco
100 ml leite
20 g de açúcar
7g de gelatina sem sabor
1/2 colher (chá) de baunilha

Calda
50 g de chocolate meio-amargo
1 colher (sopa) de açúcar
3 colheres (sopa) de Amaretto

Hidratar a gelatina em 50 ml de leite por 5 minutos. Misturar o creme de leite, o açúcar e restante do leite. Levar ao fogo, misturando bem até quase ferver. Retirar do fogo e adicionar o chocolate, misturando bem até dissolver. Depois que amornar, adicionar a gelatina hidratada e a baunilha. Mexer até ficar uniforme, depois coar e colocar nos vasinhos. Gelar até o dia seguinte e desenformar.

Para a calda, misturar o chocolate com açúcar e Amaretto e levar ao fogo em banho-maria até atingir a consistência desejada.
Adaptação da revista WW

Aloo Gobi com Ervilhas

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Típico da região de Punjab, no norte da Índia, aloo gobi (batatas com couve-flor) é um dos curries vegetarianos mais conhecidos. Enquanto eu adoro a variação com ervilhas (aloo gobi mutter), Dada não quer nem ouvir falar delas.

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Há muitas receitas diferentes, com ou sem cebolas, alho, tomates, coentro verde e até com assafétida, mais usada no sul do país. Muitos enfatizam que o aloo gobi tradicional deve ser seco, sem caldo e a proporção das hortaliças e especiarias também pode mudar conforme o gosto. A versão que mais nos agrada leva sementes de cominho inteiras e manga verde em pó (amchur/amchoor), que pode ser substituído por suco de limão.

Resolvi pegar o filme Driblando o Destino (Bend it like Beckham), para revermos depois do jantar. Soube que no DVD do filme há uma cena extra demonstrando a preparação do aloo gobi.

Aloo Gobi com Ervilhas

1/2 cabeça de couve-flor (raminhos separados)
2 batatas grandes cortadas em cubos grandes

1/2 xícara de ervilhas frescas ou congeladas
2 colheres (chá) de sementes de coentro em pó
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra em pó (cúrcuma)

1/4 colher (chá) de pimenta vermelha em pó (chili)
1 colher (chá) de amchoor (manga verde em pó ou suco de limão)

1/2 colher (chá) de sementes de cominho inteiras
2 pimentas malaguetas cortadas ao meio
1 1/2 colher (chá) de gengibre ralado
1 folha de louro

1 colher (sopa) de óleo
Sal a gosto

Junte o açafrão, a pimenta em pó, o coentro e o amchoor, ou suco de limão, com de água suficiente para formar uma mistura rala. Aqueça o óleo e coloque as sementes de cominho, quando começarem a estalar, adicione a pimenta malagueta e o gengibre. Em seguida, acrescente a mistura de especiarias e a folha de louro. Deixe ferver e secar um pouco e as especiarias começarem a ficar aromáticas. Adicione primeiro as batatas. Misture bem e coloque um pouquinho de água quente só para que cozinhem devagar no vaporzinho. Tampe e deixe em fogo baixo mexendo esporadicamente. Quando estiverem quase amaciando, na metade do cozimento, coloque a couve-flor, mexa, tampe e deixe cozinhar até amaciar a gosto. Antes de retirar do fogo, coloque as ervilhas, dando tempo suficiente para que cozinhem. Sirva com arroz ou chapatis.

Horchata

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Quando éramos pequenos, costumávamos beber água de arroz. Minha mãe sempre disse que os mais velhos consideravam esse hábito muito saudável. Durante a gestação com hiperemese, poucas eram as coisas que eu conseguia tolerar, entre elas água d'horchata.

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Aqui na Califórnia, não é tão comum, mas em qualquer taqueria de Chicago é possível encontrar essa bebida refrescante e deliciosa, com saborzinho de canela, que muitas vezes me servia de alívio.

Horchata

1/2 xícara (chá) de farinha de arroz (arroz inteiro, moído até virar pó)
1 xícara (chá) de amêndoas sem pele
1 pauzinho de canela
4 xícaras (chá) de água
1/2 xícara (chá) de açúcar
1/4 colher (chá) de baunilha

Junte a farinha de arroz, as amêndoas e a canela. Adicione metade da água e leve à geladeira coberto até o dia seguinte. Passe no liquidificador até ficar bem uniforme. Adicione a outra metade da água (ponha mais se preferir até atingir a consistência desejada), o restante dos ingredientes e continue a bater. Coe em peneira bem fina ou coador de pano. Sirva bem gelado ou com gelo.
Fonte: Food Network

Curry de Feijão com Espinafre e Tamarindo

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Feijão é o novo Rei da Quinzena e por coincidência, foi nosso almoço de ontem. O consumo de feijão branco não é muito comum entre a maioria dos indianos que conheço. Segundo Shoba, mãe da amiga de minha "pisqüilinha", essa variedade é mais usada pelos concanis.

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A comida concani é menos complexa pois é preparada com pouquíssimos ingredientes. Geralmente, tem um azedinho peculiar, atribuído ao tamarindo. Aqui, tenho mais facilidade de encontrar o extrato de tamarindo, mas se houver disponibilidade dele in natura, é só deixar um pedacinho de molho em água, espremer, coar e usar o líquido na preparação.

Curry de Feijão Branco com Espinafre e Tamarindo

2 xícaras (chá) de feijão branco cozido em água e sal
1/2 xícara (chá) de coco passado no liquidificador ou processador
2 colheres (chá) de pimenta vermelha em pó (chili)
1 colher (chá) de polpa ou extrato de tamarindo
4 dentes de alho
Folhas de espinafre a gosto
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma)

Deixe reduzir o caldo no final do cozimento do feijão. Acrescente o espinafre e deixe murchar cozinhando por 5 minutos. Adicione o coco, tamarindo, e chili. Aqueça o alho em óleo quente e quando começar a dourar, acrescente o açafrão-da-terra e misture ao curry. Sirva com arroz branco ou chapatis.

Chili Pasta

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Essa semana que passou foi atarefada. Minha Pisqüilinha caiu quando brincava no parque e fissurou o cotovelo. Resultado, vai ter que passar pelo menos um mês com o braço engessado. Ficamos morrendo de pena. Segundo o médico, são coisas da vida e crianças que nunca quebraram nada ou arrancaram algum pedaço daqui ou dali, não tiveram infância. Enfim...

Eu tinha planejado fazer a receita de Sylvia para usar com o pesto de sementes de abóbora, mas esqueci de comprar o pimentão vermelho. Foi aí que minha amiga Andrea disse ter visto uma idéia fantástica com chili, mas o post não trazia a receita.

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Depois de muito procurar, descobrimos outra versão que ficou bem parecida e picante.

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Massa Fresca Apimentada

1 colher (sopa) de pimenta em pó (chili ou usar somente páprica, se preferirem sem)
2 colheres (sopa) de páprica
2 1/4 xícaras de farinha de trigo
1 1/2 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de cominho em pó
1 colher (chá) de alho em pó
3 ovos
1 colher (sopa) de azeite de oliva

Misture os ovos e o azeite de oliva. Coloque os outros ingredientes do processador, ligue e agregue a mistura de ovos aos poucos pelo bocal. Deixe processar até que a massa forme uma bola e logo a seguir, coloque em superfície polvilhada com farinha e ajuste a consistência, se necessário. Enrole em filme plástico e deixe descansar no refrigerador por 1 hora antes de usar.