Grão-de-Bico com Fenogrego

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Segundo a fonte, esse curry é típico do Rajastão, maior estado da Índia. Como a safra de fenogrego já está acabando, estou aproveitando ao máximo, o quanto posso. Omiti algumas especiarias, não usei o tamarindo (Dada não gosta do azedinho) e servi com chapatis, mas fica muito bom com arroz branco.

Grão-de-Bico com Fenogrego


200 g de grão-de-bico cozido
1 colher (chá) de sementes de mostarda preta
1 colher (chá) de gengibre ralado
2 pimentas malaguetas picadas
2 xícaras (chá) de folhas de fenogrego
1/4 xícara de coentro verde picado
1 tomate grande picado
3/4 colher (chá) de cominho em pó
1/4 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma)
1/2 colher (chá) de Garam Masala
1 colher (chá) de pimenta vermelha em pó (chilli)
1/2 colher (chá) de assafétida
1 colher (sopa) de farinha de grão-de-bico
Sal a gosto

Aqueça um pouco de óleo em uma frigideira e adicione as sementes de mostarda. Quando pipocarem acrescente a pimenta malagueta picada e o gengibre ralado. Mexa bem e acrescente a assafétida. Junte as folhas de fenogrego, sal e mexa bem. Acrescente o restante dos ingredientes e deixe apurar. Por último, junte o grão-de-bico e a farinha de grão-de-bico dissolvida em um pouco de água. Se necessário, acrescente água o suficiente para amolecer bem os grãos e formar um caldo grosso.

Garam Masala

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Minha avó não acreditava em produtos industrializados e até hoje, lá em casa, costumamos comprar condimentos moídos na hora ou aqueles inteiros para moer em casa, na hora de usar. O sabor da comida é bem diferente.

Garam masala é uma combinação de especiarias, uma mistura tão comum quanto pimenta e cominho no nordeste do Brasil. Até hoje, não encontrei duas pessoas que preparassem o garam masala da mesma forma. Cada um tem uma fórmula diferente. Eu prefiro a versão simples.

Garam Masala

1 colher (chá) de cravos-da-índia inteiros
1 pauzinho de canela
1 colher (chá) de grãos de pimenta-do-reino
1 colher (chá) de sementes de cominho

Aqueça todos as especiarias numa frigideira pequena, em fogo baixo. Quando ficarem aromáticas, retire do fogo e triture imediatamente.

Atum e Azeitonas

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Ontem, usamos a última porção do atum em conserva. Enquanto o talharim cozinhava, aqueci um pouco do azeite da conserva, acrescentei alho, azeitonas, tomates, pimenta-do-reino e sal. O resultado ficou bem simples, gostoso e foi rápido. Depois, posto a receita para a massa.

Muffins de Cappuccino

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Lá pelos idos de 1901, como dizia meu avô, eu costumava trabalhar no aeroporto em Salvador. Naqueles dias, chegava cedinho e rumava para tomar café-da-manhã no restaurante do primeiro piso. Eu tinha fascinação pelo café de lá. Depois da reforma, os restaurantes mudaram e meu cappuccino se foi. Até hoje, vivo tentando re-encontrá-lo, sem êxito.

Fiz esses muffins como contribuição para um café-da-manhã beneficente. O gosto salgado do cream cheese na cobertura não me agrada, mas o pessoal daqui adora tanto essa consistência cremosa em muffins, cupcakes e bolos, que fiz assim mesmo. Pisquilinha fez questão de ajudar em tudo. Cada dia, ela fica mais jeitosa e exigente nos detalhes.


Muffins de Cappuccino

2 xícara (chá) de farinha de trigo
3/4 xícara (chá) de açúcar
2 1/2 colher (chá) de fermento p/ bolo
1/2 colher (chá) de sal (
não usei)
1 xícara (chá) de leite morno
1 colher (chá) de canela em pó
2 colher (sopa) de café solúvel de sua preferência
1/2 xícara (chá) de manteiga derretida (
usei azeite de oliva)
1 ovo
1 colher (chá) de extrato de baunilha
3/4 xícara (chá) de gotinhas de chocolate

Cobertura:
120 g de
cream cheese
1 colher (sopa) de açúcar (
aumentar se preferir mais doce)
1/2 colher (sopa) de café solúvel de sua preferência
1/2 colher (chá) de extrato de baunilha
1/4 xícara (chá) de raspas ou gotas de chocolate


Bata os ingredientes da cobertura no processador. Refrigere.

Dissolva o café no leite morno e reserve. Misture a farinha, o açúcar, o fermento e o sal (se estiver usando). Reserve. Bata a manteiga, o ovo e a baunilha. Adicione os ingredientes secos aos poucos, alternando com o café já dissolvido e frio. Por último, acrescente o chocolate.

Coloque na forma de muffin e asse em forno preaquecido (180° C) por 17-20 minutos ou até que fiquem firmes. Deixe que esfriem completamente para decorar ou sirva o creme como acompanhamento.

Tortinhas de Nozes com Chocolate e Framboesas

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Dada e Pisqüilinha ficaram empolgados com o eclipse lunar. Pena que estava um pouco nublado e frio. Não deu para observar bem. Fiz uma sobremesa diferente para a ocasião, afinal, o próximo eclipse total só acontecerá em 10 anos.

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A base de nozes pode ser preparada no dia anterior e refrigerada. O tempo no forno foi bem menor do que o estipulado na receita. É necessário prestar bem atenção. Achei que a quantidade de manteiga pode ser reduzida e da próxima vez, experimentarei com um pouquinho de azeite de oliva extra-light só para dar liga. Preferi servir em temperatura ambiente, com o chocolate meio morninho. Dada, agora, quer variar com morangos.

Tortinhas de Nozes com Chocolate e Framboesas


2 xícaras (chá) de noz-pecã
6 colheres (sopa) açúcar mascavo
1/4 colher (chá) de canela em pó
1/4 xícara (chá) de manteiga sem sal, derretida (usei menos)
3/4 xícara (chá) de creme de leite fresco
170 g de chocolate meio-amargo bem picado
Framboesas a gosto
Geléia de framboesas para o brilho (usei mel diluído)

Preaqueça o forno a 170º C. Torre as nozes e depois de frias, triture-as com o açúcar e a canela no processador. Vá juntando a manteiga derretida até começar a empelotar. Usando um pedacinho de filme plástico, pressione essa mistura nas forminhas de fundo removível. Leve ao forno e asse cerca de 15 a 30 minutos, até dourarem. Retire do forno, coloque na grade e deixe esfriar completamente nas forminhas.

Ferva o creme de leite, retire do fogo e acrescente o chocolate. Mexa bem a té dissolver e ficar macio. Coloque nas tortinhas já prontas. Disponha as framboesas nas tortinhas e pincele com a geléia aquecida ou mel diluído. Refrigere se preferir.
Fonte: Global Gourmet

Sambar

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Sambar, que rima com âmbar, é um caldo de lentilhas com especiarias e/ou verdura(s). Onipresente no cardápio indiano, é servido a qualquer hora do dia, em qualquer refeição, sendo muito comum, principalmente, no café-da-manhã.

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As vagens de moringa são favoritas no preparo do sambar, dizem que pelas propriedades nutritivas e sabor. Eu diria que mais pelo sabor, porque apesar de tornarem-se meio gelatinosas depois do cozimento, não há muito para comer. Eu adoro todo e qualquer tipo de sambar. Há variações com verduras e condimentos diferentes. As possibilidades são ilimitadas.

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Sambar

1 xícara de lentilhas amarelas
1 pedacinho de tamarindo
Verduras de sua preferência (batatas, cenouras, vagens, beringela...etc)
6-7 vagens de moringa (opcional)
1 cebola grande fatiada ou cebolinhas inteiras
1 tomate
1 colher (chá) de sementes de mostarda preta
Folhas de curry
1/2 colher (chá) de assafétida
Coentro verde picado (opcional)


Masala para Sambar


1 colher (chá) de sementes de coentro
1/2 colher (chá) de sementes de cominho
1/8 colher (chá) de sementes de fenogrego
4-5 grãos de pimenta-do-reino
1/8 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma)
3 pimentas vermelhas secas

Cozinhe as lentilhas em água e junte o pedacinho de tamarindo. Quando estiverem quase prontas, acrescente as verduras e deixe que fiquem bem macias.

Nesse meio tempo, prepare a mistura de especiarias (masala). Em uma frigideira de aço inoxidável, junte todos os ingredientes, exceto o açafrão-da-terra. Aqueça em fogo baixo até que fiquem aromáticos. Eu prefiro não adicionar óleo, mas há quem o faça. Retire do fogo e triture. Em seguida, acrescente o açafrão-da-terra, misturando bem. Adicione a quantidade desejada ao caldo de lentilhas e verduras. Coloque também o sal.

Aqueça um pouquinho de óleo, coloque as sementes de mostarda e espere que pipoquem. Inclua as folhas de curry e a assafétida. Misture bem e junte ao caldo. Coloque o coentro por cima, se preferir, e sirva quente com arroz branco, idlis ou dosas.
Fonte: Dalitoy

Gelatina de Açafrão

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Resolvidos os problemas, cá estamos novamente. Já estava cansada de ver a mesma foto todos os dias.

Eu adoro açafrão, mas não costumo usá-lo muito por que Dada tem aversão ao sabor dessa especiaria. Ele não suporta nem a variedade espanhola que é mais suave.

Para usar gelatina comum, deve-se aquecer os ingredientes líquidos com o açafrão e depois misturá-los à gelatina em pó ou folhas. As quantidades devem ser ajustadas para resultar na consistência ideal (leve, delicada e refrescante). Eu prefiro o ágar-ágar, como na receita de Pushpa, pela praticidade de poder ferver tudo junto.

Gelatina de Açafrão


1 xícara (chá) de leite
1 xícara (chá) de água
1/3 xícara (chá) de açúcar (ou a gosto)
3 colheres (chá) de ágar-ágar em pó
Açafrão a gosto

Misture o acafrão ao leite. Deixe de molho por no mínimo 30 minutos. Ferva a água, o ágar ágar e o açúcar. Em seguida, junte o leite reservado e mexa bem. Quando começar a ferver, retire do fogo e coloque nas forminhas. Refrigere até solidificar.

Paciência

Inexplicavelmente, o site de gerenciamento de fotos que eu uso bloqueou o acesso à minha conta. Creio que o problema se deva à transferência de serviços para o novo endereço. Estou agüardando para recomeçar a postar. Afinal, receitas sem fotos são como o céu sem estrelas.

Parathas de Feno-Grego

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Parathas são chapatis condimentados e/ou com recheio. Nós adoramos essa versão que vai bem com qualquer curry.

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Pisqüilinha hoje veio me auxiliar na cozinha. Primeiro, lavou e catou as folhinhas e depois, se divertiu fazendo discos de massa. No final, havia farinha por todo canto, mas a alegria dela, ajudando a preparar o jantar de Dada, me deixou incrivelmente feliz.


Paratha de Feno-grego

2 xícaras (chá) de folhas de feno-grego lavadas e catadas
2-3 xícaras de farinha para chapatis
1 colher (chá) de cominho ou garam masala
1 colher (chá) de pimenta vermelha em pó (chili)
2 colheres (chá) de azeite de oliva
Sal a gosto

Misture todos os ingredientes e, aos poucos, acrescente água morna o suficiente, até atingir a consistência de massa de modelar. Trabalhe bem a massa para que fique macia e leve, sem grudar nas mãos. Ponha em uma tigela, cubra com um pano úmido e deixe descansar por 1 hora. Divida a massa em pequenas porções, faça bolotas e forme os discos. Coloque em frigideira quente, levemente pincelada com azeite de oliva e com uma espátula, pressione levemente as extremidades e o meio. Depois de alguns segundos, vire. Se preferir, pincele os parathas prontos com azeite de oliva e deixe-os cobertos até a hora de servir.
Fonte: ZeeNews

Atum em Conserva

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Depois da badalação com as visitas, pensamos que retornaríamos ao rítmo normal, mas nem tanto. Primeiro, foi a residência do Agdá. Pisqüilinha a sonhar com um mascote, Dada querendo mais lugar para as "ferramentas" (que eu prefiro chamar de "cacarecos"), e eu desejando mais espaço na cozinha. De repente, mudamos. Em segundo lugar, uma colega entrou de licença médica inesperadamente e estou dando uma mãozinha no trabalho. Se as postagens ficarem mais espaçadas é por falta de tempo, mas estarei por aqui.

Durante a mudança, encontrei um antigo caderno de anotações. A receita do atum veio da televisão. Os frascos de vidro devem ser esterilizados e depois de pronta, a conserva deve ser refrigerada e consumida em até no máximo duas semanas. Aqui, nunca dura tanto. Eu prefiro fazer várias porções em vasilhames menores, mas como estavam todos empacotados, não tive outra alternativa. O azeite de oliva da conserva é utilizado na preparação de massas e saladas. Eu aproveito o caldo do cozimento também.

Atum em Conserva

Ferva pedaços de atum limpos em uma mistura de 80% água, 20% vinagre, folhas de louro, 1 cebola e sal a gosto. Cozinhe por uns 20 ou 40 min. (dependendo do tamanho dos pedaços e da quantidade de atum) até que mudem inteiramente de cor e fiquem firmes.

Utilizando uma pinça de cozinha, remova o atum do caldo e deixe escorrer numa grade. Depois de frio, ponha nos vasilhames próprios, esterilizados, intercalando com alguns dentes de alho e grãos de pimenta-do-reino inteiros. Coloque azeite de oliva até que o atum fique completamente submerso. Refrigere.