Risoto de Cebolas com Feta e Hortelã

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Sempre que preparo esse risoto, lembro de uma prima que detesta cebolas. A justificativa é que o cheiro e sabor pungentes da cebola são insuportáveis, mas o pior é aquele barulhinho que faz ao ser mastigada. Só de pensar, já lhe causa arrepios. Muitas pessoas sentem o mesmo e há até um blog que compartilha da mesma aversão. Para mim, é inimaginável.

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Quando preparo risotos, prefiro que o arroz fique bem macio e nunca al dente. Por isso, não me atenho muito às instruções e geralmente acrescento mais líquido do que pede a receita.

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Eu costumo guardar a casca do queijo parmesão para realçar o sabor de molhos e risotos. É só cozinhar junto e depois removê-la.

Risoto de Cebolas com Feta e Hortelã

1 colher (sopa) de óleo de oliva
3 cebolas grandes de variedade menos ácida ou doce

4 dentes de alho, picados e amassados
1-1/2 xícara de (chá) de arroz Arbório (
usei Carnaroli)
4 xícaras (chá) de caldo de verduras (acrescentei mais)
1/2 xícara (chá) de queijo feta
1/3 xícara (chá) de salsinha picada (
prefiro hortelã miúdo)
1/4 xícara (chá) de queijo parmesão ralado na hora
Pimenta-do-reino

Aqueça o óleo. Coloque o alho e depois de alguns instantes, as cebolas. Mexa de vez em quando e deixe saltear até ficarem translúcidas e bem aromáticas. Junte o arroz e mexa bem. Acrescente o caldo de verdura aos poucos, 1/2 xícara de cada vez, mexendo sempre. Deixe evaporar quase tudo para acrescentar mais. Vá acrescentando mais e mexendo até chegar no ponto desejado. Retire do fogo, acrescente o queijo feta, a salsinha ou hortelã picadinho e o queijo parmesão. Sirva com queijo feta e pimenta-do-reino por cima.
Fonte: Cooking Light

Shi Zi Tou

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Na imaginária terra de Chewandswallow, a comida caía do céu. O vento soprava trazendo panquecas, hambúrgueres e sanduíches. Sempre chovia almôndegas, variados tipos de sopas e sucos... Sem falar que, às vezes, nevava purê de batatas dentre outras tantas delícias. A vida lá era realmente uma maravilha.

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Para saber do cardápio diário, bastava ouvir a previsão do tempo.

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Mas sendo a natureza imprevisível, um dia, tudo se descontrolou. Após semanas de tempestades, enchurradas e vendavais gastronômicos, o caos se instalou por todo canto obrigando a população a fugir desesperada. Por fim, todos tiveram que recomeçar a vida alhures aprendendo a fazer compras e a preparar refeições normalmente, como todo mundo.

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Vegetarianos e veganos que me perdoem, mas eu não resisti. Essas almôndegas chinesas são apelidadas de "cabeças de leão" por causa do tamanho avantajado. A acelga refogadinha serve de juba. O mais comum é fritá-las ligeiramente e finalizar no caldo ou no mushiki, uma panelinha de bambu para o vapor. Eu prefiro colocá-las diretamente no caldo.

Shi Zi Tou

1 kg de carne moída (
porco, frango ou peru)
Alho, picado e amassado a gosto
Cebola picada a gosto
Pimenta vermelha em pó (
adição minha)
Cebolinha verde picada a gosto
Gengibre ralado a gosto
1 colher (sopa) de amido de milho
1 ovo
2 colheres (sopa) de molho de ostras
2 colheres (sopa) de molho de soja (shoyu)
Pimenta-do-reino a gosto
Sal a gosto (
se necessário)

Óleo de gergelim
Acelga ou repolho comum
Cebolas cortadas em pétalas

Aqueça um pouco de óleo e doure bem o alho e a cebola. Acrescente a pimenta vermelha se usar e retire do fogo. Depois que esfriar um pouco, misture à carne moída e aos outros ingredientes. Forme as almôndegas no tamanho desejado. Empane-as ligeiramente no amido de milho e reserve para fritá-las, cozinhá-las no vapor primeiro ou colocá-las diretamente no caldo.

Remova várias folhas inteiras de acelga ou repolho. Corte o restante em pedaços grandes e reserve. Ponha um pouco de caldo de verduras e cebolinha verde picada numa panela larga, tampe e deixe ferver. Reduza o fogo, adicione um pouquinho de molho de soja e amido de milho dissolvido em um pouco de água. Só um pouquinho para engrossar levemente. Mexa bem e coloque algumas folhas inteiras de acelga ou repolho no fundo da panela. Coloque todas as almôndegas nesse caldo sem empilhá-las e cubra com folhas inteiras de acelga ou repolho. Tampe e cozinhe por bastante tempo em fogo baixíssimo. Quanto mais tempo melhor. Observe frequentemente para que o caldo não seque.

Pouco antes de servir, aqueça um pouco de óleo de gergelim. Adicione alho picado a gosto, a cebola em pétalas e o repolho ou acelga cortada. Salteie em fogo alto por alguns minutos misturando rapidamente. Adicione molho de soja a gosto. Sirva com as almôndegas e arroz branco.
Adaptado de Recipelink

Curry de Tomates e Iogurte

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A expressão "comida de pobre" no post de Ana me fez pensar nessa velha tendência de rotular comida. Às vezes, a simples menção de determinados alimentos já desperta um ar discriminatório no rosto das pessoas. Mas afinal, o que determina a classe social da comida?

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Entre os vários grupos étnicos daqui, há aqueles que não consomem isso ou aquilo baseados em princípios religiosos, ideológicos, culturais e pessoais. No entanto, eu não percebo preconceito "social" em relação aos alimentos. Até o americano típico está cada vez mais aventureiro, incorporando idéias e hábitos diferentes para desfrutar dos benefícios de uma dieta variada e rica. Eu acredito que o valor da comida está no teor nutritivo e não no "status social" que lhe atribuem.

Curry de Tomate e Iogurte

1 colher (chá ) de sementes de mostarda preta
1 cebola média picada
2 dentes de alho, picados e amassados (
mais ou menos, como preferir)
1 colher (chá) de gengibre ralado
1 colher (chá) de açafrão-da-terra (cúrcuma)
1/2 colher (chá) de pimenta vermelha em pó
1/2 colher (chá) de cominho em pó
1 colher (chá) de açúcar (opcional)
5 tomates maduros, sem sementes, em pedaços grandes
1 pimenta malagueta
Folhas de curry (opcional)
Óleo de sua preferência
1 xícara de iogurte natural (
usei o desnatado)
Sal a gosto

Aqueça o óleo e coloque as sementes de mostarda. Assim que começarem a pipocar, adicione as folhas de curry, se tiver, e a cebola picada. Deixe dourar e coloque o alho. Quando estiver bem fritinho, coloque o gengibre. Mexa bem. Reduza o fogo e ponha o açafrão-da-terra, a pimenta vermelha e o cominho. Mexa continuamente e acrescente os tomates. Com cuidado para não amassá-los, misture bem. Coloque 1/2 xícara (chá) de água quente, o açúcar (se usar), tampe e deixe ferver por uns 10 min. Ajuste o sal e retire do fogo. Deixe esfriar e depois, aos poucos, adicione o iogurte para não talhar. Antes de servir aqueça ligeiramente sem deixar ferver. Ajuste o sal novamente e sirva acompanhado de arroz branco.
Adaptação da receita de Nigel Slater

Cuscuz Marroquino Condimentado

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Não tem nenhuma relação com a receita, mas minha vizinhaça está em polvorosa. A partir do próximo mês, é proibido jogar no lixo baterias, lâmpadas, objetos pontiagudos e cortantes. De agora em diante, esses materiais devem ser armazenados em casa e posteriormente transportados ao centro de coleta e reciclagem. Teremos duas coletas semanais e todo o lixo orgânico (incluindo caixas de pizza, pratos, filtros e toalhas de papel) deverá ser separado e depositado no contêiner especial verde.

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Para recompensar os moradores pelo apoio à conservação do meio ambiente, a prefeitura reduzirá a taxa de lixo daqueles que seguirem o novo regulamento à risca. Eu só não entendi o motivo do alvoroço. Tudo me parece muito justo e eu já comecei a me organizar.

Voltando à receita, reduzi um pouco a quantidade de líquido, porque prefiro o cuscuz mais sequinho.

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O cuscuz integral é mais escurinho e granulado que o tradicional.

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Cuscuz Condimentado

1 colher (sopa) de azeite de oliva
1 cebola média fatiada
3 dentes de alho, picados e amassados
1 colher (sopa) de Ras el hanout
Sal a gosto
3 xícaras (chá) de caldo de verduras
1 cenoura cortada em cubos
2 abobrinhas médias em cubos
1 1/2 xícara (chá) de grão-de-bico cozido
2 tomates médios em cubos
1 colher (sopa) de salsinha picada
2 xícaras (chá) de cuscuz marroquino (uso o integral)
Cascas de limão em conserva picadas ( usei esse daqui)

Aqueça o azeite de oliva e acrescente a cebola. Quando ficar transparente, acrescente o alho. Em seguida, junte o ras el ranout e mexa bem. Adicione o caldo, sal e as verduras. Deixe cozinhar até que fiquem macias. Acrescente o grão-de-bico, os tomates e a salsinha. Cozinhe por mais 5 minutos. Ponha o cuscuz e as cascas de limão em conserva picadas, mexa rapidamente, cubra e desligue o fogo. Aquarde 5 minutos, mexa com um garfo para ficar soltinho, tomando cuidado para não esmagar as verduras. cubra novamente e deixe descansar algum tempo. Se preferir, cozinhe o couscous separadamente e sirva as verduras com o caldo por cima.
Adaptado de: Sunset Magazine

Bolo de Pistaches

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Com o início das aulas na semana que vem, as lojas estão abarrotadas de gente comprando material escolar. É o primeiro sinal do fim de verão. As cores mudando em toda parte e os produtos de outono nas prateleiras. Até a temática do Halloween já está aparecendo. Daqui a pouco é Natal.

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Esse bolo é irresistível. Leve, perfumado e saboroso. Da próxima vez, experimentarei com amendoim ou alguma noz. Tenho certeza que apesar de calórico, deve fica ainda mais rico e pomposo com manteiga.

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Preparei somente meia receita usando três ovos. Não usei o corante sugerido na receita original e decidi acrescentar 1 colher (chá) de fermento para garantir o crescimento. Achei meio doce, mas Dada não teve do que reclamar.

Bolo de Pistaches


230 g de manteiga sem sal em temperatura ambiente (
usei azeite de oliva)
350 g de açúcar
5 ovos em temperatura ambiente
170 g de farinha de trigo
1 pitada de sal (
não usei)
1 xícara (chá) de pistaches bem triturados (
Levar ao forno (180º C) por 10 minutos e moer depois de frios)
1 colher (sopa) de extrato de baunilha
1 xícara (chá) de pistaches inteiros ou quebrados grosseiramente

Preaqueça o forno 160° C. Unte bem uma forma redonda média ou duas de bolo inglês e polvilhe com farinha de trigo. Reserve. Peneire a farinha de trigo.

Bata a manteiga e o açúcar por cerca de 10 min até formar um creme esbranquiçado e leve. Adicione os primeiros quatro ovos, um de cada vez, batendo bem depois de cada adição. Ponha a baunilha e continue batendo. Acrescente a farinha peneirada, o sal (se usar) e os pistaches triturados. Mexa até a farinha desaparecer. Junte o último ovo e misture só para incorporar. Por último junte os pistaches inteiros (ou quebrados). Coloque na(s) forma(s) preparada(s). Leve ao forno por 1 hora ou até dourar bem. Aguarde 10 min para desenformar. É preciso cuidado para evitar que quebre.
Adaptado de : Just Baking

Sonoma

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Como foi impossível passar São João no Brasil, Dada propôs um passeio no condado de Sonoma. A idéia era ficar longe de telefones, computadores, televisão e máquinas fotográficas (imaginem!!!). Queríamos desfrutar ao máximo a quietude, a natureza e o tempo juntos.

Iniciamos as "férias" em Bodega Bay, cenário do filme Os Pássaros, de Hitchcock. É um lugar calmo e afastado, ideal para descansar. Não conseguimos achar nenhuma conchinha na praia, mas avistamos uma bandeira do Brasil e descobrimos uma pousada brasileira. Anotamos para a próxima vez.

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No nosso aniversário de casamento, amanhecemos na cidade de Santa Rosa. O pessoal do hotel nos surpreendeu com um café-da-manhã especial.

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Quase toda a programação da viagem foi inspirada em Pisquilinha. Ela ficou nas núvens quando passamos alguns dias numa reserva animal.

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Eles têm cabanas com estrutura de madeira e paredes de lona, como tendas.

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Há toda uma estrutura de hotel em estilo rústico e africano.

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Durante o safari, minha Pisquila ficou triste por que não tinha altura para sentar na parte de cima do jipe.

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Segundo ela, era o lugar perfeito para fazer "cosquinhas" na cabeça da girafa.

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No fim do dia, após o jantar, tostamos marshmallows, observamos a lua e escutamos os grilos até tarde.

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Antes de voltar para casa, paramos para ver o geyser em Calistoga.